Parece que o tribunal decidiu… e agora?
«O senhor Presidente da Câmara (António Robalo) respondendo às questões colocadas pela senhora Marisa Martins referiu que as Águas do Zêzere e Côa reivindicam essa dívida (dois milhões de euros na melhor das hipóteses e cinco milhões na pior). “Não há entendimento sobre o valor em dívida. Nós temos sempre algum poder negocial. Estão os processos a decorrer em Tribunal, tem havido audições em Tribunal Arbitral e há da parte dos municípios vontade de resolver o diferendo. O Sabugal tem a seu favor as rendas das infraestruturas que nunca acordámos e fechámos com o sistema, há um protocolo aceite em 2014, que nunca foi concretizado e que abatia dois milhões de euros na suposta dívida do Sabugal, fruto desse acordo e da normalização do pagamento das faturas apresentadas a partir de 30 de junho de 2015, exige-se a retirada de juros acumulados. E, portanto, eu creio que há margem, há trabalho, há folga para que depois dos tribunais decidirem, a Câmara Municipal do Sabugal negociar o valor que estará em diferendo, mas que é possível pagá-lo.”»
Destaque da resposta de António Robalo, então Presidente da Câmara Municipal do Sabugal, à problemática da dívida à Águas do Zêzere e Côa na Ata da Assembleia Municipal de 30 de dezembro de 2020.