A oportuna entrevista do Zé Carlos Lages a Vítor Proença lançou com estrondo o período da pré-campanha eleitoral para as eleições autárquicas de 2021!

É tempo de conhecer o que pensa um dos políticos há mais tempo no «activo» no concelho do Sabugal. Vítor Manuel Dias Proença é militante do PSD e domina a máquina partidária concelhia onde desde sempre pertenceu à comissão política. Leal ao partido manteve-se sempre discreto nas equipas autárquicas que tem integrado. A um ano das eleições autárquicas há mais vida para além da pandemia e quisemos saber o que pensa sobre alguns assuntos relacionados com as suas responsabilidades autárquicas. Não se negou às questões e… manteve-se igual a si mesmo.
«A renovação da estrutura verde do Largo da Fonte do Sabugal é claramente uma das obras mais importantes e emblemática deste mandato, está inserida no coração da Cidade, e pretende dar mais vida àquele espaço, devolvendo-o requalificado à fruição das pessoas.»
Vítor Proença, vice-presidente da C. M. Sabugal (destaque da entrevista para ler 2.ª-feira)
«A equipa que integro privilegia a proximidade com os munícipes permitindo uma abordagem à solução dos problemas sem a frieza burocrática. As pessoas é que contam!»
Vítor Proença, vice-presidente da C. M. Sabugal (destaque da entrevista para ler 2.ª-feira)
:: PERSONALIDADE DO ANO – FRANÇOIS BALTAZAR :: :: O Capeia Arraiana escolheu como Personalidade do Ano 2017, François Baltazar, presidente da Junta da União de Freguesias do Sabugal e Aldeia de Santo António. O autarca nasceu em França, filho de dois emigrantes naturais da freguesia de Alfaiates e vive há 16 anos na Colónia Agrícola de Martim-Rei. Com apenas 41 anos de idade conta já no seu curriculum com três mandatos à frente da Junta de Freguesia de Alfaiates. Nas eleições autárquicas de 1 de Outubro liderou uma lista independente e venceu uma «Junta» que era socialista desde o 25 de Abril de 1974 virando uma página da história do concelho do Sabugal.
Há 40 anos realizaram-se as primeiras eleições democráticas para as autarquias locais, em 12 de Dezembro de 1976, nas quais PS e PPD conseguiram o mesmo número de presidentes de Câmara, mas os socialistas tiveram mais votos. No Sabugal venceu o CDS, sendo eleito presidente João Lopes, natural de Vale de Espinho.
Existem cenários especiais. O mês de Agosto no Sabugal é o palco perfeito para encontros e desencontros. Cenas fascinantes tatuadas de episódios que nos fazem recordar momentos que, apesar de longínquos no tempo, se eternizam numa apaixonante viagem ao nosso íntimo. A campanha autárquica para as eleições de Setembro trouxe para a ribalta os Nim’s, os grilos e afins.
O texto que em 21 de Dezembro de 2008 publiquei aqui no «Capeia» não perdeu actualidade, pelo que com esta chamada de atenção como que se republica ou, melhor dizendo, se reedita, pois o termo «republica», pode gerar polémica com «república» naquelas mentes que gostam de interpretar as várias nuances da posição de uma simples virgula ou as funções do «de» e do «da» para permitir ou não permitir aos jurássicos concorrer ou não às eleições autárquicas.
As eleições autárquicas 2013 estão previstas para Outubro mas a campanha eleitoral já mexe no concelho do Sabugal. A juntar ao candidato natural do PSD, António Robalo, foi apresentada a escolha socialista, António José Vaz, e começa a tomar forma uma terceira via denominada movimento cívico independente que poderá ser encabeçado por nomes como António Dionísio e Joaquim Ricardo e baralhar as contas partidárias.
O ano que está prestes a findar foi marcado pela crise económica e social que o país atravessa e pelas medidas de austeridade sucessivamente impostas aos portugueses. A nível local, o mais marcante foram as peripécias em torno da empresa municipal Sabugal+ e os sucessivos erros da Câmara e consequente suspensão de obras. O ano 2012 ficou também registado, em termos noticiosos, pela jornada da volta a Portugal em bicicleta no concelho do Sabugal, as buscas da PJ na Câmara, o derrube de árvores centenárias no centro histórico da cidade, o processo de extinção de freguesias, o encerramento do tribunal do Sabugal, a morte inesperada do escritor Manuel António Pina. Já no final do ano falou-se nos nomes dos candidatos que encabeçarão as listas para as eleições autárquicas de 2013. Vamos revisitar as principais notícias que destacaram o Sabugal e a região durante o ano.
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O Capeia Arraiana está em condições de avançar esta sexta-feira, 2 de Novembro, que a Comissão Política do Partido Socialista do Sabugal aprovou o nome de António José Vaz para cabeça de lista nas eleições à Câmara Municipal que estão previstas para Outubro de 2013.
O Capeia Arraiana soube de fonte segura que a escolha de António José Vaz como cabeça de lista às eleições autárquicas de 2013 da estrutura concelhia do Partido Socialista (PS) aconteceu no sábado, 27 de Outubro, tendo sido já comunicada à distrital da Guarda, para ser ratificada pelos órgãos do partido.
António José Gonçalves dos Santos Vaz é actualmente director do Departamento Administrativo e Financeiro do Município de Tábua, onde exerce funções desde há alguns anos, depois de ter passado igualmente pelo Município do Sabugal, onde colaborou como técnico superior.
O eleito pela estrutura local do PS para candidato a presidente da Câmara Municipal do Sabugal foi deputado da Assembleia Municipal, entre 2005 e 2009, eleito nas listas socialistas na altura em que o candidato à Câmara foi José Freire, que perdeu para Manuel Rito, eleito pelo PSD.
António José Vaz, que tem 46 anos, nasceu no Sabugal, onde cresceu e frequentou os diferentes graus de ensino até ir estudar para Coimbra, em cuja Universidade se licenciou em Economia.
Nos termos do regulamente interno do PS para a escolha dos cabeças de lista candidatos às câmaras municipais, sendo aprovado e apresentado apenas um nome – o que terá sido, ainda de acordo com fonte segura, o caso no Sabugal – não necessita de ir a sufrágio dos militantes, pelo que o nome de António José Vaz já é dado como certo na candidatura socialista às próximas autárquicas.
Recordamos que nas eleições de 2009 o PS apresentou como candidato António Dionísio, que obteve 3.499 votos, correspondentes a 36% dos sufrágios. António Dionísio ficou a escassos 285 votos do candidato do PSD, António Robalo, que obteve a presidência do Município ainda que sem maioria absoluta.
Em declarações ao Capeia Arraiana o presidente da Concelhia do Sabugal, Nuno Teixeira, esclareceu que «o nome do candidato será confirmado depois da assembleia geral de militantes que ainda não tem data marcada».
jcl
Joaquim Ricardo, vereador independente da Câmara Municipal do Sabugal, eleito nas listas do MPT, é um homem satisfeito com o seu trabalho na autarquia. Não está arrependido de ter abandonado as funções de vereador em permanência e é contra a extinção de freguesias. Explica-nos porque viabilizou o orçamento municipal de 2012, manifesta uma enorme preocupação com a situação financeira do município e está vigilante quanto ao negócio das residências assistidas em Malcata. Sobre o presidente da Câmara Municipal, o vereador de Aldeia de Santo António diz que António Robalo navega sem rumo: falta-lhe «definir o que pretende para o concelho e o caminho que pretende trilhar para lá chegar». Quanto à possibilidade de um entendimento com os socialistas para as eleições autárquicas do próximo ano, responde com um enigmático: «O futuro a Deus pertence.» Ler Mais
A última sessão ordinária de 2010 da Assembleia Municipal teve lugar no Auditório do Sabugal na noite de 28 de Dezembro. Os trabalhos (e as intervenções) foram dominados pela ligação à A23, as votações das Grandes Opções do Plano e do Orçamento para 2011 e os ataques ao vereador Joaquim Ricardo pelo pecado de ter chegado a um acordo com a presidência social-democrata permitindo uma maioria e a governação estável e empreendedora do executivo sabugalense.
A «fácil governação» da maioria absoluta do PSD na Câmara Municipal do Sabugal, nos últimos 12 anos, ficou comprometida após as eleições autárquicas de Outubro de 2009 quando António Robalo venceu em número de votos mas apenas alcançou três vereadores tantos como o Partido Socialista de António Dionísio. O MPT elegeu um vereador, Joaquim Ricardo, alterou as regras do jogo e assumiu-se, desde logo, como fiel da balança deixando perceber aos mais atentos que, afinal, um vereador podia valer tanto como três.