Aldeia da Ponte manteve a tradição com a realização da Capeia Arraiana em domingo de Páscoa. Reportagem da jornalista Andreia Marques com imagens de Miguel Almeida da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
A Universidade Sénior do Sabugal vai aderir à Associação Rede de Universidades de Terceira Idade (RUTIS), instituição de utilidade pública, fundada em 2005, que presta apoio técnico às universidades seniores suas associadas.
A adesão à RUTIS foi analisada e votada na reunião de ontem, 27 de Abril, pelos vereadores do executivo municipal, indo ser agora submetida à apreciação da Assembleia Municipal.
A Universidade Sénior do Sabugal está instalada desde Março de 2010 no Centro Dr José Diamantino dos Santos, desenvolvendo actividade lectiva com 42 idosos, que ali frequentam as aulas de Saúde, Informática, Ginástica e Inglês.
Com a adesão à RUTIS a Universidade Sénior do Sabugal pode alargar o leque das suas actividades, havendo também benefícios para os idosos do sabugal que frequentam a escola. Uma das actividades possíveis é a participação dos idosos do Sabugal na elaboração do jornal das universidades seniores portuguesas, podendo ter também ter acesso a um cartão de aluno que lhes dará o direito a diversos descontos em compras de mercadorias e serviços diversos, tendo em conta os protocolos de apoio celebrados.
A RUTIS tem sede em Almeirim, distrito de Santarém, e é uma associação de solidariedade social de apoio às famílias e às comunidades de idosos de todo o país. Um dos seus grandes objectivos é criar uma rede de contactos e parcerias a nível nacional de forma a desenvolver melhor as actividades que se propõe levar por diante. A RUTIS promove a formação de dirigentes e de professores, prestando apoio técnico às Universidades de idosos.
plb
O governador civil da Guarda, Santinho Pacheco, vai homenagear, esta quinta-feira, dia 28 de Abril, os primeiros presidentes de câmara municipal do distrito eleitos democraticamente após o 25 de Abril de 1974. A família de João A. Antunes Lopes, primeiro presidente da Câmara Municipal do Sabugal, vai receber a título póstumo a condecoração.
No salão nobre do Governo Civil da Guarda vai ter lugar, às 21.00 horas desta quinta-feira, a cerimónia de homenagem aos primeiros presidentes de câmara do distrito da Guarda.
A sessão solene vai contar com a presença do secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, do primeiro governador civil da Guarda, Alberto Antunes (do concelho do Sabugal) e do actual, Santinho Pacheco.
Além de João A. Antunes Lopes (a título póstumo), primeiro presidente da Câmara Municipal do Sabugal, vão ser homenageados os autarcas de Aguiar da Beira, António Raimundo Cunha (a título póstumo); Almeida, António José Sousa Júnior; Celorico da Beira, Carlos A. Faria de Almeida; Figueira de Castelo Rodrigo, José Pinto Lopes (a título póstumo); Fornos de Algodres, Francisco Paulo Almeida Menano; Gouveia, Alípio Mendes de Melo; Guarda, Victor Manuel Gonçalves Cabeço/Abílio Aleixo Curto; Manteigas, Homero Lopes Ambrósio (a título póstumo); Mêda, Luís E. Figueiredo Lopes (a título póstumo); Pinhel, António Luís Santos Fonseca; Seia, Jorge A. Santos Correia; Trancoso, António Almeida (a título póstumo) e Vila Nova de Foz Côa, José Costa Ferreira (a título póstumo).
«É tempo de a nível distrital se comemorar Abril da liberdade lembrando os primeiros presidentes de câmara eleitos nos 14 concelhos do nosso distrito, exaltando assim o papel insubstituível que o poder local desempenhou na construção desta segunda República e no arranque de um período de desenvolvimento e de modernização das nossas terras, sem paralelo em toda a nossa história secular», destacou Santinho Pacheco.
A cerimónia insere-se nas comemorações distritais do 25 de Abril.
jcl (com agência Lusa)
O Capeia Arraiana afirmou-se e deve continuar a afirmar-se como um espaço privilegiado de reflexão sobre o nosso Concelho.
Como português e europeu, estou a ficar cada vez mais preocupado com esta hegemonia alemã que está a caracterizar a União Europeia.
Ler MaisEste foi o ambiente onde nasci: Casteleiro, fim dos anos 40, na Beira Baixa. Agora sei que é assim mas que não é só assim…
:: :: TIMOR LESTE – DILI :: :: Agora que o sol começou a aparecer e estamos em tempo de Páscoa aqui vos deixo algumas paisagens de fazer inveja que se podem disfrutar a caminho da ilha de «Jaco» passando pelo resort de «Com» onde se pode desfrutar da praia e do pôr-do-sol deslumbrantes. Ao chegarmos ao resort de «Tutuala» mesmo juntinho ao mar antes de embarcarmos para a ilha de «Jaco». A todos uma boa semana e uma feliz Páscoa.
Estivemos à conversa com Manuel Meirinho, o cabeça de lista do PSD pelo círculo da Guarda para as eleições legislativas de 5 de Junho. Manuel Meirinho, 47 anos, casado e pai de duas filhas, é natural do Soito. Filho de agricultores, com mais 10 irmãos, cedo soube o que era trabalhar. Estudou na escola do Soito, no Seminário do Fundão, no Externato Secundário do Sabugal e no Liceu de Torres Vedras. Licenciou-se em Comunicação Social, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP-UTL), onde optou por seguir a carreira académica. Obteve o grau de Mestre em Ciência Política e doutorou-se em Ciências Sociais. Leccionou também na Universidade Aberta, Academia da Força Aérea, ISCTE, Instituto Superior de Serviço Social, Universidade Lusófona, Universidade Lusíada. É, desde 2009, vice-presidente do ISCSP.
– Sendo independente, o que o levou a aceitar ser candidato a deputado pelo PSD?
– Basicamente houve duas razões. A primeira foi aceitar o desafio de um partido que decidiu abrir-se à sociedade e arriscar incluir nas listas pessoas que não estão filiadas e que está disposto a regenerar-se por essa via, sendo este um sinal que merece ser apoiado. Os cidadãos quando são desafiados nesse sentido pelos partidos devem aceitar, sobretudo quando se trata de cidadãos como eu que têm tido uma intervenção cívica e algum trabalho critico ao nível da análise. Há momentos em que não podem dizer não a dar uma colaboração mais activa. Isto tem também a ver com a forma como os partidos se posicionam face à sociedade civil e a relação de confiança que se cria entre as pessoas, porque não são todos os líderes que aceitam correr esse risco, que causa naturais problemas internos. A segunda razão foi o facto de ser da terra e assim poder dar um contributo em nome do distrito da Guarda, na medida em que me sinto em casa. Ao mesmo tempo o facto de ser natural do distrito colocou-me na posição de não poder negar esse convite. Em síntese, sou alguém que tem vontade de participar e que foi desafiado para isso por um partido que se quer abrir à sociedade.
– Isso quer dizer que não aceitaria candidatar-se por outro círculo eleitoral que não o da Guarda?
– Não aceitava porque a primeira razão da minha candidatura tem a ver com o facto dos partidos estarem ou não dispostos a arriscar a abertura à sociedade e a outra razão tem a ver com a coerência dessa mesma abertura, que apenas existe se as pessoas são naturais ou estão intimamente ligadas aos círculos pelos quais se candidatam. Não quero dizer que outros não possam candidatar-se e propor-se a fazer um bom trabalho, mas não é a mesma coisa, pelo que digo claramente que se me tivessem convidado a candidatar-me por outro círculo teria declinado esse convite.
– Como se sente o politólogo ao assumir o papel de político, ou seja, daquele que é o objecto da sua análise?
– Não se trata verdadeiramente de uma passagem de «não político» para «político», porque políticos somos afinal todos nós, embora cada um à sua maneira e à sua escala. Não somos é todos governantes e decisores políticos. Eu intervenho muito, quer ao nível da Universidade, da investigação, da análise e do comentário político, pelo que não deixo de, em certa medida, ser político, mas agora trata-se de fazer uma passagem para o lado das instituições onde a politica se exerce ao nível da tomada de decisão, sendo portanto uma outra dimensão. Trata-se afinal de uma passagem para uma outra realidade.
– E julga que o facto de ser político ao nível da análise lhe traz vantagem nessa mudança para o lado da decisão?
– Antes de mais sinto que não estou condicionado pela lógica estritamente partidária, pelo que posso ter perspectivas mais abertas e mais críticas, que poderei incorporar no processo de decisão. Por outro lado estas intervenções podem ser muito importantes para os partidos na busca de consensos, porque assumem normalmente uma lógica de confrontação. As pessoas que não estão alinhadas podem trazer valor acrescentado que facilite a obtenção de consensos. Há ainda uma outra razão que é o facto das pessoas que estão fora das estruturas partidárias estarem menos condicionadas e poderem levar a decisão ao encontro da resolução dos problemas das pessoas no quadro das suas expectativas. Um último aspecto muito importante é que as pessoas que são rotuladas por independentes não estão contra os partidos, pois essa é uma ideia errada, têm antes perspectivas que complementam a acção dos partidos. Não estão sujeitas à rigidez da disciplina partidária na tomada de opções e nas votações, têm um espírito mais aberto e, portanto, mais crítico, pelo que estes mecanismos de abertura dos partidos podem contribuir para uma melhoria da acção politica indo mais ao encontro das expectativas dos cidadãos. Não há portanto aqui um lado e o outro. Sou aliás contra essa visão que coloca de um lado os partidos e do outro lado os cidadãos.
– Mas as justificações para algumas das escolhas, com declarações polémicas e contraditórias, falo particularmente da escolha de Fernando Nobre para liderar a lista por Lisboa, contribuíram para que os independentes ficassem rotulados de pessoas para quem qualquer coisa lhes serve. Revê-se neste tipo de análise?
– Não me revejo nessa análise. O caso de Fernando Nobre não pode ser extrapolado ou generalizado para aquilo que é o contributo que pessoas politicamente desalinhadas podem dar aos partidos. O caso em si tem que ser tratado na sua especificidade, porque houve de facto uma gestão algo deficiente dessa situação. Quando as lideranças dos partidos decidem abrir-se à sociedade, podem fazê-lo de diferentes formas, mas quando decidem fazê-lo pela via da renovação das listas de deputados, correm riscos. E esses riscos são ainda maiores quando nalguns processos, como poderá ter sido o caso de Fernando Nobre, se extravasa a questão de se ser independente hipervalorizando essa independência. Isso leva a uma difícil aceitação por parte das estruturas partidárias e sobretudo por parte dos cidadãos, pelo que a perspectiva que devemos ter dos independentes é a de que eles são um contributo mas não são uma oposição nem uma substituição. O caso de Fernando Nobre não pode ser valorizado, porque há muitas pessoas que não são do PSD, que se disponibilizaram genuinamente para colaborar. Estas escolhas não se podem apresentar como antagónicas ou substitutivas dos partidos, antes devem ser colocadas na mesma escala dos outros políticos, porque apenas assim poderão ser um contributo. Os independentes têm de valer pelo capital politico e social que trazem e não mais do que isso, colocando-se na mesma balança em que estão os partidos.
– Afirmou porém na apresentação dos candidatos do PSD pela Guarda que a polémica criada com a participação dos independentes nas listas é desejável porque a polémica é necessária à democracia…
– Em primeiro lugar tratou-se de desmistificar o contributo dos independentes que devem ser posicionados no seu exacto lugar, não os hipervalorizando, depois trata-se de evidenciar as limitações dos partidos quando decidem abrir-se. Esse debate é importante para os partidos, na medida em que lhes dá informação sobre as reacções que a sociedade tem face às escolhas. Os partidos precisam de experimentar e verificar quais são as melhores formas de casar a sua acção e a sua intervenção, que é estruturante nas democracias, uma vez que nenhuma democracia é possível sem o contributo dos partidos. Estas polémicas levam também a uma espécie de aprendizagem da democracia por parte dos partidos. É ainda importante para os cidadãos, na medida em que esta discussão permite-lhes ver qual a genuinidade dos que estão disponíveis para participar. No global, tudo o que seja um debate enriquecedor, acerca de temas centrais para a democracia, só pode contribuir para a sua melhoria. Temos várias experiências com independentes, por exemplo nas juntas de freguesia, onde há candidaturas independentes desde 1976, o mesmo sucedendo nas câmaras a partir de 2001, pelo que aprendemos muito com essas experiências. Já vimos que muitos deserdados da política decidem candidatar-se contra os seus próprios partidos com o rótulo de independentes e há também as candidaturas genuínas que emergem de pessoas que estão dispostas a enfrentar os partidos. Ou seja, temos vindo a aprender com essas experiências.
– Falando agora de um assunto de âmbito regional, e que interessa particularmente ao distrito da Guarda: qual a sua posição face à introdução de portagens nas SCUT, particularmente nas auto-estradas A23 e A25, que servem o distrito?
– Não querendo fugir à pergunta, considero que posições individuais ou partidárias sobre portagens, saúde, distribuição da água em alta, a taxa de IVA para as IPSS, a economia social, ou seja o que for, neste momento têm que ser enquadradas no âmbito da situação em que está o país. Há algo que eu assumo desde já no que se refere ao trabalho em termos de campanha: não ouvirá da minha parte qualquer promessa, na medida em que não vale a pena prometer aquilo que não é possível fazer. E isso é sobretudo válido no contexto em que estamos. Não se pode tomar já uma posição definitiva nessa matéria.
– Mas se os candidatos não disserem aquilo que se propõem fazer também não esclarecem os eleitores.
– Uma coisa é a minha posição, outra coisa é assumir a promessa de fazer isto ou aquilo. Dando-lhe a minha posição, digo que no actual contexto qualquer decisão sobre essa questão tem de ser vista no quadro nacional e naquilo que são as possibilidades do país. Tudo indica, de acordo com o quadro de referência nacional, que terá que haver portagens, seja por maior pressão do partido A ou do partido B. O país estará «condenado» a ter que impor aquilo que porventura não quereria, mas isso não é vontade minha, nem de ninguém em particular, é pelo interesse nacional derivado da situação em que o país se encontra. Se me perguntar qual é a minha vontade, então eu digo-lhe que era a de que não houvesse portagens. Outra coisa é o que se pode fazer face à introdução das portagens, para minimizar eventuais efeitos negativos na economia regional. É evidente que o partido tem uma posição conhecida, que é a de que não há condições para não portajar. O próprio governo do Partido Socialista tinha a portaria com o tarifário pronta e estava a instalar os pórticos para as leituras, o que quer dizer que o processo político em curso é no sentido de portajar. Estando condenados às portagens há algo que podemos fazer, em função na natureza das SCUT. Por exemplo para a A23, a que eu chamo «auto-estrada da coesão», porque contribui para combater um grande desequilíbrio a nível regional, face a constrangimentos de competitividade com Espanha e face aos índices de desenvolvimento que temos no distrito, tem de se estudar a possibilidades de casar esta inevitabilidade a que o estado do país obriga com uma discriminação positiva que tem que ser muito bem pensada.
– Há pouco tempo esteve aqui no Sabugal e na Guarda o líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, que disse precisamente isso, que eram necessárias medidas de descriminação positiva. Mas o importante é que o candidato diga agora quais são em concreto essas medidas que o PSD preconiza.
– Admitindo a inevitabilidade de portajar, de resto as portagens apenas não foram ainda introduzidas porque o governo considerou que estando em gestão não o podia fazer, há que estudar quais as medidas que podem ser tomadas para minimizar esses efeitos na região, que também não ponham em causa a necessária coesão nacional. Posso-lhe dizer que o António Mexia, quando foi ministro, chegou a ter estudos técnicos muito avançados sobre as várias possibilidades. Isto tem sobretudo uma dimensão técnica, para a qual é prematuro estar a dizer se vai ser assim ou assado. Outra coisa é a questão politica. Os políticos estão condenados a dizer que é inevitável e a fazer um esforço para que se encontrem soluções do ponto de vista técnico para minimizar os efeitos dessa inevitabilidade.
– O Sabugal tem, como sabe, um problema de acessibilidades, nomeadamente com a falta de uma ligação directa à A23, que tarda em estar concluída. Pensa que podemos dispensar essa ligação à A23, como alguns já defendem, apostando antes na requalificação da estrada da Guarda, ligando-nos assim tanto à A23 como à A25?
– As opções estão tomadas e estão em curso e eu não vou criticar nem dizer se são boas ou más, na medida em que não estamos a disputar eleições autárquicas. É evidente que os autarcas querem o melhor para os seus concelhos e desse ponto de vista isso não deve ser criticado, embora possamos discutir se se justifica e se foi a melhor opção. Também não gostava de me pronunciar sobre questões muito particulares de interesse local. Não se trata de concordar ou discordar com o que está a ser feito. Trata-se sim de fazer uma análise fria para dizer que estamos a falar de eleições legislativas e essas questões locais têm relevância no contexto da disputa de eleições autárquicas. Num sentido mais genérico, considero que tudo o que se faça em benefício das populações e melhore a competitividade dos territórios, deve ser feito.
– Aproveitando então a questão autárquica, pergunto-lhe se defende a tão propalada reforma autárquica que aponta para a redução de municípios e de freguesias como forma de diminuir os custos com a Administração?
– Há, de certa forma, um consenso nacional acerca de um conjunto de reformas que são necessárias e que incidem sobre a organização administrativa do país e as suas instituições. É uma reforma que há muito não é feita em Portugal e, desse ponto de vista, partilho da ideia de que temos de olhar para a população e a natureza do território, mais de 30 anos depois de termos implantado a democracia, quando aliás esta estrutura autárquica já é anterior à democracia. Defendo a ideia da reforma, mas que não pode ser idêntica para todo o país. Por exemplo, não partilho a ideia de replicar o modelo de Lisboa para o resto do país. Tendo o país uma estrutura muito semelhante, a realidade do interior é diferente da das áreas urbanas do litoral. Tem de haver uma reforma dos governos locais, por exemplo pela alteração à legislação eleitoral. A questão da redução de autarquias deve ser estudada. Considerando as respostas que as autarquias têm que dar e considerando o estado do país, se for possível garantir o mesmo tipo de prestação de serviços com alguma economia de escala ao nível das instituições, temos de enfrentar essa alteração de uma forma muito aberta e muito séria. Mas há aqui um ponto essencial, que é não criar modelos cegos e replicáveis da mesma forma em todo o país.
plb
Na «Ruta de los Castillos» e ao encontrar-me com Alfaiates, tenho que confessar que me senti embaraçada por não conhecer suficientemente esta terra raiana. Li, reli folhetos, relatos e encontrei, como esperava, gente de coragem que luta pelos seus espaços, mantém a religiosidade e tradições, mima os seus idosos, defende as associações, investe na formação virtual e de futuro e, em contrapartida, é acarinhada pela Junta de Freguesia, pelo Presidente do Município, eng.º Robalo e pelo Governador Civil, dr. Santinho Pacheco, numa característica que lhes é tão peculiar, de amarem as gentes da terra e defenderem as riquezas raianas. Então,vamos até Alfaiates?
Ler MaisO bucho raiano de confecção caseira foi oferecido por Francisco Bárrios que juntou à mesa, pelo segundo ano consecutivo, um grupo de amigos na Casa do Concelho do Sabugal. Entre os convidados destaque para um iniciado nestas andanças do bucho raiano – o cantor Carlos Mendes – que chegou acompanhado de Carlos Luís, actual secretário-geral do Inatel. A conversa à volta do bucho (que estava excelente) foi animada com as estórias do anfitrião e de Adérito Tavares. Para o ano há mais…
O presidente da Casa do Concelho do Sabugal, José Lucas, aproveitou para mostrar já emoldurado o Diploma de Honra atribuído pela Confraria do Bucho Raiano à instituição.
jcl
O PSD apresentou hoje publicamente a lista de candidatos pela Guarda às eleições legislativas de 5 de Junho, que é encabeçada pelo soitense Manuel Meirinho, que afirmou que a polémica é algo de natural em política.
Sobre a polémica com a escolha de alguns candidatos por parte do PSD, especialmente a de Fernando Nobre para liderar a lista de Lisboa, Manuel Meirinho considerou que essa polémica é natural e contextualizada, sendo também normal porque isso faz parte da democracia. O facto de ser uma escolha conflituosa torna-a num acto saudável para a democracia, pois a polémica faz naturalmente parte do sistema político.
Para além da candidatura de Nobre provavelmente também a sua e as de Francisco José Viegas e de Carlos Abreu Amorim «podem causar alguma polémica» em «alguns sectores do partido» mas isso é positivo porque só assim os partidos se abrem à sociedade.
O candidato independente revelou que aceitou o convite para liderar a lista candidata pela Guarda porque essa é a forma de «contribuir para que as questões do distrito possam ter uma maior audição na Assembleia da República».
O presidente da federação distrital do partido, Álvaro Amaro, esvaziou a polémica acerca do lugar ocupado pelo actual deputado João Prata, que de segundo nas últimas eleições passou agora para o quarto lugar. «Na politica não há carreiras, como sucede na função pública», disse Amaro, que defendeu que em cada momento os candidatos são escolhidos consoante a oportunidade, salientando contudo que João Prata volta a ser candidato a deputado, ocupando o lugar que foi considerado adequado, e que se disponibilizou para ser o director de campanha na Guarda, o que revela que aceitou a situação. O líder distrital assegurou ainda estar satisfeito por Passos Coelho ter ouvido a estrutura local, ao escolher para liderar a lista uma figura do distrito, ao contrário do que sucedeu no PS, que escolher um homem nascido em Coimbra. «Paulo Campos andou por aqui, enquanto secretário de estado, a prometer estradas que não construiu, pelo que espero que aqui volte na campanha para pedir desculpa aos guardenses».
A Manuel Meirinho seguem-se na lista do PSD pela Guarda o actual deputado José Luís Peixoto (de Seia), Ângela Guerra (de Figueira de Castelo Rodrigo) e João Prata (da Guarda).
plb
Quarta-feira é um presépio guardado pela fortaleza amuralhada de Sortelha. Estudos recentes defendem que o urânio utilizado nas bombas atómicas da segunda guerra mundial foi extraído nas minas da Quarta-feira. Urânio e Sabugalite são alguns dos minérios que dão palco à arte gravada no granito e ao grupo de teatro «Guardiões da Lua». Quarta-feira devia ser protegida e qualificada como «Aldeia Preservada». Reportagem da jornalista Andreia Marques com imagens de Pedro Taborda da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
Excelente reportagem da LocalVisão Tv da Guarda numa aldeia muito especial.
Quarta-feira é um paraíso perdido na Beira Alta que está fora dos roteiros turísticos «oficiais». Infelizmente!
jcl
A Procissão dos Passos é uma tradição antiquíssima e riquíssima que querem preservar a todo o custo na freguesia de Pousafoles do Bispo no concelho do Sabugal. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagens de Paula Pinto da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
Muitas das ideias políticas que nos séculos XIX e XX tiveram o seu auge e desencadearam paixões, terminaram. O comunismo estalinista, o radicalismo que na última metade do século XIX tanta influência teve na Europa e também em Portugal, o anarquismo e os movimentos populares, já fazem parte do cemitério da história.
Ler MaisO piloto português Tiago Monteiro foi o escolhido para dar voz à personagem Lewis Hamilton na dobragem do filme Cars 2 que estreia em Portugal a 7 de Julho.
A experiência na dobragem do filme Cars 2 foi também partilhada com a mulher, Diana Pereira (com raízes na freguesia de Aldeia Velha, no concelho do Sabugal) que deu voz a um computador: «Foi uma experiência muito divertida sobretudo porque todos lá em casa gostam bastante do Cars. Estou com uma enorme expectativa para ver a reacção dos nossos filhos, sobrinhos e primos mais novos quando virem o filme», disse Tiago Monteiro.
Num período entre duas corridas, Tiago Monteiro participou na dobragem do filme Cars 2 e esteve em França com a família a convite da Disney Portugal para a apresentação dos novos temas da Euro Disney para este ano e num grande evento da Monroe, assim como em alguns eventos promocionais da SEAT, marca com que disputa o Campeonato do Mundo de Carros de Turismo.
Tiago e Diana participaram ainda no programa da RTP, «Quem Tramou Peter Pan» apresentado por Catarina Furtado e que vai para o ar no próximo dia 30 de Abril: «Foi muito engraçado responder às perguntas feitas pelas crianças mas sobretudo ouvir a opinião deles a nosso respeito. São sempre muito genuínas e sinceras. Gostámos bastante», considerou o piloto.
Tiago Monteiro centra agora atenções na próxima corrida do WTCC que tem lugar no próximo fim-de-semana em Zolder na Bélgica.
jcl (com Gabinete de Comunicação e Imagem)
Os cerca de 30 traquinas das equipas infantis de futsal do Soito e do Sabugal encontraram-se para um renhido derby. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagens de Andreia Marques da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
O executivo municipal do Sabugal decidiu, na última reunião, em 13 de Abril, a adesão da Câmara Municipal do Sabugal à Iberlinx, associação para a conservação do lince ibérico e desenvolvimento dos seus territórios, a qual foi criada em Agosto de 2010.
A adesão do Sabugal acontece a convite da própria associação, que enviou um ofício ao presidente da Câmara do Sabugal, convidando-o a associar-se.
A Iberlinx, que tem como associados entidades colectivas de direito público, foi formalmente fundada em 26 de Agosto de 2010, tendo entre os seus fundadores os municípios de Penamacor, Beja, Barrancos, Moura, bem como as empresas Estradas de Portugal e Empresa de Desenvolvimento e Infra-Estruturas do Alqueva (EDIA)..
A associação, que tem a sede na Herdade da Coitadinha, em Barrancos, tem por principais objectivos a promoção e recuperação do lince ibérico, face ao perigo de extinção que ameaça essa espécie animal, bem como a promoção do desenvolvimento social e económico dos territórios onde se incluem os habitats naturais da espécie.
Para o desenvolvimento de actividades foi estabelecido um acordo com o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) para a execução de algumas acções e para a obtenção do seu financiamento.
A exposição Terra de Linces, que acontece em Penamacor, foi uma das iniciativas que surgiram já através da Iberlinx, e com a adesão do Sabugal à associação, poderá passar proximamente também por este concelho raiano.
A adesão do Município do Sabugal foi decidida por unanimidade no seio do executivo camarário.
Alguém deveria explicar a razão pela qual o Sabugal ficou de fora do lançamento desta associação, já que o concelho do Sabugal inclui uma parte do território que constitui o habitat natural de excelência do lince, que é a Serra da Malcata. Penamacor não esteve a dormir, pois está entre o grupo de fundadores e o presidente da Câmara, Domingos Torrão, deslocou-se pessoalmente a Lisboa, em 26 de Agosto de 2010, a fim de assinar a escritura da associação intermunicipal.
plb
:: :: TIMOR LESTE – DILI :: :: Momentos eternos. O Brasão junto ao Hotel Timor resistiu à ocupação indonésia perpetuando a presença portuguesa na ilha do corcodilo, um fim do dia com um maravilhoso pôr-do-sol e o descanso do pescador enquanto assiste à passagem dos transportes de pessoas e animais.
A vereadora do PS na Câmara do Sabugal, Sandra Fortuna, natural do Casteleiro, integra a lista de potenciais candidatos a deputado pelo círculo da Guarda nas eleições legislativas de 5 de Junho.
A lista, aprovada esta madrugada pelos socialistas do distrito, é encabeçada por José Albano, presidente da federação distrital do PS, seguindo-se António Carlos Santos, delegado regional da Fundação INATEL.
Os nomes foram discutidos e aprovados numa reunião da comissão política distrital, que reuniu em Celorico da Beira, e incluem ainda Amílcar Salvador, vereador em Trancoso, Sotero Ferreira, de Foz Côa, e Pedro Rebelo, líder da juventude socialista distrital.
A lista terá de ser sancionada pela direcção do partido, podendo o secretário-geral, José Sócrates, impor um cabeça de lista diferente, o que se considera praticamente certo, à semelhança de resto do que se passou nas últimas legislativas, em que o líder indicou Francisco Assis (que agora encabeça a lista do Porto).
Idália Serrão, actual Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, é apontada como a mais provável escolha de José Sócrates para a Guarda.
plb
Depois do chumbo a um projecto de plantação de eucaliptos em Santo Estêvão, a Câmara do Sabugal decidiu dar luz verde a um projecto similar na Quinta de Valverdinho, na freguesia do Casteleiro, sem que porém houvesse unanimidade na decisão.
O presidente da Câmara, António Robalo, teve de usar o voto de qualidade para fazer aprovar o parecer favorável ao projecto de arborização, na reunião do executivo de 30 de Março. Face ao empate verificado na votação, com os vereadores do PSD a votar favoravelmente, os do PS contra e o do MPT abstendo-se, valeu o facto do presidente ter votado do lado que defendia a aprovação.
O projecto, apresentado pela empresa Sociedade Civil e Herdeiros de Manuel Macário Castro, prevê a plantação de eucaliptos numa área de 30 hectares na Quinta de Valverdinho, no limite sul da freguesia do Casteleiro.
Submetido à apreciação do Gabinete Técnico Florestal da Câmara, o mesmo considerou ser o eucalipto uma planta que não é originária das nossas terras, e que a região é claramente inapta para este tipo de produção florestal. Considerou ainda que esta espécie é prejudicial para o ecossistema, por provocar a erosão dos solos, consumir muita água aos recursos subterrâneos, prejudicar a fauna selvagem e afectar de forma negativa a paisagem e a biodiversidade.
Face aos factos, mas atendendo ao eventual interesse do projecto do ponto de vista económico, o gabinete técnico propôs que a Câmara desse parecer favorável a um «ensaio», praticável em dois hectares, para se testar a adaptabilidade da espécie aquele solo e às condições climatéricas da região.
Tendo vencido a proposta de dar parecer positivo ao projecto, dado o voto de qualidade do presidente, o PS, pela voz do vereador Luís Sanches, fez uma declaração de voto, defendendo o fim da plantação de eucaliptos nas terras do concelho, atendendo aos malefícios desta espécie para os solos e também à clara inaptidão dos terrenos para esta produção. Luís Sanches afirmou não compreender como se decidiu há dois meses pela oposição a um projecto igual em Santo Estêvão e agora optar-se por uma decisão contrária. Chamou a atenção para o que consigna o Plano Regional de Ordenamento Florestal da Beira Interior Norte, que defende que o eucalipto não se enquadra no que é a principal função da floresta na região e define metas para a diminuição significativa do eucaliptal, que actualmente ocupa 7% da área arborizada, defendendo-se uma diminuição para apenas 3% em 2025 e para somente 1% em 2050.
Esta decisão surge depois de, na reunião de 19 de Janeiro, a mesma câmara ter negado parecer favorável a um projecto similar em Santo Estêvão, de que o Capeia Arraiana deu a devida nota. Ver Aqui.
plb