Tenho vindo semana a semana a recordar alguns textos antigos que escrevi sobre os modos de falar das gentes da minha terra. Hoje continuo na mesma linha e com a mesma intenção de fazer humor com coisas sérias. Vamos a isso…

Escrevi em 2013, e tenho divulgado sempre que posso, mais estas notas sobre os modos de falar e de pronunciar que nos encantavam quando pequenos. É disso que hoje faço esta crónica, que resume algumas coisas que tenho divulgado de modo esparso. Quem aprecia estas coisas vai adorar…
Há 12 anos, publiquei esta peça no «Capeia», depois de já antes ter adiantado algumas destas linhas noutras paragens (blogs meus da altura, por exemplo). Fizeram sucesso e foram muito comentadas na altura. Hoje, recordo estas linhas e desejo que o leitor se divirta como eu…
A PRISÃO DE LEONOR FERNANDES | Na região de Sortelha é frequente ouvir falar de Bruxas! No Arquivo Nacional da Torre do Tombo encontra-se o processo de Leonor Fernandes, «Cristã-Velha», que decorreu entre 6 de setembro de 1714 e 27 de fevereiro de 1716. Foi acusada de feitiçarias e bruxaria pelo Tribunal do Santo Ofício. Em 9 de Março de 1715 foi entregue no cárcere da Inquisição de Lisboa. (parte 6).
Tantas, mas tantas palavras e ditados populares que traduzem bem a sabedoria popular! Longe de mim ter a ambição de os registar todos. Mas lá que trudo farei para que as gerações mais novas gostem destas pessoas que se vão indo e que tenham orgulho na sua aldeia… isso tudo farei para que assim seja.
AUDIÇÃO DE TESTEMUNHAS | Na região de Sortelha é frequente ouvir falar de Bruxas! No Arquivo Nacional da Torre do Tombo encontra-se o processo de Leonor Fernandes, Cristã-Velha, que decorreu entre 6 de setembro de 1714 e 27 de fevereiro de 1716. Foi acusada de feitiçarias e bruxaria pelo Tribunal do Santo Ofício. Hoje trazemos o depoimento de Joseph Pinna de Olival. Isto começa a parecer-se com uma «telenovela»! (parte 5).
Sobretudo a geração anterior à minha (a geração dos meus pais) e ainda mais a anterior (a dos meus avós) tinham formas de falar que me continuam a fazer sorrir muito de cada vez que me lembro destes modos de falar. Nunca vêm à mesa que eu não sorria com grande prazer. Hoje trago-lhe mais algumas. Leia e sorria também, por favor…
AUDIÇÃO DE TESTEMUNHAS | Na região de Sortelha é frequente ouvir falar de Bruxas! No Arquivo Nacional da Torre do Tombo encontra-se o processo de Leonor Fernandes, Cristã-Velha, que decorreu entre 6 de setembro de 1714 e 27 de fevereiro de 1716. Foi acusada de feitiçarias e bruxaria pelo Tribunal do Santo Ofício. Apresentamos alguns extratos de depoimentos que entendemos serem pertinentes… (parte 4).
Bom Ano de 2025 para todos nós. Inicio hoje uma série de recordações que me são especialmente agradáveis: as maneiras de falar, as palavras e, quase sempre, a malandrice dos ditos populares. Prevejo mais uma série de crónicas a recordar belos tempos. Espero que se divirta…
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
Termino hoje aqui esta série pequena dedicada às migrações. Foi um prazer enorme poder homenagear quem procurou fora da nossa região um futuro melhor para a sua Família, com enorme sacrifício pessoal. Mas, passados estes anos todos, todos reconhecem que valeu a pena.
AUDIÇÃO DE TESTEMUNHAS | Na região de Sortelha é frequente ouvir falar de Bruxas! No Arquivo Nacional da Torre do Tombo encontra-se o processo de Leonor Fernandes, «Cristã-Velha», que decorreu entre 6 de setembro de 1714 e 27 de fevereiro de 1716. Foi acusada de feitiçarias e bruxaria pelo Tribunal do Santo Ofício. Apresentamos alguns extratos de depoimentos que entendemos serem pertinentes. (parte 2).
Uma terra de muitas idas e vindas… Alentejo como «ratinhos», lembram-se desta palavra? Ribatejo, zona de melão e melancia no Sul da Beira Baixa e depois a busca de melhor vida no estrangeiro, sobretudo nos arredores de Paris.
Recordar é viver… Quando começaram a vir de férias, alguns com boas máquinas para a época, os nossos emigrantes eram um sucesso. Melhor… eram a prova do seu sucesso. Grandes sacrifícios, sem dúvida, mas a valer a pena. Vamos recordar mais uns capítulos dessa epopeia grandiosa…
Numa escala etária chegou à idade da maioridade. O Capeia Arraiana acaba de fazer dezoito anos. No segundo fim de semana de dezembro, na Casa do Concelho do Sabugal em Lisboa decorreu um encontro convívio de gentes arraianas, onde se incluíam crianças e adolescentes, sinal de que há futuro, aderiram ao convite dos responsáveis deste jornal regional digital, na pessoa do seu responsável, José Carlos Lages. (com galeria de imagens.)
É hora de voltarmos emigração pura, dura e grandiosa: a emigração da odisseia francesa que mais domina quer a minha aldeia quer a nossa região toda. Quando se olha de cima e se pensa em migração, só a França lastra no nosso olhar. Tudo o resto são pequenas gotas ou pouco mais. Falemos então de casteleirenses em Paris, basicamente. Mas não resisto e fecho com uma nota familiar para mim muito importante…
A emigração naqueles idos de 50-60 não se deu apenas para a França, como muita gente pensa. Não! Já antes dessa vaga – como já escrevi algumas vezes – tinha havido três destinos de alguns poucos emigrantes da aldeia: primeiro, a Argentina (anos 35-40), depois a Alemanha e também Angola.
Em 2017, aqui no nosso «Capeia», publiquei a maior parte do texto que hoje renovo. Como já expliquei, conheci de perto este fenómeno, esta epopeia, pois pessoas da minha família espalharam-se pelo Mundo: Angola, França e países vizinhos, sobretudo a Alemanha e… pessoas bem conhecidas estiveram na Argentina.
Recordo que, antes da grande corrente migratória da minha aldeia para a França, as pessoas procuraram países como Angola e a Argentina… Mas não só! Tempos houve em que a corrida migratória foi cá dentro do País, designadamente para o Alentejo. Hoje falamos disso e recordamos esses tempos difíceis. Seja bem-vindo…