Ao contrário do que ocorreu na medievalidade, em Penamacor, Belmonte e Covilhã, o Sabugal nunca teve «judiaria», isto é, comunidade judaica. Não obstante, as cartas régias de D. Dinis referem com nitidez os direitos e os deveres dos mercadores hebreus que, por então, actuavam na área sabugalense, ligados aos da Guarda, e muito operantes no comércio.
Aproximando-se o dia em que ocorrerá o 50.º Aniversário do falecimento (4.1.1964 – 4.1.2014) do padre Joaquim Augusto Álvares de Almeida, celebrado como Nuno de Montemor, glória das nossas Letras e do nosso concelho, transcrevemos, a este propósito, o artigo que o nosso compatrício Pinharanda Gomes escreveu para o terceiro volume da Biblos, Enciclopédia Luso-Brasileira de Literatura.

O frei Pedro da Cruz Fernandes, natural da Torre (Sabugal) – um concelho que tem dado muitas vocações missionárias – foi eleito o novo Prior Provincial, da Província Portuguesa da Ordem dos Pregadores.

Nascido em 1952 em Aldeia da Dona, freguesia da Nave, António Amaro Monteiro tem jus à consideração de expoente no quadro das gerações que se revelaram na segunda metade do presente século. Licenciado em Filosofia, Filosofia e Ciências da Educação, e Mestre de Filosofia Contemporânea, exerce o ensino secundário em Coimbra, e o seu currículo, que apresenta uma vida cheia de trabalho, não deixará de surpreender muitos de nós, pela variedade de participações em iniciativas culturais e pelo rol de publicações de que é autor.

No feriado de Santo António em Lisboa, que estava deserta, decidi ir até à Avenida da República, só para confirmar o número do prédio, em cujo rés-do-chão se situava uma pastelaria, ou cafetaria, prédio esse na esquina da Avenida Miguel Bombarda com a Avenida da República, esquina para o estilo oval, com portas em forma de arco. Verifiquei o n.º 37 do lado da Avenida. Já não pude averiguar o nome da Cafetaria, lá instalada há mais de cinquenta anos.

Um dia, tendo sido orador de um Congresso envolvendo temas da vida regional, alguém me disse: «Bastava o Leal Freire para encher todo o Congresso.» Era verdade.

António José de Carvalho era o filho mais velho do Dr. Dionísio de Carvalho, clínico municipal do Sabugal, na primeira metade do século XIX. Os outros dois filhos eram: Agostinho José de Carvalho, professor da Escola Normal de Lisboa e director da Escola Rodrigues Sampaio, tendo sido conferencista apreciado; e Luís José de Carvalho, funcionário das Obras Públicas, em Lisboa.
Crítico, epistológrafo e ensaísta, João Bigotte Chorão nasceu na Guarda, em 18 de Outubro de 1933, de uma família oriunda do Sabugal. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, aqui, e como estudante, militou no CADC, tendo sido então o primeiro responsável pela publicação da revista Estudos, editada por aquele organismo, e onde se encontra variada colaboração da sua autoria.
