1.º ANO – No Outono de 1954 entrei em regime de internato no Seminário das Chagas em Vila Viçosa, dirigido por padres, acompanhado do meu enxoval metido numa arca de madeira forrada a lata. (parte 2)

1.º ANO – No Outono de 1954 entrei em regime de internato no Seminário das Chagas em Vila Viçosa, dirigido por padres, acompanhado do meu enxoval metido numa arca de madeira forrada a lata. (parte 2)
PREFÁCIO – Há cerca de 60 anos, estudar para além da 4.ª classe em terras de Riba-Côa não era fácil. Por perto só o Liceu ou a Escola Comercial na Guarda ou alguns colégios também na Guarda e arredores, como o de São José («O Rocha»), o do Rochoso ou o do Outeiro. Mas a Guarda fica a uns 35 quilómetros do Sabugal e ainda mais uns 10 ou 20 para a maioria das terras do concelho para lá do Côa. Só mais tarde surgiu um pequeno colégio no Soito e o Colégio do Sabugal do Dr. Diamantino. Alguns tiveram já oportunidade de aí fazer o ciclo. Frequentar o Liceu da Guarda implicava alugar um quarto e comer nessa casa, para além das propinas e do custo dos livros e demais material escolar. Cantinas ainda não existiam. (parte 1)
A praça de Aldeia da Ponte foi o palco para o XXXVI Festival Ó Forcão Rapazes no sábado, 19 de Agosto. A organização pertenceu este ano à Associação de Jovens da Lageosa da Raia e do Grupo Cultural e Desportivo dos Fóios, tendo participado ainda como é tradição as equipas de Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Aldeia Velha, Alfaiates, Forcalhos, Ozendo e Soito. Os imponentes touros pertenciam à Ganadaria João Nói. As bancadas estavam completamente lotadas com um público entusiasta e bairrista que fez claque pelas suas equipas. «Ó Forcão Rapazes» é uma das maiores marcas identitárias da região raiana do Sabugal.
O mês de Agosto carrega sempre o secreto apelo do regresso às origens para os que estão longe. No concelho do Sabugal faz povoar as aldeias, abrir as persianas, lotar os bancos das igrejas e encher os lugares públicos com um estranho mas familiar linguajar mesclado aqui e ali de expressões e palavras de origem francesa. Mas, para muitos dos sabugalenses é o tempo da mãe de todas as festas – a capeia arraiana – espectáculo único que andou escondido esotericamente nas praças das nossas aldeias e que, agora, de há uns anos para cá parece ter perdido a vergonha e tudo faz para se dar a conhecer ao mundo.
Tudo começa em Quadrazais no dia 30 de Julho (encerro e capeia) e termina em Aldeia Velha no dia 25 de Agosto com encerro, capeia e desencerro. E que se oiça bem alto o grito: «Agarráááio»
O ti Zé foi um dos primeiros homens da aldeia a ir de assalto para França quando eu era cachopinha. Gabava-se ele, de falar tão bem como os estudantes lá da terra e saber falar castelhano como os espanhóis…
O XXXV Festival «Ao Forcão Rapazes!» marcado para sábado, 20 de agosto, teve lugar na Praça Municipal do Soito e contou com a participação das equipas de Aldeia da Ponte, Aldeia do Bispo, Aldeia Velha, Alfaiates, Fóios, Forcalhos, Lageosa, Ozendo e Soito. Reportagem da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
O Capeia Arraiana publica entre quinta-feira e domingo de Páscoa os quatro episódios da recreação das cerimónias religiosas da paixão de Cristo na Semana Santa da Paixão. Documentário realizado em Aldeia Velha, no concelho do Sabugal, da autoria de Marcos Prata. (Episódio 4 de 4.)
O Capeia Arraiana publica entre quinta-feira e domingo de Páscoa os quatro episódios da recreação das cerimónias religiosas da paixão de Cristo na Semana Santa da Paixão. Documentário realizado em Aldeia Velha, no concelho do Sabugal, da autoria de Marcos Prata. (Episódio 3 de 4.)
O Capeia Arraiana publica entre quinta-feira e domingo de Páscoa os quatro episódios da recreação das cerimónias religiosas da paixão de Cristo na Semana Santa da Paixão. Documentário realizado em Aldeia Velha, no concelho do Sabugal, da autoria de Marcos Prata. (Episódio 2 de 4.)
O Capeia Arraiana publica entre esta quinta-feira e domingo de Páscoa os quatro episódios da recreação das cerimónias religiosas da paixão de Cristo na Semana Santa da Paixão. Documentário realizado em Aldeia Velha, no concelho do Sabugal, da autoria de Marcos Prata. (Episódio 1 de 4.)
A declaração, em março, do Estado de Emergência entrou nas nossas vidas como se de um tsunami se tratasse, tal o inesperado, por ser novo, abrupto e catastrófico, pelas consequências. Se, face ao que se vinha verificando noutras geografias, era inevitável, urgente é, agora, minimizar as consequências.
«Fiquem em casa!» é o conselho para todos nos tempos que estamos a viver. Na segunda-feira, 30 de Março, a natureza entendeu colaborar na quarentena e pintou de branco as terras do Sabugal e da Beira Alta. «Nevão como não há memória» é que se vai ouvindo a quem agora está mesmo retido em casa junto ao quentinho da lareira. Publicamos, de seguida, algumas fotos «roubadas» das redes sociais indicando o crédito dos respectivos autores.
Conta-se uma anedota atribuída a Oliveira Salazar, para ilustrar a sua suposta avareza. Diz mais ou menos o seguinte: «Chega um dos seus colaboradores próximos, todo esbaforido e ao mesmo tempo ufano da proeza que acabara de cometer. Pergunta Salazar: Por que vens tão ofegante? Resposta: Em vez de vir no autocarro, vim a correr atrás dele e assim poupei 25 tostões!! Retorquiu o antigo Presidente do Governo: Ora, grande proeza; tivesses vindo a correr atrás de um táxi e poupavas cinco escudos!!!»
O Centro Recreativo e Cultural de Aldeia Velha (CRCAV), organizou dois dias cheios de atividades, dedicados aos sócios e amigos. As actividades decorreram nos dias 23 e 26 de Agosto na Praça e nas Eiras.
O mês de Agosto carrega sempre o secreto apelo do regresso às origens para os que estão longe. No concelho do Sabugal faz povoar as aldeias, abrir as persianas, lotar os bancos das igrejas e encher os lugares públicos com um estranho mas familiar linguajar mesclado aqui e ali de expressões e palavras de origem francesa. Mas, para muitos dos sabugalenses é o tempo da mãe de todas as touradas – a capeia arraiana – espectáculo único que andou escondido esotericamente nas praças das nossas aldeias e que, agora, de há uns anos para cá parece ter perdido a vergonha e tudo faz para se dar a conhecer ao mundo.
A Tradição Raiana manda que as touradas com forcão, precedidas de encerro, se iniciem na Lageosa no dia 6 de Agosto e terminem em Aldeia Velha no dia 25. E que se oiça bem alto o grito: «Agarráááio»