Tenho o privilégio de residir numa geografia com inúmeros eventos culturais de qualidade durante o ano. Relatá-los todos seria uma tarefa muito extensa. Estava nos Encontros de Cinema no Fundão quando fui desafiado pelo Paulo Silveira – um cidadão sempre atento, interessado e que acompanha a par e passo a cultura e a história do poder democrático autárquico – para o acompanhar ao lançamento de um livro de Jorge Porfírio Nunes Branco na freguesia da Orca (Fundão).
O Escutismo foi fundado em Portugal em 1923 e, seis anos mais tarde, em 1929, nasceu aquele movimento de jovens no Fundão. A publicação «Flor de Liz», órgão oficial do Corpo Nacional de Scouts, publica o seguinte texto: «São criados os Grupos n.º 51 e 53, com os patronos de São João de Deus e Nuno Álvares Pereira. Do Grupo 51 são designados os respetivos chefes, Rui Brás Pinto, Padre Gustavo de Almeida e do Grupo 53, João Paulo Fino, Padre João Paulo Fino e António Peixoto Barata.» Perante estes dados históricos o Escutismo existe no Fundão há noventa e cinco anos.
O livro «No Seminário Maior» da autoria do escritor sabugalense Joaquim Tenreira Martins vai ser apresentado na Biblioteca Eduardo Lourenço, na Guarda e na Biblioteca Eugénio de Andrade, no Fundão.
«Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce» é um dos mais célebres poemas de Fernando Pessoa. Há vinte e cinco anos, uma mulher, Rosária Janeira, natural do Castelejo, concretizou o sonho da construção e inauguração, na sua freguesia, do Centro de Dia Santa Luzia.