Uma aldeia que não tenha o seu modo próprio de falar, não é aldeia, não é nada! Na nossa zona, sempre conheci esse facto e quase se sabe pelo falar de onde é que a pessoa é. Aqui deixo algumas provas disso mesmo. Boa semana!

Uma aldeia que não tenha o seu modo próprio de falar, não é aldeia, não é nada! Na nossa zona, sempre conheci esse facto e quase se sabe pelo falar de onde é que a pessoa é. Aqui deixo algumas provas disso mesmo. Boa semana!
Há uns doze, treze anos, no site de divulgação das coisas da minha aldeia («Viver Casteleiro»), publiquei muitas crónicas. Hoje, fui lá buscar três delas que aqui resumo. Para que conste e que as coisas não se percam. Vai gostar, tenho a certeza…
Trago-lhe hoje, para seu divertimento e melhor conhecimento da minha aldeia, três nótulas: uma relativa ao decréscimo da população ao longo dos tempos, outra sobre a «Rota dos Casteleiros» e uma referência a um site que tem centenas de lindas fotos da minha terra. Basta abrir! Veja mais adiante e obrigado por me ler…
Que há ouro na nossa zona, não duvidem. Não dará para exploração rentável, mas que o há… há! Trago-lhes aqui hoje outra vez uma história documentada de burla, ouro e bruxaria que meteu Inquisição e tudo no século XVIII…
Acho que nos 20 anos que antecederam o 25 de Abril, a minha aldeia conheceu melhorias significativas, como muitas outras. Claro que o 25 de Abril foi a maior mudança. Mas antes disso já tinha havido fenómenos que não podemos ignorar…
Hoje, é tempo de recordar histórias antigas da minha aldeia. Mais duas… a construção da igreja matriz e a construção posterior da torre. Há duas semanas falei do toque do sino, pois houve logo quem se lembrasse destas outras histórias. Vale a pena saborear estes tempos de antanho…
Este é um dos assuntos mais sensíveis, pois é com muita emoção que me lembro de irmos em famílias a quase todas estas romarias que hoje aqui refiro. A duas ou três fui uma vez ou duas. Mas às outras íamos todos os anos. E que belas imagens guardo disso tudo…
Há uns anitos, deixei-me entusiasmar pela descrição de tanta bicharada e saiu-me um texto longo que muita gente leu e apreciou. Mas hoje trago aqui apenas um resumo dessa crónica sobre os b’tchitos lá da terra… Se tem alergia, evite ler, por favor…
Terra mais bem localizada entre grandes montes e serras, não há. O Casteleiro é uma aldeia rejuvenescida e rodeado da Serra da Vila, a Serra d’Opa e a Serra da Estrela. Melhor era difícil. Assim cresci, assim vivi sempre que por lá passava uns dias…
Hoje, dedico a crónica à diversidade dos falares do Povo da minha aldeia em épocas mais recuadas.É uma coisa de que nunca me farto. Claro que essas fórmulas, pelas quais nutro o maior carinho, permanecem nas conversas de geração para geração.
Todos os mais velhos no Casteleiro sabemos quem era o Morgado de Santo Amaro. O que poucos saberão é que a família do lado paterno era da Covilhã (o avô) e do lado materno era do Porto… Leia que vai gostar – como eu gosto sempre de recuar para reviver tempos de outrora…
Sons, cores, cheiros: também é disso tudo que se faz uma aldeia nos anos 50. A minha terra também tinha as características todas, claro. Recordo-a hoje aqui, novamente, pois me veio à memória bem viva esta semana.