Nota prévia: este puzzle de imagens sobre a minha aldeia é uma pequena mostra que visa retratar duma forma subjectiva sem atender aos gostos ou estilo de ninguém senão o meu. Tem por fim fazer um repositório do mundo passado e irrepetível…
Ler MaisO castelo do Sabugal pintado e cantado por Alcínio. Do alto da vistosa torre pentagonal o poeta observa os conterrâneos e as terras distantes que muitos deles procuraram, guardando sempre o castelo altaneiro como memória.
Ler MaisEsta democracia é um caldo de mil ingredientes. Este caldeirão de sopa, onde todos comem por antecipação ou omissão, é feito de todos os temperos e sabores.
Ler MaisAlcino dá-nos a ler um texto repleto de metáforas e de ironias, pelo qual descreve em traços incisivos o que nos trouxe o final deste verão quente, dramático e mediático.
Ler MaisUma pintura e um poema de Alcínio, com inspiração neste verão escaldante em que a aldeia fica prenhe de gente e de euforia, mas que não são mais do que a ilusão de uma gravidez que afinal está vazia e acaba em frustração.
Ler MaisImóvel e cinzento cercado de nuvens à procura do azul do céu – assim começa o texto poético de Alcínio, onde exalta a magnanimidade do castelo do Sabugal, envolto em mistérios, testemunha de momentos de glória e vigilante do passado e do futuro das terras que domina do alto da torre de menagem.
Ler MaisEra uma vez um reino de potentados, de príncipes e principados, de barões, de associações de privilegiados, de grandes advogados em assessorias jurídicas, gestores consagrados, de juízes e magistrados jurados, de negócios e protectorados, e jornalistas especializados e que informavam aquilo a que são autorizados e que muitas vezes deviam estar calados, e chefões, de chefes e assessores, consultores, e coordenadores por todo o lado, e havia partidos onde eram abrigados, nomeados e os que ensinavam tudo, mesmo não sabendo fazer nada e os que não sabendo nada faziam tudo menos do que não sabiam.
Ler MaisSubi ao alto das torres de menagem dos nossos castelos, ao cimo das montanhas – assim começa o texto poético de Alcínio, onde se misturam sentimentos de nostalgia, revolta e inconformismo face ao estado das nossas aldeias e ao futuro que as espera.
Ler MaisUm poema de Alcínio dedicado ao saboroso bucho. Da confecção da iguaria gastronómica raiana e do seu paladar, Alcínio parte em viagem de saudade à procura das origens sentimentais, do tempo em que na aldeia se ouviam chocalhos a tilintar, rebanhos a passar, porcos a grunhir ou cabras a berrar.
Ler MaisO livro de Cavaco e as sms´s do ministro são dois factos tão graves que me levam a dizer algo sobre os mesmos.
A Confraria do Bucho Raiano vai conferir ao pintor raiano Alcínio Vicente a qualidade de Confrade Honorário, em homenagem à sua vida e obra cultural.
Por estes caminhos desertos e solitários no meio de sombras enigmáticas de luz e cor, paira algo dramático, algo fantasmagórico dum filme lunar ou o paraíso dos mortos-vivos fruto de paradoxos humanos.
Ler MaisLá está ela no cimo do monte, à sua janela, vestida de branco. De tempos a tempos vai-me acenando e cantando. Suas tranças brancas ondulam levadas pelos ventos que a forçam a rodopiar, nesta ampla janela aberta da clareira, mas permanecendo prisioneira do seu destino.
Ler MaisEra uma vez um povoado onde ao crepúsculo da noite quando os sinos batiam o toque das trindades se animava com o regresso dos carros das pachorrentas vacas com rodados de ferro e eixos de madeira que rangiam sob aperto das traituras.
Ler MaisUm poema de Alcínio sobre a sua Aldeia do Bispo, terra onde nasceu e cresceu e onde hoje vive depois de um longo período em diáspora. A aldeia deixa sentimentos vivos de amor filial, de saudade sentida, de amor eterno. A ilustrar mais uma pintura de Alcínio… um tríptico cheio de cor e de vida.
Ler MaisComeçarei por prestar homenagem ao meu amigo Alcínio Fernandes Vicente que há alguns meses abordei com uma certa timidez, pedindo-lhe para me ceder a sua bonita pintura que designou Êxodo, e que encontrara aqui nos arquivos no Capeia Arraiana, onde, regularmente escrevemos.
Ler MaisUm texto poético de Alcínio Vicente, que evoca a ribeira da aldeia, por estes dias transformada em rio, que transporta as águas da saudade de um já tempo distante no qual as vivências eram intensas.
Ler MaisUm poema de Alcínio Vicente, desta vez numa reflexão sobre os momentos conturbados que vivemos, onde emerge a indignação perante a hipocrisia de muitos.
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