Vivemos no tempo e no mundo da comunicação. Bem podíamos dizer que hoje viver é comunicar. Quem não comunica não existe. As redes sociais e a blogosfera pulverizaram a nossa forma de comunicar a que uma panóplia de equipamentos de trazer por casa, e até no bolso, dão expressão. O problema agora é selecionar a boa informação, já que nem toda a comunicação que nos entra em casa e ou vemos tem qualidade.
Ler Mais
BRAVURA E ARTE
«Tratando-se de um espectáculo onde a cor e a arte, numa palavra a beleza está sempre presente, achamos que a escrita não seria suficiente para traduzir toda a sua dimensão. Costuma dizer-se que uma boa imagem vale por mil palavras. E para a melhor tradição raiana só o seu melhor fotógrafo. A prova está à vista, não precisamos de elogiar. Mais do que um texto ilustrado com belas fotos, o resultado é um livro de fotos ilustrado com texto.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
FÓIOS – CAPITAL DA RAIA
«A Capeia dos Foios realiza-se na terceira terça-feira do mês de Agosto integrada nas festas em honra do Santíssimo Sacramento. O encerro inicia-se no planalto do Lameiro, para onde os touros vêm de madrugada, e dirige-se para a aldeia pelo caminho da serra, seguindo depois pela estrada que vem da Aldeia do Bispo em direcção à praça. Como sempre, o professor Zé Manel, presidente da Junta quase uma vida, num breve discurso gritado no megafone, dirige-se à assistência: agradece aos forasteiros a visita, pede aos fojeiros que recebam bem e recomenda valentia e prudência aos que enfrentam os toiros.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
IDENTIDADE DE UM POVO (2)
«A afición das gentes de Riba Côa não fica atrás da de outras regiões onde ocorrem manifestações tauromáquicas. Pelo contrário, a sua adesão aos touros supera em muito a adesão das regiões onde se fazem touradas à portuguesa, que como se sabe têm sofrido nas últimas décadas um decréscimo de assistência. Qualquer capeia arraiana encherá todos os lugares disponíveis da praça, por maior que seja, a pontos de ser dizer na Raia que onde há cornos há gente.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
IDENTIDADE DE UM POVO (1)
«À hora da capeia todos os lugares estão preenchidos. Cada pessoa posiciona-se onde encontre sítio disponível. A afluência ultrapassa em muito a lotação das bancadas, apinhadas de gente nas posições mais caricatas. Há quem veja o espectáculo debaixo dos reboques, deitado por terra, outros permanecem durante toda a lide encalampeirados em postes de electricidade, telhados e outras estruturas. Janelas e varandas mal podem com tanta gente. Com a tourada prestes a iniciar, há ainda tempo para ajudar senhoras e crianças a subir para os tabuados e beber uns copos com os amigos, correndo-se o risco de não conseguir o melhor sítio para assistir ao primeiro touro, situação que se pode corrigir logo que alguém se levante para ir ao bar. Já que não há lugares marcados, os que vão ao bar deixam os lugares para os que deles precisam.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
Ó FORCÃO RAPAZES
«O festival Ó Forcão Rapazes realiza-se por volta do dia 20 de Agosto, no segundo ou no terceiro sábado, conforme o maior ou menor avanço do calendário. Com a Praça de Touros a regurgitar de gente, completamente esgotada por uma assistência vibrante e colorida, a rapaziada da Raia demonstra a sua raça na espera dos bravos e corpulentos touros. A lide, com duração de 15 minutos para cada equipa, é controlada pela organização. Antes do início da capeia tem lugar o espectacular desfile das equipas, marcado pelo rufar dos tambores e pelos aplausos ruidosos dos apoiantes de cada uma das equipas. No final do desfile, os grupos alinham-se em conjunto no centro da Praça, lado a lado, e escutam as palavras de circunstância e de estímulo proferidas pela entidade oficial convidada, normalmente o presidente da Câmara, representante máximo do concelho. Terminado o discurso, as equipas voltam a desfilar, desta vezpara a trincheira, onde aguardarão a sua vezde medir forças com o touro que lhes calhou em sorteio.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
FORCÃO (3)
«O forcão é empunhado por uma trintena de jovens, distribuídos pelos mais de 300 quilos de toda a estrutura. O rabiche, leme do artefacto, é operado à altura da cabeça dos rabejadores, enquanto a base se mantém pela cintura ou até mais abaixo, dependendo da forma como investem os touros. Estes, ao marrarem, por vezes levantam a cabeça (derrote), e com ela o próprio forcão, obrigando os rapazes da respectiva galha a dependurarem-se nele, fazendo peso para o baixar. Há, porém, outros que marram de cima para baixo, humilhando, podendo ainda ser bons trepadores, o que causa, por vezes, alguns embaraços aos jovens. Neste caso é preciso usar de toda a força para levantar o forcão.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
FORCÃO (2)
«Falar da capeia arraiana é falar do artefacto que a torna tão peculiar. Não é difícil, ao analisarem-se outras tauromaquias, encontrar razões para as suas diferentes formas e meios utilizados: o cavalo, os ferros, a corda, os enganos, etc. Explicam-se pela origem da própria tauromaquia, pela caça, pelos treinos de guerra, ou simplesmente pela necessidade de domínio do homem sobre as espécies bravias, com vista ao aproveitamento dos recursos que propiciam. Com o forcão tudo é diferente, não são fáceis as explicações nem descortináveis as origens. Se não oferece dúvidas a ninguém a ancestralidade das garraiadas em Riba Côa, já quanto ao uso do forcão ninguém tem certezas sobre a época do seu aparecimento. Há quem o associe a guerras passadas.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
FORCÃO (1)
«Diz Adérito Tavares que, etimologicamente, a origem do nome forcão se liga à palavra latina furca, de onde também deriva forquilha, fourchete do francês, que significa garfo. Aliás, o forcão, assemelha-se muito a uma gigantesca forquilha. Adolfo Coelho corrobora que palavras como forcado ou forcada e forquilha derivam de furca, termo latino que se referia a uma rudimentar e tosca ferramenta de madeira, com dois ou mais dentes, usada na recolha de feno e palha, também chamada forca. Joaquim Lino da Silva descreve forcada ou forcado como um grosseiro tridente feito de um ramo de carvalho ou vidoeiro a que se dá a melhor forma em verde.5 Embora este autor a mencionasse no Barroso, a ferramenta sempre existiu noutras regiões, designadamente na Beira.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
A PRAÇA
«Actualmente quase todas as freguesias da margem direita do Rio Côa, incluindo algumas anexas, possuem capeias. Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Aldeia Velha, Alfaiates, Fóios, Forcalhos, Lageosa da Raia, Ozendo e Soito participam no festival Ó Forcão, uma espécie de 1.ª divisão da capeia, como já alguém disse. A Rebolosa, que até tem praça, sente-se discriminada por não lhe ser permitido participar, uma vez que tem capeias com regularidade. A Nave, voltou à regularidade que, pelos vistos, tinha no início do século XX. Ruivós, Vale de Espinho, Vale das Éguas, Badamalos, Seixo do Côa (margem esquerda) e até o Sabugal organizam garraiadas, capeias noturnas ou capeias diurnas de forma intermitente.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
ENCERRO
«Entre a poeira ao longe despontam as varas dos cavaleiros e, logo no meio do turbilhão, o sobe e desce dos vultos em corrida encrespada, enquanto um rio de poeira acompanha a turba ao longo do caminho. Depressa a cavalgada se aproxima em crescendo ruidoso e passa em grande velocidade sob a muita algazarra de participantes e assistentes. À frente vão os cavaleiros mais experientes, abrindo caminho como batedores, e logo a seguir os cabrestos com enormes chocalhos servindo de chamariz aos seis lustrosos touros pretos, que, misturados no turbilhão, mal se apercebem do que se passa em redor. Só contei quatro – diz um sujeito atrás de nós. Iam mais dois amarelos junto aos cavalos – contrapõe prontamente outro dos presentes. Atrás, vêem-se agora dezenas de cavaleiros e algumas amazonas e, de seguida, a enorme procissão de peões, carros e motos vai engrossando até desembocar na praça. No meio da confusão, os cães ladram de excitação.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
MORDOMOS
«Sem organizadores não haveria festas ou outros eventos sociais. É às comissões também designadas por mordomias, que competem os preparativos, e as tarefas inerentes aos festejos. A escolha dos futuros mordomos é da responsabilidade dos mordomos cessantes. A nomeação dos seus substitutos é a derradeira acção da comissão. Em princípio, cada elemento escolhe o seu sucessor sem precisar de o consultar; mas o normal é que o consulte previamente para indagar da sua vontade em aceitar. A escolha sigilosa significa quase sempre intenção de castigar alguém que criticou ostensivamente a comissão anterior. A nomeação é, por regra, feita publicamente na igreja ou numa pausa do baile. Normalmente nunca se repetem as pessoas, uma vez que se trata de uma festa que exige muito trabalho, responsabilidade e dinheiro.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
CAVALOS… CAVALOS… CAVALOS
«Onde existem touros há geralmente cavalos, como acontece em Riba-Côa. Frequentemente aponta-se como origem das capeias arraianas a tradicional existência de gado na Genestosa espanhola; mas a verdade é que a presença de gado bovino e equino em Riba-Côa é ancestral, como prova o foral leonês de Alfaiates, que sobre o assunto tem variadíssimos preceitos legais. Aí se diz, por exemplo, que um guardador de gado recebia por cada quatro éguas guardadas um morabitino; os proprietários de mais de 25 vacas teriam de as registar, e para as vistorias do concelho teriam que disponibilizar um cavaleiro.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
O CULTO RAIANO DO CAVALO
«Nos últimos anos tornaram-se habituais os encontros equestres na região, realizados sobre a forma de passeios. Em Aldeia do Bispo, no tradicional passeio que ocorre antes da capeia, vêem-se agora dezenas de cavaleiros, que dão mote ao próprio cartaz. Mas onde os raianos demonstram a sua grande afeição pelos cavalos é no encerro dos touros, onde chegam a juntar-se mais de uma centena. Dá gosto vê-los, bem arreados, pêlo lustroso, crinas e caudas aparadas e penteadas, aqui e ali tranças e laços, alguns efectuando acrobacias e passos artísticos à voz do cavaleiro. Nas aldeias raianas da capeia, os cavalos são às centenas, muito por causa dos encerros. Alguns são apenas montados no dia da capeia.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
A CULTURA DO TOURO
«A força, poder e coragem que emanam do touro valeram-lhe o respeito e admiração do homem, que em alguns casos o considera como representativo de um ser superior. O poder reprodutivo, a virilidade, a luta incessante, investindo até à morte contra o inimigo, originaram mitos sagrados que perpassam em alguns livros da Bíblia: símbolo de fertilidade, invencibilidade, chefia e poder de destruição1. Acreditava-se que era nos chifres que o touro concentrava a força da vida, razão para neles se amarrarem os arados que deviam semear as terras.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
A CULTURA DO TOURO
«A força, poder e coragem que emanam do touro valeram-lhe o respeito e admiração do homem, que em alguns casos o considera como representativo de um ser superior. O poder reprodutivo, a virilidade, a luta incessante, investindo até à morte contra o inimigo, originaram mitos sagrados que perpassam em alguns livros da Bíblia: símbolo de fertilidade, invencibilidade, chefia e poder de destruição1. Acreditava-se que era nos chifres que o touro concentrava a força da vida, razão para neles se amarrarem os arados que deviam semear as terras.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
A ESCOLHA DOS TOIROS
«Quando está no seu meio natural, rodeado pelos da sua espécie, o touro não demonstra o comportamento agressivo que apresenta na praça. É para recriar o ambiente de manada, em que o touro se sente mais tranquilo, que se usam cabrestos8 para o conduzir nos encerros e para o retirar da arena, depois da lide. Quando está isolado, é estimulado a investir, não só contra pessoas e animais, como contra qualquer objecto, ainda que movido pelo vento.»
Clique nas imagens para ampliar |
Textos de António Cabanas e Fotos de Joaquim Tomé (Tutatux) retirados do livro «Forcão – Capeia Arraiana»
jcl
O Verão vai quase a meio, quente impiedoso, a pedir sombra e locais frescos com água por perto. Logo, logo, virá o mês de Agosto, o mês dos emigrantes e mês de todas as festas. Por aqui não há terra que a não tenha, com mais ou menos pompa, com mais ou menos desassossego.

Sempre fui um adepto convicto do utilizador pagador, não apenas nas portagens, mas na generalidade dos bens públicos. Fosse essa prática habitual talvez se pagasse menos por cada bem ou serviço, não estaria o património tão abandonado e os espaços de lazer tão mal cuidados. Naturalmente, haverá sempre que ressalvar as situações excepcionais em que o indivíduo não possa ou não deva pagar, como a invalidez, a deficiência, a velhice, a pobreza ou que quer que impute à restante comunidade o dever de pagar por si.

No que respeita a auto-estradas, os sucessivos governos criaram nos portugueses a ilusão que era possível manter tais equipamentos de forma gratuita e com isso nos confundiram anos a fio. A confusão iniciou-se com a famosa via cavaquista do Infante, a começar na fronteira e terminar perto de Boliqueime, terra do seu autor. Foi a primeira borla. A desculpa até era convincente: a CEE é que pagara a construção e não autorizava que aquela via fosse portajada. A seguir vieram os planos rodoviários nacionais que ainda hoje estão por cumprir, mas avançaram as Crils, as Crels e as Vcis, os ICs e os Ips, muitos à volta de Lisboa, outros em redor do Porto. Depois um primeiro-ministro que «não esquecia o Interior», após muitas outras auto-estradas no litoral, lá fez a primeira scut do Interior, a passar naturalmente na sua terra! Nada de novo a não ser a fabulosa invenção de fazer obras sem dinheiro. O país encheu-se de auto-estradas, mais nuns sítios que noutros, em alguns casos aos pares, e noutros em triunvirato, sem outro critério além do peso político do território onde se construíam.
Estas e outras ilusões que custaram muitos milhões ao erário público, despejados à pazada no litoral, impediram que algumas migalhas caíssem em territórios deprimidos. E não foram apenas os pequenos municípios que ficaram a ver navios, há também capitais de distrito que ficaram encravadas, como Bragança ou Portalegre, por exemplo.
Como não há almoços grátis, não se paga em portagens, paga-se em impostos!
Bem alertaram os pregadores do deserto para a factura que havia de vir, em duplicado, cara demais, talvez quando a não pudéssemos pagar. Infelizmente, tinham razão antes de tempo. É justamente numa altura em que a economia necessita de ajuda, quando os impostos sobem e os ordenados descem que o governo se vê obrigado a cobrar as scuts, dificultando ainda mais a vida aos cidadãos e às empresas, não apenas às empresas de transportes, pois fatalmente, a factura repercutir-se-á nas matérias-primas, nas mercadorias e na nossa vida em geral.
Além de virem na pior altura, as portagens não resolverão o problema do país que mais do que financeiro, é um problema económico, de falta de produtividade, onde a sanguessuga do estado, para quem não há dinheiro que baste, quase proíbe que se faça o que quer que seja.
Este é o resultado da leviandade e da irresponsabilidade dos governantes e da política imediatista que tem pautado os destinos do país nas últimas décadas. Leviandade ainda vigente, aliada agora à pressa de fazer dinheiro a todo o custo. Sabe-se que a pressa é má conselheira, mas a necessidade urgente de dinheiro está a desnortear um governo à beira de um ataque de nervos, dando uma no cravo, outra na ferradura. A proposta de isentar de portagens os residentes e as empresas dos concelhos que são atravessadas por scuts é a emenda pior que o soneto! Então e os que não têm auto-estrada, que vivem no interior do interior, além de não beneficiados, devem ser castigados? Terão os residentes de Idanha e de Penamacor que mudar para junto das scuts?! Deverão as empresas transportadoras do Sabugal sediar-se em Belmonte, na Guarda ou na Covilhã?!
É o que dá a governação de cabotagem, com a costa à vista, acaba sempre por tornar o percurso mais longo, tanto mais longo quanto mais sinuosa for a costa. E a costa da nossa política é muito sinuosa e corporativa.
Não houve em devido tempo discernimento para avaliar o impacto futuro de decisões irreflectidas, nem coragem para dizer não aos grupos de pressão. Mas a História teima em repetir-se e mais uma vez não haverá coragem para afrontar os que gritam mais alto.
«Terras do Lince», opinião de António Cabanas
(Vice-Presidente da Câmara Municipal de Penamacor)
kabanasa@sapo.pt
A convite do ICNB e do projecto Valia deslocámo-nos à Serra de Andújar na Andaluzia para ver in loco o que os espanhóis estão a fazer pela recuperação da população de linces. Autarcas, proprietários de zonas de caça, agricultores, biólogos, representantes de associações ambientalistas, pudemos apreciar o muito que é preciso fazer para melhorar os habitats de Lince.
GALERIA DE IMAGENS |
Fotos com Direitos Reservados – Clique nas imagens para ampliar |
«Terras do Lince», opinião de António Cabanas
(Vice-Presidente da Câmara Municipal de Penamacor)
kabanasa@sapo.pt