Sou defensor que «evolução» e «tradições» podem coexistir e decidi propor ao Município serem os Bombeiros a assumir a feijoada de São Pedro. Foi aceite e por isso vai manter-se a tradição. Pode não haver bailarico no dia da feira ( havê-lo-á na semana seguinte no «São Pedro dos Pinhos», esse sim um bailarico à antiga) mas feijoada há-de haver. Talvez possa a tradição passar a ser «São Pedro, feijoada a favor dos Bombeiros»...
Realizou-se no sábado, 17 de fevereiro, em Almeida, a XII Gala Distrital. O evento é organizado anualmente pela Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda para atribuir distinções a personalidades, particulares ou empresas, propostas uma por cada Associação, que no ano anterior se tenham distinguido no apoio à causa dos bombeiros. Este ano a distinção coube à empresa Olipal do Sabugal.
A Liga dos Bombeiros Portugueses é frequentemente acusada pelos bombeiros de ser apenas representante das Direções e dos Comandantes, não sendo por isso defensora dos interesses gerais dos bombeiros. Até se entendia esta «descrença» uma vez que apenas presidentes e comandantes (ou alguém em quem se delegue) têm voto na eleição da própria Liga, e no Congresso, seu órgão máximo. Que seja a própria LBP a bater-se por alguns bombeiros, descurando os outros parece pior a emenda que o soneto.
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Faleceu o Chefe Zé António dos Bombeiros Voluntários do Sabugal. Em setembro de 2023 foi acometido de doença que o viria a vitimar a 11 de fevereiro de 2024. O funeral está marcado para terça-feira, 13 de fevereiro no cemitério do Sabugal.
Conto a história porque descobri que poucos sabugalenses conhecem realmente o Museu do Sabugal e a história que ali se conta. A história não só dos oitocentos anos de forais mas, também, a anterior. O grande trabalho de descoberta, recolha e classificação, que tem sido feito pelos arqueólogos do Município, e não só.
O futuro do Voluntariado nos bombeiros, passa e muito pela responsabilidade, sobretudo, do poder político central. Mas passa também por eventos como o «Acampamento da JuveBombeiro» que urge renovar e reforçar. Por um lado, que sem passado não há futuro, por isso o devemos honrar. Por outro, não há futuro sem seguidores. Uma «escolinha» em cada Corpo de Bombeiros (CB) é a garantia desse futuro e temos todos, Sabugal incluído, muito trabalho a fazer nessa área.
Segunda feira, 7 de agosto, foi dia do 128.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Sabugal. O dia ficou marcado com cerimónia simples de atribuição de algumas condecorações e posterior convívio entre diretores, bombeiros, familiares e convidados.
E então perceberão o que deveria ter sido feito e nada fizeram para acontecer. Que ao deixarem morrer o Interior mataram as suas próprias liberdades.
O concelho do Sabugal esteve representado por dois elementos – Ricardo Teixeira (BVS) e Luís Costa (GNR) – na Força Conjunta enviada para a ajuda portuguesa aos fogos do Canadá. Em entrevista ficámos a saber como o oficial bombeiro Ricardo Teixeira dos Bombeiros Voluntários do Sabugal «viveu» a experiência em terras canadianas.
Dia oito de março celebra-se o Dia Internacional da Mulher em pelo menos 189 países. Nada tenho contra este ou outros dias comemorativos que servem para nos pôr a pensar e chamar a atenção para o assunto alvo da comemoração. Para além de que dão um «jeitão» à economia consumista…
O pagamento deficiente é uma realidade que faz com que as AHBV/CB não consigam apetrechar-se com mais meios. Mas os responsáveis políticos não percebem que enquanto for necessário reter os meios de socorro no hospital por tempo superior a meia hora, os meios serão sempre insuficientes. Os meios dos bombeiros não são limitados, são os adequados ao número de ocorrências mas finitos. Pelo Sabugal houve eleições para os corpos sociais do Associação…
Discordar da reorganização da estrutura da ANEPC é legítimo. Querer revertê-la é utopia. Seria como se os Bombeiros decidissem sobre uma Instituição da qual aceitaram a subalternização. É mais um «tiro nos pés» na caminhada para a subalternização total.
Os Bombeiros atuais, mais bem formados operacionalmente, são pessoas como todas as outras, como as de todas as épocas, com mais ou menos «coração», como todos. O que se perdeu foi o «coração coletivo» e não por falha individual, mas pela evolução do tempo e do sistema.
Tantos assuntos importantes para discutir e resolver e apenas… discutimos a roupa que (não) vestimos. Somos assim, e essa é também uma das principais razões porque o respeito da tutela é reduzido aos discursos das cerimónias oficiais.
Sendo minha convicção que o futuro dos Bombeiros portugueses tem forçosamente de passar por uma profunda reforma do sistema que passe pela autonomização financeira da emergência e socorro, num todo nacional, trago hoje mais um argumento em defesa da mesma…
Querer manter os distritos e reavivar as zonas operacionais não chega. É algo, mas não chega. A alteração tem de passar por definir competências e autoridade, definir orçamento e dar ao Comando Nacional competência para aplicá-lo, tem de garantir que os Bombeiros Voluntários passam a constituir um único Corpo (com unidades de espíritos diversos, como acontece em qualquer outra força, dependendo da ideia incutida por cada Comandante), que fala a uma só voz e tem igual aparência, que a aparência conta muito.
Claro que a Liga dos Bombeiros de Portugal (LBP) sabe que não vai retroceder as decisões tomadas e que em 1 de janeiro de 2023 os CB’s, e por consequência as Associações, vão passar a reportar ao comando sub-regional da Comunidade Intermunicipal em que se inserem, única forma de serem financiados. A questão que a LBP quer pôr em cima da mesa, e bem, é mais abrangente. É dizer à tutela que, como os restantes agentes de proteção civil (GNR, ICNF, etc.), queremos manter a organização que temos e sempre tivemos e, para isso, necessitamos de um Comando próprio.
Passam-se imagens de bombeiros «descontraídos», mas ninguém comenta quantas horas de combate já têm nessa semana. Passam se imagens de bombeiros a «alimentar» mas ninguém informa a quantas horas foi a última refeição.
E assim continuariam os tempos, decorrendo calma e serenamente, não fosse a situação financeira das Associações estar cada vez mais degradada, fruto da conjuntura mas e também muito, fruto do subfinanciamento que o Estado dedica aos Corpos de Bombeiros, completado com financiamentos municipais e receitas próprias das Associações que na situação atual não chegam para as encomendas.
Ler MaisOs novos «markteers» entendem que as redes sociais são a melhor forma de publicidade… porque são «moda» e com as «partilhas» comparam-no ao «passa palavra». Talvez seja! Talvez seja a forma mais rápida e barata de chegar a mais gente. Mas será a forma de chegar aos alvos pretendidos?
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