Segunda feira, 7 de agosto, foi dia do 128.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal. O dia ficou marcado com cerimónia simples de atribuição de algumas condecorações e posterior convívio entre diretores, bombeiros, familiares e convidados.
O concelho do Sabugal esteve representado por dois elementos – Ricardo Teixeira (BVS) e Luís Costa (GNR) – na Força Conjunta enviada para a ajuda portuguesa aos fogos do Canadá. Em entrevista ficámos a saber como o oficial bombeiro Ricardo Teixeira dos Bombeiros Voluntários do Sabugal «viveu» a experiência em terras canadianas.
Discordar da reorganização da estrutura da ANEPC é legítimo. Querer revertê-la é utopia. Seria como se os Bombeiros decidissem sobre uma Instituição da qual aceitaram a subalternização. É mais um «tiro nos pés» na caminhada para a subalternização total.
Claro que a Liga dos Bombeiros de Portugal (LBP) sabe que não vai retroceder as decisões tomadas e que em 1 de janeiro de 2023 os CB’s, e por consequência as Associações, vão passar a reportar ao comando sub-regional da Comunidade Intermunicipal em que se inserem, única forma de serem financiados. A questão que a LBP quer pôr em cima da mesa, e bem, é mais abrangente. É dizer à tutela que, como os restantes agentes de proteção civil (GNR, ICNF, etc.), queremos manter a organização que temos e sempre tivemos e, para isso, necessitamos de um Comando próprio.
E assim continuariam os tempos, decorrendo calma e serenamente, não fosse a situação financeira das Associações estar cada vez mais degradada, fruto da conjuntura mas e também muito, fruto do subfinanciamento que o Estado dedica aos Corpos de Bombeiros, completado com financiamentos municipais e receitas próprias das Associações que na situação atual não chegam para as encomendas.
Ler MaisOu a ANEPC-Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil já considera os Corpos de Bombeiros órgãos seus ou os Bombeiros estão de fora. Sou mais pela segunda hipótese, tendo em consideração que a Resolução do Conselho de Ministros n.º 45-A/2020 atribui aos Bombeiros o papel de proteção e socorro de pessoas. Seja uma ou outra hipótese não podem os bombeiros queixar-se já que apenas o ficam a dever à cultura do «cada um por si» e à subserviência da maioria dos Comandantes, aos seus Codis, na procura de um lugar na escala de CPO ou similar.
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