A AENEBEIRA-Associação Empresarial do Nordeste da Beira organiza no Pavilhão Multiusos de Trancoso nos dois primeiros fins-de-semana de Março a X edição da Feira do Fumeiro, dos Sabores e do Artesanato do Nordeste da Beira.
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A AENEBEIRA-Associação Empresarial do Nordeste da Beira organiza de 26 a 28 de Fevereiro e em 6 e 7 de Março no Pavilhão Multiusos de Trancoso a VII Feira do Fumeiro, dos Sabores e do Artesanato do Nordeste da Beira e III Festival Gastronómico «Trancoso – Gastronomia com Tradição». Ler Mais
O concelho de Trancoso engalanou-se para receber em festa sua majestades reais D. Dinis e D. Isabel de Aragão e seus séquitos, nobres e povo numa recriação do esposamento dos monarcas que aconteceu nesta cidade em 1282.
A Festa da História foi organizada em 27 e 28 de Junho pela empresa municipal Trancoso Eventos, Câmara Municipal de Trancoso e pela AENEBEIRA-Associação Empresarial do Nordeste da Beira onde não faltaram torneios de armas, a reconstituição do recrutamento de homens para a defesa do burgo, o assédio e assalto por tropas castelhanas mas também os festejos da vitoria dos trancosanos com bailias, danças e folguedos.
Pelas ruas do centro histórico, vaguearam mendigos, guerreiros, judeus e mercadores, pregoeiros, taberneiros, cavaleiros e infantes, conferindo um colorido ao perímetro amuralhado na antiga «vila» agora cidade de Bandarra.
No centro da praça, o trono real acolheu os monarcas que assistiram com todas as honrarias, à pelejas e confrontos de cristãos e mouros, a danças e bailias.
O Cortejo Régio foi o momento mais visível destas celebrações anuais que atraem forasteiros e autarcas de varias paragens que, na praça central intra-muros, assistem aos torneios de armas a cavalo, venda de escravos, investidura de novos cavaleiros e por fim o «juízo eclesiástico de heréticos e relapsos e seus castigos».
Não faltou a Ceia Medieval para Fidalgos de moa agasalho, em ambiente que fez recuar aos tempos medievais e aos odores e sabores de antanho, onde não faltaram as animações e exibições de artistas e do povo.
Trancoso fez mais uma vez jus aos seus pergaminhos de um passado glorioso que se quer projectar na modernidade do presente para construir um futuro promissor.
É, sem dúvida, mais glorioso fazer uma festa para exaltar D. Dinis e D. Isabel do que comemorar a Europa que ninguém quer.
jcl (com C.M. Trancoso)