:: :: 1996 :: :: As aventuras passaram pela Tapada de Mafra e Serra de Aire, pelas ilhas dos Açores, de volta à Serra da Malcata e a Vale de Espinho e à Cordilheira Cantábrica (Picos da Europa e Galiza) e finalmente mais uma visita ao Gerês.
Há 30 anos fui pela primeira vez aos Açores e, no país onde vivo, as pessoas conheciam estas ilhas apenas pelos boletins meteorológicos que ouviam diariamente, pelos quais são informados do tempo que é a personagem mais importante e que entra em todas as conversas a cada hora do dia. Sabiam que era nestas ilhas situadas no meio do Oceano Atlântico, entre a Europa e a América, que se faz e desfaz o tempo, sob os caprichos do designado «Anticiclone dos Açores».
Os baleeiros desapareceram há longos anos dos Açores, em cujas ilhas a caça à baleia fez parte das rotinas e foi o suporte da vida económica. O empenho dos açorianos era tal que, quando os vigias davam sinal da presença de cetáceos no mar, todo o povo se mobilizava para acorrer imediatamente à faina.
Ler MaisNa altura da Segunda Guerra Mundial o governo de Portugal temeu que houvesse uma invasão dos Açores, atendendo à localização estratégica do arquipélago, no Atlântico, a meio caminho entre a Europa e a América do Norte. Face a isso, reforçou o dispositivo militar que estava a cargo do general Ramires, então comandante em chefe das forças que guarneciam as ilhas.
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O Almanach Insulano, dedicado aos Açores e à Madeira, apresenta na sua edição de 1874 um texto de Gonçalo Rodrigues da Câmara Lima com a descrição de costumes fúnebres sui generis que aconteciam em pequenas aldeias açorianas da Ilha Terceira.
Um mergulho em finais de Outubro nas águas temperadas da Ilha de São Miguel nos Açores, o renascer das cinzas do Turismo do Interior de Portugal, os apaixonados pelos Pastéis de Belém em todo o mundo, uma distinção aos vinho 2.5 Vinhos de Belmonte e uma volta ao mundo são alguns dos temas desta semana. No Diário de Bordo é tempo de… viajar! Carpe Diem.
Ler MaisNo seguimento da minha crónica sobre sushi vos digo: sim ao #cozidodasfurnastime. Reconheço que levo ao extremo a apologia do «o que é nacional é bom». Mas não é por obrigação, por ser bonito e patriótico. Talvez seja, mas só um pouco. O que acontece é que eu acho que temos muitas coisas boas (que vão para além da gastronomia) em Portugal. Mas porque sou uma pessoa que se interessa muito por comida e anda atravessada com as modas light e os sushis vou falar-vos de uma maravilha que faz juz à fama: o cozido das furnas.
Ler MaisO Sporting Clube do Sabugal empatou a uma bola com o Sport Club Angrense, na deslocação aos Açores para a disputa de mais uma jornada do Campeonato Nacional de Seniores em Futebol.
Ler MaisJosé Couto tem 63 anos de idade e é natural da Ilha Terceira, nos Açores. É um desportista assumido com êxitos no futebol, basquetebol e andebol mas considera-se, igualmente, um grande aficionado da festa tauromáquica. Este ano é responsável, mais uma vez, pelas Festas Sanjoaninas, e resolveu incluir duas touradas com forção (à moda da raia sabugalense) nos grandes festejos da Ilha Terceira. As Câmaras Municipais do Sabugal e de Angra já acertaram todos os pormaiores…
Ler MaisA anunciada utilização do forcão nos Açores tem provocado um conjunto de reacções emotivas que me parece não nos tem permitido assumir uma atitude mais racional.
Ler MaisO «Capeia Arraiana» é Opinião Pública provocada pela edição informativa dos pensamentos de quem escolhe este espaço para dar espaço ao seu pensamento. O tema do momento anda à volta da realização de uma Capeia Arraiana nos Açores por ocasião das festas Sanjoaninas onde o religioso anda de mãos dadas, perdão, de cordas dadas com as célebres largadas das vacas. E só há duas hipóteses: os que estão a favor e os que estão contra. Os indecisos não contam para esta discussão. Após a discussão importa ficarmos todos do mesmo lado, ou seja, a agarrar ao forcão.
Ler MaisÉ um título, algo, estranho, mas é de propósito, para nos chamar a atenção. Onde é que já se viu, Açorianos a pegar ao Forcão? Com todo o respeito que nos merecem, nada temos contra os Açorianos ou outros.
Ler MaisHá várias semanas foi publicada aqui, a notícia de uma capeia com forcão na Ilha Terceira, em ocasião das festas Sanjoaninas.
Ler MaisA Comissão das Festas Sanjoaninas da Feira de São João 2009, na Ilha Terceira, nos Açores, confirmou no programa das festas uma Capeia Arraiana com forcão à moda da raia sabugalense.
As Festas da Feira de São João, na Ilha Terceira, nos Açores, vão contar este ano com uma Capeia Arraiana.
Quem o afirma é o responsável pelas festas, José Couto que, em declarações ao jornal açoriano «A União», garantiu «a presença de um forcão em duas ou três manifestações de cariz popular, concretamente, as touradas à corda na Prainha e no Porto das Pipas».
De acordo com o organizador «o forcão vai ser manejado por cerca de 30 voluntários terceirenses que irão ser treinados no seu uso por bravos do concelho do Sabugal que estarão, no dia 8 de Maio, na Praça da Toiros da Ilha Terceira para repartir conhecimentos e transmitir as instruções necessárias à boa utilização do artefacto».
A Capeia Arraiana com forcão está incluído, igualmente, no programa da Tourada de Praça para Crianças e Idosos, que inclui João Pamplona no toureio a cavalo e nas pegas os juvenis do Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense.
jcl
O jornal «A União» de Angra do Heroísmo na Ilha Terceira, nos Açores, publicou esta semana uma notícia com «pormaiores interessantes» sobre os preparativos para a Feira de São João do próximo ano. O organizador pretende introduzir o forcão raiano no programa taurino das festas.
A Terceira é a única ilha do arquipélago açoriano onde existem criações de gado bravo o que facilita a realização de dois tipos de touradas: as típicas à portuguesa numa praça ou redondel e as de cordas. Nas touradas de cordas o touro é lançado a correr pelas ruas preso a uma corda de 80 metros de comprimento que é segura na outra extremidade por seis homens que usam normalmente camisolas de linho e correm descalços ou de sapatilhas.
Mas parece que a tradição já não é o que era. O jornal angrense «A União» antecipa na edição desta semana os preparativos e o programa das Festas de São João em 2009 que estão a ser orientadas pelo açoriano José Couto.
Com a devia vénia transcrevemos algumas passagens do artigo que confirma José Couto no comando da Feira de São João 2009:
«O reconhecimento do mérito do trabalho desenvolvido pela equipa de José Couto foi fundamental para a escolha do timoneiro da Feira de São João de 2009. Pela sexta vez, José Couto vai estar encarregue de definir a filosofia, o figurino e os moldes da Festa dos Toiros nas Sanjoaninas do ano que vem. Como em equipa que ganha não se mexe, José Couto mantém unido o grupo responsável pela Feira de São João 2008, uma feira fantástica, sobretudo pela grandeza dos carteis, pela qualidade dos toureiros contratados, pelo nível de apresentação, bravura e nobreza da maioria dos exemplares dos curros saídos à arena da Praça de Toiros Ilha Terceira.
Com José Couto na liderança dos destinos da Feira de São João 2009, podem os aficionados e amantes da Festa ter a certeza de que a tauromaquia será valorizada, até na sequência do balanço feito nas páginas de A União, uma semana após o fecho das festividades. Por outro lado, nessa entrevista, José Couto propõe mudanças e alternativas para a Feira e para toda a outra vertente taurina das Sanjoaninas.
Nada está sequer esboçado, nem convém que esteja, mas um pormenor que pode vir a fazer a diferença no espectáculo da gloriosa e tradicional Espera de Gado do dia de São João, 24 de Junho, será a hipotética introdução do Forcão, engenho de raízes culturais utilizado na lide dos toiros na capeia raiana. O Forcão, de madeira, é manobrado por cerca de 30 homens. Proporciona momentos de autêntico deleite a quem vê a exibição da força e destreza dos executantes, significando para quem o manobra verdadeira prova de aficcion aos toiros.»
Sabugal e Angra do Heroismo – Tão longe e tão perto!
jcl
O escritor açoriano Cristóvão de Aguiar é homenageado hoje, sábado, 23 de Fevereiro, no Mercado Ferreira Borges na Festa do Livro. O autor da trilogia de romances «Raiz Comovida» aproveita a ocasião para apresentar o seu mais recente romance «Braço Tatuado».
Radicado há mais de duas décadas nos Açores o sabugalense António Joaquim André é o único produtor de polpa de maracujá na ilha do Pico.
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