Escrevo num crepúsculo de dezembro, no quase final do fatídico ano de 2020. O nascer da noite trouxe a lua rodeada de amplo pintalgo estrelado. Porém, inesperadamente, o céu fez-se pardacento…

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson concluiram, na véspera do Natal, as negociações de um acordo de comércio livre que irá regular as relações económicas e as trocas comerciais entre a União Europeia e o Reino Unido, a partir de 1 de Janeiro de 2021.
Quando parte alguém com quem nos cruzarmos na nossa caminhada profissional durante alguns anos sentimos uma dor profunda e fica-nos a saudade e a gratidão, pela espontaneidade e alegria transmitida. É o caso do padre João Gonçalves…
Na vida das pessoas, há imagens que perduram para sempre. Incontornáveis, mau grado a passagem do tempo, emergem do inconsciente e sobrepõem-se à espuma dos dias. As tradições religiosas do Natal e do Ano Novo, são algumas das imagens duradouras que continuo a guardar do tempo da minha infância.
Quando comecei a juntar as primeiras letras e a soletrá-las na minha Escola Primária, numa aldeia arraiana (Bismula, Sabugal), na década de cinquenta do século passado, o meu saudoso Pai, apesar das inúmeras dificuldades económicas, recebia um jornal semanal, «O Amigo da Verdade», administrado, dirigido e impresso no Outeiro de São Miguel, Guarda. No final de muitos anos de publicações, foi há tempos suspensa a sua impressão, por motivos financeiros que afetam toda a imprensa regional, que não tem apoios estatais, vivendo das assinaturas e de alguma publicidade.
Nada tenho contra o futebol. Nos meus tempos de juventude, pratiquei regularmente este desporto com os amigos, no meio escolar, e em torneios organizados entre clubes rivais da minha região. Além disso, raramente perco uma oportunidade para assistir à transmissão televisiva dos jogos em que participam a seleção nacional e o clube da minha preferência, bem como à transmissão dos principais desafios das competições europeias. Por outras palavras, sou um fã desta modalidade desportiva, a que muitos chamam desporto-rei.
O Agrupamento 1335 de Aldeia de Joanes abriu portas a 4 de Outubro de 2008, como Agrupamento em formação com o n.º provisório 9059, e em 30 de Maio de 2009 é formalmente oficializado com o n.º 1335 (OSN n.º 572, de 30 de Abril de 2009), com a realização de uma grande festa com as promessas dos primeiros elementos do Agrupamento.
O Verão é mais de euforias e de calores lisonjeados. O Inverno, habituado a retornar quase subitamente, entra na estafeta do tempo com ares contestatários. Vem, de resto, envolto em frio, macambuzio e atabalhoado como quem tenta moderar júbilos.
Já sabíamos que esta tremenda tragédia, que aflige a humanidade, tem diferenças entre o hemisfério norte e o hemisfério sul, que é particularmente intensa fora dos períodos estivais, dos congressos partidários, e especialmente acutilante, quando vamos ao teatro, atos de cultura, religiosos, sociais, ou comer um bife.
A presidente da Comissão Europeia revelou esta segunda-feira, 30 de Novembro, à RTP que a primeira tranche do Programa europeu SURE, no valor de 3 mil milhões de euros, seria transferida para Portugal a 1 de Dezembro.
Em tempos de Guerra do Ultramar, concretamente na Guiné-Bissau, já se falava deste beirão, natural do Alcaide (Fundão), aventureiro, um homem de inúmeras actividades, um andarilho da vida. «SOU UM HOMEM GLOBAL!»
A Comissão Europeia chegou a acordo com a empresa americana Moderna para assegurar 80 milhões de doses de vacinas anti-Covid-19. O acordo permite, contudo, à Comissão Europeia aumentar a compra de vacinas, para um total de 160 milhões de doses. A iniciativa faz parte do objetivo da Comissão Europeia em garantir o acesso a mais uma vacina eficaz contra a Covid-19 para a Europa. Segundo declarações da empresa Moderna, a administração desta vacina poderá começar a ser feita já no primeiro trimestre de 2021, caso seja aprovada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA). Este é o sexto acordo feito pela União Europeia com uma empresa farmacêutica no sentido de assegurar uma carteira diversificada de vacinas contra a Covid-19.
Refreadas as chuvas, as madrugadas cheiravam a névoa e deixavam-se ilustrar pelo sincelo pendurado das árvores e dos beirais. O frio imperava embora houvesse quem, indiferente ao tempo, perfurasse as manhãs a caminho do ganha-pão.
Tornou-se um lugar comum afirmar que os fenómenos da globalização, designadamente em domínios tão importantes como a actividade económica, financeira e tecnológica têm vindo, nas décadas mais recentes, a originar e a acelerar os movimentos de cooperação internacional e de integração regional, que hoje existem na maior parte dos continentes do planeta.
Joaquim Lopes Pinto nasceu em Santo Estêvão, Sabugal, uma freguesia situada em terrenos acidentais, que forma pequenos vales na encosta da Serra do Mosteiro. Tem recordações tristes da meninice, quando via chegar à sua aldeia fugitivos da guerra civil espanhola, percorrendo serranias fronteiriças, esfarrapados, calçados com pedaços de pneus, atados com cordéis aos pés, famintos, comendo amoras das silvas.
Depois das ajudas financeiras disponibilizadas a Portugal, em Julho passado, pelo Fundo de Recuperação Europeu, traduzidas em 15,3 mil milhões de euros a fundo perdido, a que acresce uma verba de 10 mil milhões em empréstimos – que o governo português decidiu não utilizar, por agora – e um montante de 50 mil milhões proveniente do Quadro Financeiro Europeu Plurianual, de 2021-2027, eis que a Comissão Europeia acaba de anunciar que vai financiar a compra antecipada de vacinas contra a Covid-19, mediante acordos celebrados com diversos fabricantes. O financiamento é efetuado através do seu Instrumento de Apoio de Emergência, a partir do qual já «foram disponibilizados, até agora, mais de dois mil milhões de euros».
São dezoito horas de uma quarta-feira cinzenta e outonal, com folhas amarelecidas a caírem no tejadilho do automóvel. Regressava do Fundão e acabava de consultar os painéis necrológicos, apenas com o anúncio do falecimento de uma senhora idosa.
Um sol esbelto e irradiante foi-nos oferecendo um Verão de calor compacto, quase sólido, transportado em imaginários e alourados grãos que, delicadamente, preencheram todas as periferias. Mas qualquer Outono que se preze impõe a mudança.
A problemática da imigração é, em paralelo com as questões ligadas à recuperação económica, às alterações climáticas e à crise pandémica do coronavirus, um dos desafios mais prementes que se colocam neste momento aos Estados-Membros da União Europeia.
Quando estamos numa cidade, onde exercemos durante muitos anos a nossa profissão, onde nasceram os nossos filhos, onde colaborámos em instituições diversas, é natural que aí alicercemos amizades, que perduram pelos tempos fora e nunca morrem. No grupo desses amigos insiro João Robalo Coelho, actual Presidente da Associação de Atletismo de Castelo Branco.