O Panafricanismo é um movimento nascido de descendentes de escravos, principalmente norte-americanos, tendo em 1919, conseguido organizar o seu primeiro congresso.
Em Angola o dia do herói nacional é a data de nascimento do Dr. Agostinho Neto. Neste ano, se fosse vivo, faria 101 anos.
Sendo estrangeiro, sinto mais liberdade e isenção, para poder estudar a evoluir do pensamento, neste caso da História de Angola e de Africa. Estamos a caminho dos cinquenta anos da libertação da Angola, não esquecendo que após a Segunda Guerra Mundial, centenas de países também foram libertados pelas potências coloniais da época, tornando por isso, para um estrangeiro, um facto normal e até salutar.
No passado dia 17 de Setembro, faria 100 anos António de Agostinho Neto. Foi político, mas também escritor. E é nessa vertente que irei falar porque de facto, usou a palavra escrita como forma de manifestar o seu desagrado como se vivia em Angola, principalmente nas décadas de 40 e 50.
A crónica de hoje foi inspirada no poema, de 1949, do Dr. António Agostinho Neto intitulado «Sábado nos Musseques», que retrata uma vivência única de quem mais sofre. A mãe africana, tantas vezes abandonada por homens irresponsáveis com filhos para educar e alimentar, nem sabe como contar o tempo de amargura, sem deixar de sorrir quem a visita.
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