O Município da Guarda e a ASTA-Associação de Teatro e Outras Artes assinaram, no passado dia 3 de setembro, no TMG-Teatro Municipal da Guarda, um protocolo de colaboração para a realização do Festival ContraDança.
Nada como a sinceridade. Gosto de tecer narrativas simples e despretensiosas, esboçadas ao correr da pena, ideadas ante a observação. Enfim, parto, por vezes, em ousadias e proponho-me descrever o indiscritível, propósito nada fácil de alcançar.
Nada é mais vertiginoso que o tempo. Quase sem dar por isso estamos em agosto e, daí, não consta qualquer anormalidade. Significa, tão só, mais um virar de página de entre as doze que compõem um capitulo ânuo do livro da nossa vida.
A apresentação do programa da primeira edição do Guarda Music Festival (16 a 26 de agosto) teve lugar ao ar livre, no dia 29 de julho, junto ao Auditório da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.
Acontecia o encontro da cidade com a madrugada e o que eu via era um oásis de tranquilidade.
Entre o que, de bom, a vida nos permite refiro os momentos de leitura como um prazer e como uma oportunidade de terapia face ao stress ou ao acometer de ideias improfícuas.
A apresentação da agenda cultural «Guarda o Verão» para os meses de julho, agosto e setembro ocorreu, em conferência de Imprensa, na passada sexta-feira, dia 5, na esplanada do Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda. No dizer do presidente Sérgio Costa é uma «agenda multiplural para todos os públicos».
Foi na profusa quantidade de publicações do Facebook que colhi a notícia. De início pareceu-me confusão. Depois, aclarou-se-me a realidade e fez-se-me a alma de negro. O Quim Russo tinha falecido.
No meu último sonho visitei a minha aldeia. Senti-a cálida, sorridente e tomada pela primavera…
Deram ao Zé o cognome de «Pangaio», titulo aberto e sonoro, condizente com a figura alta, palradora e mirabolante do titulado. Quando o «Pangaio» falava quase berrava. Gesticulava forjando pequenos saltos, repetindo-os como se, saltando, explicasse melhor o que não tinha explicação…
No passado dia 17 de maio, decorreu na Alameda de Santo André , na cidade da Guarda, a sessão de abertura do «GuardaLivros», 2.° Salão do Livro.
A pausa era remansada mas decidi-me pela pior hipótese… liguei a televisão e tentei escolher um canal.
A manhã era herdeira de vários dias de céu frio e cinzento. Os vinte minutos de viagem tinham-me oferecido odores imaturos embalados em friozinhos incómodos que contaminavam a primavera.
Sento-me e, perante o livro que se me oferece, deixo-me vencer pela ideia despretensiosa de escrevinhar qualquer coisa.
No passado dia 27 de março, a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, foi palco da apresentação da Agenda Cultural da Câmara Municipal para os próximos meses de abril, maio e junho. Trata-se, segundo a vice-presidente da Câmara, Amélia Fernandes, de uma programação consonante com o compromisso da autarquia em chegar a um público diversificado. Em destaque Luís Represas que assinalará a dupla comemoração dos 50 anos do 25 de Abril e do 19.º aniversário do TMG. A 20.ª edição do Prémio Eduardo Lourenço, promovido pelo Centro de Estudos Ibéricos está marcada para o dia 23 de Maio.
Corria o inverno em dias de humidade fria e prepotente enquanto se falava vagamente de neve…
Contar histórias, de essência mais ou menos real, é como tecer enredos que vale a pena revelar.
É um gosto muito meu o de antepor, de vez em vez, o rústico ao urbano e suspender rotinas, sons, cores e movimentos próprios da cidade…