A narrativa do amor que envolveu Dom Pedro I e a nobre castelhana Dona Inês no século XIV é talvez na nossa história coletiva a que mais apaixonou poetas e trovadores. Não resisto a também escrever sobre ela…
Há alguns anos escrevi uma crónica para o Capeia Arraiana com este título. Regressemos hoje ao mesmo tema, agora com outras palavras e outras expressões «com história». Usamos frequentemente essas palavras sem nos apercebermos muito bem da sua origem ou da sua evolução semântica, ou seja, das alterações de significado que sofreram ao longo dos anos.
Ler MaisA vaca foi um dos animais predominantes da agropecuária beirã, quer como produtora de leite e respectivos derivados, quer como animal de tracção. Há, no entanto, algo que lhe devemos, na Beira e em todo o mundo, e nem toda a gente conhece.
Ler MaisLisboa é uma das cidades mais belas do mundo. Todos o sabemos, todos o dizemos. Existe a Lisboa turística, da Baixa, do Chiado, do castelo de São Jorge, de Belém e dos seus monumentos. E a Lisboa castiça, de Alfama, da Mouraria, da Madragoa, das casas de fado e dos botequins. E a Lisboa do Tejo, o rio sempre presente, que avistamos de todo o lado e dá à cidade uma luz rara. E existe ainda uma outra Lisboa, feita de pormenores em que poucos reparam, que inspirou pintores e poetas, músicos e romancistas: os miradouros, as escadinhas, a calçada portuguesa, os azulejos antigos e modernos… Foi esta a cidade que José Cardoso Pires descreveu num livro lindíssimo: «Lisboa – Livro de Bordo» (1998).
Ler MaisA 1 de Fevereiro de 1947, pelas 18 horas, deu-se um acidente de aviação na Peninha, com um avião bimotor Dakota da companhia Air France, que embateu num dos cumes da Serra de Sintra devido a avaria no sistema de comunicações.
Cumpriram-se, a 18 de Outubro, 75 anos da morte de Manuel Teixeira Gomes, o sétimo Presidente da República Portuguesa, o homem singular que desiludido com o rumo da política se auto-exilou para não mais regressar à sua Pátria.
Na transição do século XIX para o século XX encontramos em Portugal uma notabilíssima plêiade de médicos-cientistas, cuja actuação contribuiu extraordinariamente para o desenvolvimento das ciências biomédicas entre nós. A história da cultura tem dado bastante mais relevo à literatura, às artes plásticas ou à música do que às ciências exactas e humanas. Proponho-me regressar ao convívio dos leitores do «Capeia Arraiana», agora renovado, com um ciclo de crónicas sobre alguns excepcionais homens de ciência, a começar pelo Doutor Sousa Martins, cuja actividade como tisiologista ficaria indelevelmente ligada à cidade da Guarda.
Paulo Leitão Batista tem sido um atentíssimo «repórter» das capeias que neste Verão decorreram na Raia sabugalense. Nós, os leitores do blogue «Capeia Arraiana», estamos-lhe todos muito gratos por isso, sobretudo aqueles que, como eu, não puderam assistir ao vivo.
Aqui há um par de meses, a imprensa espanhola e europeia em geral «crucificou» o rei Juan Carlos I devido a um acidente que ele sofreu durante a participação numa caçada aos elefantes. Todavia, se as razões de ordem ecológica eram óbvias, existia por trás uma outra questão, esta de ordem ética: o rei encontrava-se acompanhado por uma alegada amante. Uma das muitas que a imprensa «cor-de-rosa» lhe costuma atribuir.
Aqui há tempos, numa crónica intitulada «Não Matarás!», eu comentava no «Capeia Arraiana» o sempre polémico problema da pena de morte. E escrevia, logo no início desse artigo: «Vivemos tempos de insegurança e de violência urbana: a delinquência, os assaltos, as violações, a droga, os homicídios, os maus-tratos, tudo contribui para criar na boa-consciência burguesa uma predisposição quase involuntária para a aceitação da pena de morte, ainda que frequentemente as pessoas guardem dentro de si essa opinião mais radical.»
Nem sempre a História foi feita por solenes senhores de respeitáveis barbas brancas, ou por ministros de puritanas suíças ruivas, ou por autoritários imperadores de bigode eriçado. Entre desgraças e maus-humores encontramos sempre quiméricos Quixotes e prosaicos Sanchos Panças, à mistura com subtis Erasmos e irónicos Eças. No entanto, nos testes escritos (os «pontos»), os nossos alunos conseguem o prodígio de nos revelar uma História insuspeitada, divertida, sacudida da poeira e das teias de aranha que, por vezes, a tornam tão maçadora.
Já por mais que uma vez, nesta «raia da memória», pedi títulos emprestados. Volta a ser o caso de hoje: «Noite e nevoeiro» é o título de um admirável filme de Alain Resnais sobre o Holocausto, um verdadeiro libelo acusatório sobre a barbárie nazi e, simultaneamente, uma reflexão sobre os limites da crueldade humana.
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Ler MaisEstamos em «Ano Olímpico»: não tarda, desta vez em Londres, iniciar-se-á mais uma Olimpíada Moderna. Talvez valha a pena, como temos feito nesta «Raia da Memória», tentarmos estabelecer mais algumas relações passado-presente.
O mês de Junho é por excelência o mês do mais insigne e genial vate português, Camões e dos três mais populares santos, Santo António, São João e São Pedro, assim: 10 de Junho (Camões); 13 de Junho (Santo António); 24 de Junho (São João); 29 de Junho (São Pedro).
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