Como bem escreveu Henrique Raposo, o voto no Chega é «uma espécie de Maria da Fonte eleitoral». «Não é só um voto zangado e de protesto contra as políticas públicas do centro político» (leia-se PS). É também um voto para o qual o «centro político e mediático» deve olhar «sem ângulos cegos gerados pela ideologia».
O distrito da Guarda tem tradicionalmente dividido os seus representantes para a Assembleia da República entre o PS e o PSD. Primeiro com quatro mandatos e atualmente com três. Nas últimas eleições o Partido Socialista elegeu dois deputados e o PSD o terceiro. Em 2024 o cenário mudou, e muito, com os três lugares a serem atribuídos a diferentes forças políticas: AD (34,12%), o PS (31,86%) e o Chega (18,59%). Assim, foram eleitos Dulcineia Catarina Moura (AD), Ana Mendes Godinho (PS) e Nuno Simões de Melo (CH). No concelho do Sabugal a votação indica resultados semelhantes aos do distrito com a AD em primeiro com 31,01%, o PS muito próximo com 29,97% (menos 62 votos) e em terceiro o Chega com 23,59%. Em destaque a nível nacional a maior afluência às urnas da história da democracia portuguesa com 6.140.289 votantes (66,23%). O Capeia Arraiana publica, neste artigo, os resultados finais nas 30 freguesias do concelho do Sabugal.
Afirmou a 26 de fevereiro Pedro Nuno Santos: «Durante a última década, a pobreza foi a maior derrota do País.» Sim, é verdade. É tempo de reconhecer os erros do passado. Mas acima de tudo, é tempo de exigir que o próximo Governo, qualquer que ele seja, faça aquilo que ainda não foi feito, dando os passos que se mostrem necessários para erradicar a pobreza de cerca de dois milhões de portugueses. (Parte 2 de 2.)
A dois dias da comemoração do Dia Internacional da Mulher e a quatro de importante eleição para o Parlamento nacional a figura de Carolina Beatriz Ângelo cruza estas duas temáticas por ter sido uma importante lutadora pelos direitos das Mulheres e também a primeira mulher a votar em Portugal.
A erradicação da pobreza é um dos principais problemas estruturais da sociedade portuguesa que os nossos governantes não têm sabido resolver. De facto, não foi, não é e não será com promessas, com discursos políticos redondos, com declarações de boas intenções, ou com meros decretos publicados no Diário da República, que os governantes encontrarão as soluções concretas para responder cabalmente aos problemas reais dos portugueses. Não basta dizer, dizer, dizer… É preciso fazer. (Parte 1 de 2.)
Milhares de alunos sem professores
«Há milhares de alunos sem professores, a três meses da realização de provas de aferição e de exames nacionais. O contador de alunos com falta de professores, da plataforma sindical Fenprof, aponta para 30 mil, entre os dias 12 e 16 de fevereiro (o DN procurou esclarecimentos junto do ministério da Educação, mas não obteve resposta até ao fecho da edição). Uma “realidade preocupante” e que é um dos motivos que leva os pais do movimento PELPE a marchar este sábado, em Lisboa, para exigir uma escola pública de qualidade e a resolução imediata de “problemas graves” no setor da Educação.»
Destaque da primeira página no jornal «Diário de Notícias» no sábado, 24 de fevereiro de 2024.
«Sexo atribuído à nascença.» É nesta frase que se baseia uma Lei da Assembleia da República que obriga as escolas a garantir que as crianças, adolescentes e jovens acedam às instalações sanitárias e aos balneários das escolas, de acordo com o género com que os mesmos dizem identificar-se… (Parte 1 de 2.)
O partido «Nova Direita» fez entrar na ERC-Entidade Reguladora para a Comunicação Social uma queixa contra a RTP, TVI e SIC por estarem a bloquear o acesso à televisão dos partidos mais pequenos.
Há muitos anos, ainda no tempo da «Outra Senhora» alguém foi a um organismo público para tratar de um assunto. Ninguém lhe ligou, segunda vez, ninguém lhe ligou, à terceira vez levou no bolso da camisa uma nota que correspondia a muito dinheiro naquele tempo! Trataram-lhe tudo em meia dúzia de minutos.
A forma leviana e por vezes irresponsável como algumas figuras cimeiras da classe política deste país têm afrontado o papel que, nos termos da Constituição, cabe às instituições da Justiça apenas tem servido para alimentar a desconfiança dos cidadãos em relação ao funcionamento do Estado de Direito e para agravar a crise larvar que, gradualmente, está a corroer o regime democrático. (Parte 2 de 2.)
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
Pedro Miguel Carvalho é um advogado português de Guimarães que após ter sido condenado por todos os juízes em Portugal por ter posto um processo de racismo contra uma juíza, conseguiu que um tribunal estrangeiro fizesse justiça após quatro anos de luta e depois de ter sido condenado em Portugal a pagar oito mil euros do seu bolso ao estado português por ter posto uma juíza em tribunal.
O teatro ÁDÓQUE (Cooperativa de Trabalhadores de Teatro) foi uma companhia que esteve activa entre 1974 e 1982 funcionou num barracão no Martim Moniz em Lisboa e levou à cena peças que ficaram no imaginário do teatro em Portugal.
A forma leviana e por vezes irresponsável como algumas figuras cimeiras da classe política deste país têm afrontado o papel que, nos termos da Constituição, cabe às instituições da Justiça apenas tem servido para alimentar a desconfiança dos cidadãos em relação ao funcionamento do Estado de Direito e para agravar a crise larvar que, gradualmente, está a corroer o regime democrático. (Parte 1 de 2.)
Os partidos do sistema «perderam o chão» quando apareceram as redes socias e como forma de sobrevivência agarraram-se ao último reduto que os faz chegar a casa dos eleitores… a televisão.
A CNA-Confederação Nacional da Agricultura reuniu segunda-feira, 29 de Janeiro, a sua Direcção e o seu Conselho Nacional para analisar a situação dos agricultores portugueses na sequência dos cortes conhecidos na semana passada nas ajudas da PAC. Na reunião ficou decidido que a CNA e as suas associadas irão promover um conjunto de iniciativas regionais de protesto.
O Governo demissionário de António Costa decidiu reformular a sua imagem institucional e o símbolo que o representa nas plataformas e nos documentos oficiais. Substituiu a bandeira de Portugal por um círculo amarelo entre dois retângulos. E apagou do novo símbolo do Governo a esfera armilar e o escudo de Portugal. (Parte 2 de 2.)
Há mais de um mês que temos os partidos com representação no parlamento mais o CDS sem qualquer representação, a realizarem campanha eleitoral com horas e horas de tempo de antena, a fio, nas televisões portuguesas.
O Coliseu dos Recreios é o tema desta minha presente crónica onde resumo a história em poema desta icónica e centenária sala de espectáculos polivalente de Lisboa.