«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
A Comissão de Utentes Contra as Portagens nas auto-estradas A25, A23 e A24 considera que os autarcas de Viseu, Aveiro e Guarda estão a fazer um «frete» ao Governo quando defendem um novo modelo de portagens. «O que devem defender não é um novo modelo de cobrança de portagens, mas sim o fim das portagens», disse à Lusa Francisco Almeida, porta-voz da comissão de utentes.
A Comissão de Utentes Contra as Portagens na A25, A24 e A23 marcou acções de protesto para os próximos dias, que passam pela circulação em massa nas vias alternativas, realizar um buzinão e recolher assinaturas para fazer chegar aos órgãos de soberania.
A comissão apelou os utentes das ex-Scut agora portajadas, para que, no dia 8 de Fevereiro, empresas e cidadãos, em determinados percursos, circulem nas «desgraçadas alternativas que o Governo deixou aos distritos de Viseu, Castelo Branco, Vila Real e Guarda».
A comissão aponta os percursos onde se deverá concentrar a circulação: Viseu – Vouzela (pelo que resta do IP5); Guarda – Belmonte (pela EN 18); Alvendre – Guarda (pelo que resta do IP5); Castelo Novo – C. Branco (pela EN 18); Régua – Vila Real (pela EM 323); Chaves – Vidago (pela EN 2); Caçador – Mangualde (pela EN 16); Viseu – Castro Daire (pela EN 2).
No dia 24 de Fevereiro o protesto será través de um buzinão a realizar na cidade de Viseu.
A 8 de Março haverá uma acção de recolha de assinaturas, nos quatro distritos envolvidos, num livro de reclamações que a Comissão de Utentes Contra as Portagens elaborará para o efeito e que será enviado ao Governo, à Assembleia da República e ao Presidente da República.
Para 8 de Abril e 8 de Maio, a Comissão promete agendar outras iniciativas de protesto.
«Não pague portagens e afirme o seu protesto» é uma das palavras de ordem da Comissão, que reafirma querer reacender a luta contra as portagens.
plb
Luís Baptista-Martins (primeiro subscritor) e Francisco Almeida (porta-voz da comissão de utentes das A23, A24 e A25) levaram à Assembleia da República uma petição com milhares de assinaturas contra a introdução de portagens nas SCUT’s da Beira Interior.
jcl
A empresa Estradas de Portugal (EP) está pronta para iniciar a cobrança de portagens nas SCUT do Algarve (A22), Beiras Litoral e Alta (A25), Beira Interior (A23) e Interior Norte (A24), assegurou ontem, 21 de Setembro, na Assembleia da República, a administradora da empresa Ana Tomaz.
A empresa aguarda apenas pela a conclusão do processo legislativo necessário para o início do pagamento, o que sucederá em breve. «Temos tudo preparado para começar com a cobrança de portagens», garantiu a administradora durante uma audição nas comissões parlamentares de Orçamento, Finanças e Administração Pública e Economia e Obras Públicas sobre uma auditoria à EP, que conclui que a empresa corre o risco de insustentabilidade financeira a partir de 2014.
A administradora informou mesmo os deputados que os veículos com matrícula estrangeira já estão a pagar portagens. «Já há cobrança de veículos com matrícula estrangeira. Já temos brigadas de fiscalização na rua, que esclarecem sobre estas matérias», assegurou Ana Tomaz.
Entretanto a comissão contra as portagens nas autoestradas A23, A24 e A25 anunciou ir desenvolver novas acções de protesto, a fim de evitar a efectiva cobrança de portagens nas auto-estradas do interior. A comissão considera que as alternativas não são viáveis, o que torna injusta a cobrança de portagens.
Para dar expressão ao protesto os jornalistas vão ser convidados para seguirem, em autocarro, um ou mais camiões pesados entre Viseu e Aveiro pela Estrada Nacional 16. «Assim ficará claro quando dizemos que não há alternativas», disse Francisco Almeida, da Comissão, numa conferência de imprensa realizada em Viseu. A comissão divulgou um modelo de carta a entregar a todas as autarquias próximas das auto-estradas, para que aprovam moções contra as portagens. Haverá ainda outras acções de protesto, como abaixo assinados, buzinões, marchas lentas e cartas individuais que os prejudicados poderão enviar ao primeiro-ministro.
plb