O Tribunal Constitucional decidiu considerar nulo o apuramento dos votos dos emigrantes do círculo da Europa nas eleições legislativas de 30 de janeiro e determinou a repetição do ato eleitoral neste círculo da emigração.

O Tribunal Constitucional decidiu considerar nulo o apuramento dos votos dos emigrantes do círculo da Europa nas eleições legislativas de 30 de janeiro e determinou a repetição do ato eleitoral neste círculo da emigração.
Seiscentos e quarenta e três (643) foi o número de votos conseguidos pela extrema direita nas últimas Eleições Legislativas de 30 de janeiro deste ano (2022) no concelho do Sabugal. Anda muita gente preocupada, e com razão. Este número – 643 – significa revolta por ver o Concelho a definhar dia após dia.
Quando este artigo sair, já sabemos quem foram os vencedores das Eleições Legislativas de 30 de Janeiro. Como sabemos, foi o Povo Português, e a Democracia, ambos representados no partido vencedor. Os vencidos têm o mesmo lugar dos vencedores, o Parlamento e a Liberdade.
O Partido Socialista venceu as eleições legislativas no concelho do Sabugal com 2523 votos (44,47%). O PSD ficou em segundo lugar com 1753 votantes (30,90%). O Chega passou a terceira força política com 643 votos (11,33%).
O Partido Socialista venceu as eleições legislativas no distrito da Guarda com 34.685 votos (45,10%) e elegeu Ana Mendes Godinho e António Monteirinho como deputados à Assembleia da República. O terceiro deputado foi eleito pelo Partido Social Democrata que recebeu 25.776 votos (33,52%). Nas 242 freguesias votaram 76.901 (52,73%) eleitores num universo de 145.852 inscritos. O PS só não ganhou em Aguiar da Beira, Mêda e Pinhel.
Neste dia de eleições legislativas, levantei-me já um pouco tarde para escrever esta crónica. Também não tenho intenção de dizer muita coisa. Já foi dito tudo, ou omitido, ou mal dito, ou sugerido, ou deturpado, ou guerreado. Agora são os eleitores que irão decidir. Isso é o que nos dizem, mas acho que será mais correcto afirmar que são os eleitores que irão sugerir quem deverá governar, mas já nem disso tenho a certeza.
A «esquerda», fruto da influência dos pequenos, subiu a remuneração mensal mínima garantida (ordenado mínimo), mas não conseguiu ainda criar condições para aumentar os restantes através do crescimento económico. Saiu nivelamento por baixo. Terá condições para alterar no futuro?
A «direita», mais pelo lado das empresas que dos trabalhadores, promete crescimento, através de incentivos e baixas de impostos. Conseguirá baixar impostos e ao mesmo tempo investir na saúde e na educação como promete?
Nas eleições do próximo dia 30 de Janeiro, em que os portugueses são chamados a escolher o futuro governo de Portugal, a grande e decisiva aposta que esse governo terá que vencer consiste em encontrar, de uma vez por todas, respostas que ponham termo à situação de estagnação económica em que o País se encontra mergulhado de há duas décadas a esta parte. (Parte 3 de 3.)