Às terças-feiras é tempo da poesia de Georgina Ferro. A poetisa raiana junta a sua sensibilidade artística ao amor e às memórias pelas gentes e terras raianas…

Os baleeiros desapareceram há longos anos dos Açores, em cujas ilhas a caça à baleia fez parte das rotinas e foi o suporte da vida económica. O empenho dos açorianos era tal que, quando os vigias davam sinal da presença de cetáceos no mar, todo o povo se mobilizava para acorrer imediatamente à faina.
Ante o espectro de uma guerra nas colónias africanas, o regime decidiu preparar-se militarmente para o novo desafio. Kaúlza de Arriaga, então Subsecretário de Estado da Aeronáutica, propôs a Salazar uma estratégia militar que deixou o ditador estupefacto.
Em pleno ardor da Revolução Russa de 1917, hordas de operários, soldados e camponeses que formaram a «Guarda Vermelha», saíram de Petrogrado para defrontarem os «contra-revolucionários», comandados por Kerensky, que queriam por cobro à revolução bolchevique.
A Fortaleza de São João Baptista de Ajudá, localizada na cidade de Ouidah, na costa ocidental africana, na actual República do Benim, foi abandonada pelos portugueses em condições humilhantes, em 1961, o que levou o regime a isolar o último administrador daquela minúscula possessão colonial.
Tinha poiso no antigo concelho de Midões, hoje integrado no de Tábua, o célebre João Brandão, que à frente de um bando armado praticou, ou mandou praticar, imensos crimes nos tempos seguintes à guerra entre miguelistas e liberais. Um deles foi o assassinato do juiz daquela comarca.
Segundo o historiador espanhol Juan Antonio Llorente, a inquisição durou em Espanha de 1481 a 1820. Neste tempo (339 anos), são assustadores os números dos condenados e executados nos autos de fé.
É bem conhecida a frase do ditador António Salazar referente aos maus-tratos ministrados pela polícia aos presos políticos, classificando-os como «uns safanões dados a tempo». Mas aos «safanões» juntar-se-iam mais tarde as «cacetadas», como método necessário e benfazejo.
A tarântula é uma aranha cujo nome provém da cidade de Tarento, no sul da Itália, onde se encontra abundantemente, embora existam outras variantes de tarântulas em diversos lugares do mundo. O que se fazia antigamente perante a perigosa picada de uma tarântula?
Nos tempos que se seguiram à guerra civil entre absolutistas e liberais, no Portugal do século XIX, ganharam vulto algumas figuras que espalharam o terror por muitas terras, especialmente na província da Beira.