«Dronofonia» é um espetáculo a duas mãos. De um lado um virtuoso e jovem maestro, do outro um paciente engenheiro informático. E que tem um repórter de imagem a ver com isto?
Os atentados de Paris levaram à capital francesa, em nome da informação, o circo mediático que anda atrás dos grandes acontecimentos. Esta foto partilhada no Facebook por Filipe Caetano, levou a minha memória a entrar na máquina do tempo.
O dia 10 de novembro de 2015, o dia de Todos-Os-Votos, vai marcar um pedacinho da História de Portugal. Foi o dia em que o governo caiu. Eu estava lá e, da varanda do Parlamento, vi um país dividido.
Há quem faça tudo para aparecer na Televisão e há quem fuja de uma câmara a sete pés. Ambos têm a seu favor o direito à imagem, mas há mais…
As tracking pools ou sondagens diárias feitas por telefone, estão a dar vida e cor à campanha eleitoral. Peguei na lupa e descobri a «espuma» deste espetáculo mediático.
Toca o alarme quando se fala de «pressões» sobre os jornalistas ou meios de comunicação social.
A caminho das eleições do dia 4 de outubro também as televisões vão a votos pela conquista da audiência, mas o seu maior desafio é informar os cidadãos com independência e rigor.
Prometeram-nos um verão quente com as eleições em outubro, mas o que tivemos no inicio de Agosto foi uma tromba de água que se abateu sobre o Partido Socialista, afogando Ascenso Simões o seu diretor de campanha.
Em serviço, embarquei no mesmo avião do primeiro-ministro e agora conto o que vi, o que ouvi, o que pensei e não passou nas televisões.
