Como bem escreveu Henrique Raposo, o voto no Chega é «uma espécie de Maria da Fonte eleitoral». «Não é só um voto zangado e de protesto contra as políticas públicas do centro político» (leia-se PS). É também um voto para o qual o «centro político e mediático» deve olhar «sem ângulos cegos gerados pela ideologia».
Era Domingo de Ramos. Normalmente ia à Sé Catedral do Dundo. Na saída sempre via gente conhecida e podia durante uns instantes falar um pouco sobre temas circunstanciais. Estar longe de casa vai ficando «duro», principalmente nas épocas festivas e procurava «furar» para conhecer sempre mais alguém.
No Queimoso passarsido o Augusto Simão, que tunhe acompanharsido mês rabiscos no papeloso Capeia Arraiana, apreciarsindo-os, lançarsiu-me uno desafierno na noiena reta: «Por que nentes escrevumpes uno mintroso sobre Quadrazais? Toienes é que sunhes a pensante dedada p’ ó fazunhir.» Nentes penhando esperarsa duno desafierno daquesses, penhei sim sabunhir o que galrar senentes uno «dudez!» sim teimosa. A eureca penhou cá no baixo da muchela, sim granjeira chispa de a trazunhir ó de riba. (Carcho 1.º).
Conheci-o precisamente no dia 11 de Fevereiro de 2021. Foi uma apresentação brilhante nesse dia em que lancei com a editora angolana Massona, o meu primeiro livro de poesia, reconhecendo hoje a pobreza da arte literária que tinha. Tirou uma foto comigo, sem eu saber que ainda teve de comprar um exemplar.
Afirmou a 26 de fevereiro Pedro Nuno Santos: «Durante a última década, a pobreza foi a maior derrota do País.» Sim, é verdade. É tempo de reconhecer os erros do passado. Mas acima de tudo, é tempo de exigir que o próximo Governo, qualquer que ele seja, faça aquilo que ainda não foi feito, dando os passos que se mostrem necessários para erradicar a pobreza de cerca de dois milhões de portugueses. (Parte 2 de 2.)
No Queimoso passarsido o Augusto Simão, que tunhe acompanharsido mês rabiscos no papeloso Capeia Arraiana, apreciarsindo-os, lançarsiu-me uno desafierno na noiena reta: «Por que nentes escrevumpes uno mintroso sobre Quadrazais? Toienes é que sunhes a pensante dedada p’ ó fazunhir.» Nentes penhando esperarsa duno desafierno daquesses, penhei sim sabunhir o que galrar senentes uno «dudez!» sim teimosa. A eureca penhou cá no baixo da muchela, sim granjeira chispa de a trazunhir ó de riba.
A erradicação da pobreza é um dos principais problemas estruturais da sociedade portuguesa que os nossos governantes não têm sabido resolver. De facto, não foi, não é e não será com promessas, com discursos políticos redondos, com declarações de boas intenções, ou com meros decretos publicados no Diário da República, que os governantes encontrarão as soluções concretas para responder cabalmente aos problemas reais dos portugueses. Não basta dizer, dizer, dizer… É preciso fazer. (Parte 1 de 2.)
Há já uns tempos que nada escrevo em/ou sobre a Gíria de Quadrazais. Mas sinto o dever de continuar a preservar algo que faz parte da cultura dessa terra, lembrá-la aos mais novos, quase todos emigrados, impedindo, assim, o seu desaparecimento com o olvido da mesma.
Belo dia cheguei, de tantos anos de que me afastei, mas muito me admirei com este novo Portugal…
O ti Pepe fizera a promessa a Deus de mandar o filho para o seminário. E uma promessa é uma promessa. Mas como comprar três lençóis brancos, dois cobertores, pano cru para fazer cuecas, o algodão para a sua Conceição fazer cinco pares de meias, uma mala…. Por mais que pensasse não havia solução para arranjar dinheiro.
Na verdade, nunca acreditei que seria capaz de me libertar do estigma do embaraço da poesia. Mas o facto é que consegui e até escrevi num livrinho bem pequenino o rascunho que viria a ser publicado. O dia era triste, pese embora estivesse em Setúbal. Meu sogro estava a falecer e eu sozinho na esplanada do Allegro a transmitir sensações contrastantes de um desejo de partir e ficar.
A forma leviana e por vezes irresponsável como algumas figuras cimeiras da classe política deste país têm afrontado o papel que, nos termos da Constituição, cabe às instituições da Justiça apenas tem servido para alimentar a desconfiança dos cidadãos em relação ao funcionamento do Estado de Direito e para agravar a crise larvar que, gradualmente, está a corroer o regime democrático. (Parte 2 de 2.)
É um termo usado em missões, sejam militares ou civis, quando andamos em territórios sem logística abrangente. Numa deslocação temos de planear um conjunto de factores desde alimentação, água, medicamento, comunicações, mas também o combustível e a conservação das viaturas.
«77 anos após a sua criação o Subbuteo, futebol sobre a mesa, continua a apaixonar gerações. Este jogo é um vírus» Assim define o jornal Le Parisien a modalidade. O campeonato na região francesa de Maisons-Lafitte (Yvelines) contou com os melhores jogadores mundiais da modalidade. O campeão de França é Théo Modeste. Seria apenas mais um nome a acrescentar à lista dos melhores dos melhores. Mas este Théo é um francês muito especial…
A forma leviana e por vezes irresponsável como algumas figuras cimeiras da classe política deste país têm afrontado o papel que, nos termos da Constituição, cabe às instituições da Justiça apenas tem servido para alimentar a desconfiança dos cidadãos em relação ao funcionamento do Estado de Direito e para agravar a crise larvar que, gradualmente, está a corroer o regime democrático. (Parte 1 de 2.)
O Panafricanismo é um movimento nascido de descendentes de escravos, principalmente norte-americanos, tendo em 1919, conseguido organizar o seu primeiro congresso.
Mais de 100 dias, mais de 24 mil mortes, grande parte mulheres e crianças e nenhuma perspetiva de solução de crise é uma verdadeira sideração! É também uma tragédia para a região e para o mundo.
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
Foi a primeira vez, em quase quarentena anos de profissão, que assisti a uma campanha tão dinâmica e informal. Bem, na verdade, seria uma campanha de sensibilização para o pagamento da água. Uma luta titânica que os angolanos travam para que os sistemas de abastecimento de água sejam sustentáveis.