Às terças-feiras é tempo da poesia de Georgina Ferro. A poetisa raiana junta a sua sensibilidade artística ao amor e às memórias pelas gentes e terras raianas…

:: :: ANTÓNIO JOSÉ ALÇADA :: :: No primeiro episódio das «Histórias da Memória Raiana» o António Emídio «apresentou-nos» a família do Luís do Sabugal quando este se preparava para ingressar no Outeiro de São Miguel. Na «quinta temporada» o António José Alçada desvenda-nos uma carta de «O Forcão» para o Luís do Sabugal… (Capítulo 5, Episódio 4.)
Estive em Quadrazais nesta Páscoa de 2022. Percorri todas as suas ruas. Tive ocasião de anotar tudo o que encontrei e achei ser novidade em Quadrazais desde 1971, altura em que deixei de visitar com frequência a minha aldeia. (Parte 1 de 2.)
Hoje vou atrever-me a escrever sobre algo deveras complexo, a Felicidade, uma coisa que eu «conheci» até aos meus 20 anos e que me enchia de satisfação e paz interior. Desapareceu para sempre essa felicidade, dando lugar aos bons e aos maus momentos. Será que a Felicidade existe? Ou existe simplesmente uma espécie de alegria momentânea? Os filósofos dizem que é um estado de ânimo que nos enche de satisfação.
Na maior parte do país tem-se o costume de pregar uma mentira a alguém no dia 1 de Abril, o dia das mentiras, pois não se leva a mal. Os jornais, rádios e televisões primam por apresentar nesse dia uma grande notícia que não é verdadeira e que nem sempre é fácil de detectar. Só no dia seguinte é que costumam desmenti-la.
O Festival Primavera na Serra da Malcata regressa para a segunda edição entre 13 e 15 de Maio. Com este certame o Município de Penamacor pretende divulgar a Serra e o seu vasto património natural, aliando a natureza à cultura e às artes, nomeadamente pintura, música, dança, fotografia e escultura.
Hoje destacamos um excelente trabalho sobre Sortelha publicado António Luís Campos na National Geographic. «Tudo em Sortelha parece criado por sortilégio de um gigante», começa por escrever o autor…
Os limites de Quadrazais são muito vastos. É mesmo a maior freguesia do concelho em área, com 39,57 Km2. Mas também foi a primeira freguesia em população até 1878, a segunda, atrás do Sabugal, de 1890 a 1950, e a terceira a partir de 1960, suplantada pelo Soito.
Desde que se lembrava de ser gente que calcorreava os caminhos e veredas do contrabando raiano. Ainda andava na escola quando começara por levar uns cartuchitos de café que lhe trocavam por dois ou três pares de chancas, que a mãe ia «mercar» a quem precisasse em troca de pão, de azeite, duns ovos ou, no melhor das hipóteses, por uns escudos ou pesetas. Contava-me ele, que levava umas cabritas pelos carreiros afora e em frente aos guardas falava em português, mas se encontrava os carabineiros fingia ser espanhol.
A tia foi lavar a roupa à ribeira. Eu fiquei a «morar» com a minha boneca de papelão. Esta não mexe os braços nem as pernas. A tia o ano passado, pelo Natal, não conseguiu dar pesetas suficientes ao Menino Jesus. Então, ela arranjou uma fitinha xadrês e fez-me um laço para o cabelo. E Ele deu-me uma laranja, um rebuçado colorido com um balão cor-de-rosa e esta boneca que não é tão bonita mas eu gosto muito dela.
A Rewilding Portugal, organização de conservação de natureza, produziu uma websérie para dar a conhecer a «Rede Côa Selvagem». A proposta é uma nova forma de explorar e descobrir o que o Grande Vale do Côa tem para oferecer e que une vários negócios da região numa visão comum de um futuro mais selvagem e sustentável. Em destaque a visitação de áreas rewilding geridas pela Rewilding Portugal em várias ofertas.