Category Archives: Beira Baixa

Um primeiro balanço desta missão
Esta missão tem a duração de três anos. O objectivo é colaborar com a minha experiência de vida com organizações que lutam pelo desenvolvimento. Esta zona, como já escrevi anteriormente, tem o símbolo do Pensamento, e na realidade o quotidiano leva-nos a esquecer da importância da reflexão como forma de estar e contribuir para um mundo melhor. Reflectir leva-nos a ponderar e desta forma, a evitar o conflito.

A Caminhada de «O Pensador»
Esta foi a primeira actividade que realizei aqui em terras do interior de Angola, com a participação de perto de 80 jovens, dos 14 aos 22 anos. O percurso foi preparado pela equipa de avanço, onde estava eu e mais três jovens. A extensão era de cerca de 20 quilómetros e terminava num dos rios onde o agrupamento de escuteiros poderia tomar um banho refrescante.

A Erosão esquecida…
Quando iniciei a minha vida profissional trabalhei no Instituto Superior Técnico (IST), de Lisboa, em conjunto com o denominado Grupo das Cheias de Lisboa, para estudar e minimizar o efeito das precipitações intensas que causavam cheias na Área Metropolitana de Lisboa, designadamente nos afluentes que foram sendo invadidos com urbanizações selvagens desde Oeiras até Vila Franca de Xira. Em 1967 ocorreram mortes, algumas dramáticas, dado o volume e a velocidade das torrentes terem arrastado pessoas e bens.

Manifesto de um dirigente
Quem diria que um Lobito, em 1971, do Corpo Nacional de Escutas viria a ser Dirigente, a 16 de novembro de 2019, na Fazenda do Dacosta, perto da cidade de Dundo, pela Assciação de Escuteiros de Angola. Obviamente sem o apoio da Junta Regional da Guarda, que publicamente agradeço, e de muitos irmãos escuteiros, dirigentes e fraternos, que sempre estiveram ao meu lado na concretização deste sonho. Dedico esta investidura ao Chefe Joaquim Alves Fernandes, irmão que sempre me ensinou e orientou na arte de saber ser escuteiro.

Sustentabilidade no outro lado do mundo
Quem diria que acabado de chegar sou surpreendido com um evento que, felizmente, parece ser transversal a todos e todas. No sonho de fazer esta missão, não podia ficar mais feliz de ver que as sociedades mais afastadas sentem a realidade de quem não quer ver. E o mais surpreendente é que foi a Diosese do Dundo, sede da Província de Lunda Norte, que patrocinou este encontro, com muito mais debate que nos «desenvolvidos» países europeus. Aqui todos e todas participam e nada os amedronta de dizer o que pensam.

O meu amigo «Sr. Dála»
Partida comovida, na Tasca da Eduarda, com massinha de peixe oferecida pelos nossos compadres, e um voo longo mas agradável. Por ser noturno, permitiu uma dormida e um relax para a viagem seguinte. Ao contrário do passado, hoje, felizmente os procedimentos alfandegários são rápidos e, estas missões, já têm uma logística que também melhorou significativamente com a experiência.

Boas notícias!
Boas notícias! Da Beira Interior que começa a perceber que tem de querer para que a mudança se faça com a Capital Europeia da Cultura, a Agência Portuguesa para o Desenvolvimento das Beiras até ao programa do Governo…

Ainda o madeiro e o presépio natural
Na sua última crónica no Capeia Arraiana, Ramiro Matos defendeu, e bem, a ideia de que o «Presépio Natural» do Sabugal e o «Madeiro» de Penamacor, poderiam gerar uma atratividade comum com benefício para ambos os concelhos.

Catalonia es nuestra!
Quem diria que o anseio de libertação continua num território aparentemente consolidado. E à semelhança de Salazar toca de não reconhecer a vontade de um povo que estava dividido e agora cada vez mais unido. Provavelmente até os portugueses residentes na Catalunha já estejam mais para lá do que para cá. A violência só gera violência como diz a sábia vontade popular e o engraçado da história, sem graça nenhuma, é que o terrorismo basco foi muito menos eficaz do que esta estratégia política que abana toda a Europa.

Como se promove uma região…
«Como se promove um concelho»! Sob este título publicou o Paulo Leitão uma oportuníssima crónica que merece todo o meu apoio. Quem vem ver o «Presépio Natural do Sabugal» também pode ir ver o «Madeiro de Penamacor» reiventando novas formas de atracção.

Como se promove um concelho
Não é fácil dar expressão mediática a territórios do interior, quando o mundo informativo está concentrado nos grandes aglomerados populacionais, onde a economia palpita e a vida social e cultural fervilham. Penamacor é, porém, um bom exemplo de como promover um concelho de baixa densidade.

A angústia de uma partida
Tenho esse direito, pelo menos assim o entendo, manifestar a angústia de partir. Mas de facto a vida resume-se um pouco à contagem do tempo e não somos insubstituíveis. Todos gostam de receber um abraço, um cumprimento, tal como no desporto, mas de facto na vida profissional não é assim. De facto, não nos podemos esquecer que também somos pagos, e umas vezes melhor, outras pior, vamos cumprindo com as nossas tarefas. Para quem nunca saiu do seu espaço julga que onde está é o pior dos piores. Mas enganem-se. A vida profissional, levada a sério, é bem dura seja onde for. Até nas Caraíbas!

À terceira é de vez!
Hoje vou falar sobre o próximo Fórum de Empreendorismo e Inovação da Guarda, a realizar no próximo dia 26 de outubro de 2019, no café do TMG, sobre a questão da sustentabilidade. Tem sido um tema muito abordado nas minhas crónicas e não faria sentido de não publicitar este evento na nossa região, agora que um novo ciclo político vai começar. Estes temas são transversais e, felizmente, passou a estar na agenda do dia a dia de empresas, autoridades, escolas, e muitos setores da sociedade. O painel de oradores é variado e de vertentes distintas, do ponto de vista profissional, o que seguramente abrirá portas a debates interessantes e ajudarão o auditório a ficar com uma opinião própria, mas fundamentada. Por esse motivo convido os leitores e leitoras a procurarem passar um dia diferente, apresentando na crónica de hoje um resumo dos temas que serão abordados.

Homenagem a Manuela Fernandes
Maria Manuela Marques Bernardo Fernandes, cedo partiu de Aldeia de Joanes – Fundão – Castelo Branco, a fim de frequentar o Curso Social na Escola Prática de Ciências Criminais, em Lisboa e com um ano de estágio no Estabelecimento Prisional De Tires “Cadeia de Tires”, iniciou a carreira profissional como Assistente Social na Estabelecimento Prisional de Sintra “Colónia Penal Agrícola de Sintra”.

Mulheres que nos marcam
Mesmo havendo um esforço para se estabelecer na sociedade a igualdade de género, sendo um dos objetivos das Nações Unidas para Agenda 2030, o facto é que ainda hoje uma mulher que «vença» a vida luta muito mais que um homem. E se recuarmos no tempo, as dificuldades eram bem mais marcantes. Por isso, tenho um profundo orgulho quando constato que uma mulher consegue ser mãe, esposa e uma distinta profissional, com responsabilidades atribuídas, que em tempos, só homens as obtinham. A Manuela Bernardo, é uma mulher que me tem marcado, não só pela sua amizade, mas pela resiliência contra a contrariedade, nunca abandonando o posto de mãe e esposa. Mas o espantoso é que para amigos e familiares, a Manuela, só não faz, na realidade, o impossível. Tive a sorte de a conhecer e de conversar horas a fio, sobre todos os aspetos da vida, onde ainda damos Graças a Deus, por nos manter no caminho de ajudar quem mais precisa. O texto desta semana é um tributo a quem chegou às setenta primaveras, ao longo de uma vida onde teve de carregar muita responsabilidade e amarguras.

A minha troca de «prisioneiros»
Decorria meados de 1969. As relações entre os meus pais estavam a bater no fundo. O meu saudoso Tio Olívio tentava mediar um conflito que não tinha fim. Um dia consegue-se um acordo para ir conhecer a minha avó paterna, que já tinha 90 anos. E lá vou eu, de malote, calções e casaco, acompanhado pelo Tio António Esteves e a Tia Ernestina, sogros do Tio Olívio.

Fundão – novo pároco
Em 22 de junho do corrente ano, D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, nomeia como Pároco do Fundão, o Padre Helder Lopes, substituindo o Padre Jorge Colaço, que a seu pedido tinha pedido a saída desta paroquia. Hélder Lopes nasce no Colmeal da Torre, concelho de Belmonte, em 27 de junho de 1983 e é ordenado sacerdote em junho de 2008.

O casamento n.º 142
Estava de serviço quando recebo uma chamada do chefe. Tinha de o ir representar ao casamento n.º 142. Aqui, nos serviços, os casamentos e batizados, são registados por causa das despesas. Sinceramente não me apetecia nada. Para além de querer ir ver o meu Vitória de Setúbal, tinha de cumprir o protocolo de Estado. Deveria de ir com uma fatiota de cor cinzenta, gravata discreta e devidamente barbeado, penteado e com perfume. Sim perfume dos caros, porque o aroma tem de se manter. Nem sei bem quem seriam os noivos. O código era «j+m».

Rota das Aldeias Históricas em bicicleta
É já a partir deste sábado, dia 14 de setembro, que os cerca de 40 participantes no desafio The Castles Quest vão descobrir as Aldeias Históricas de Portugal, em cima de uma bicicleta. Esta é a terceira edição de um evento sem igual no nosso país. Não é uma prova, mas sim uma aventura, em que a diversão, o companheirismo e a fruição das paisagens estão em primeiro lugar. Os 500 quilómetros da Grande Rota das Aldeias Histórias desta aventura com passagem pelas 12 aldeias tem partida e chegada em Sortelha.

Colaço… um Senhor Padre
Tive a sorte de o conhecer num contexto fora do comum. Não era seu paroquiano e, para além disso, um perfeito desconhecido. Um dia fui-lhe bater à porta. A reunião foi difícil de marcar, mas depois de alguma insistência da minha parte, acabou por acontecer. Estava a nascer a Fraternidade Nuno Álvares no Fundão, e para além da grande ajuda do Chefe Regional José Sebastião, era necessário a «bênção» da Igreja. Coube-me a mim a tarefa de reunir com ele: Jorge Colaço, Arcipreste do Fundão.

IX Encontro de Pastores em Alpedrinha
No dia 24 de Agosto decorreu em Alpedrinha, concelho do Fundão, o nono encontro de pastores, oriundos das regiões da Beira Baixa e da Beira Alta, como um pré-anúncio para a Festa dos Chocalhos, no segundo fim-de-semana do próximo mês de Setembro.

Um encontro imaginário muito interessante
Uma das coisas que mais adoro é ver opor do sol na praia. E felizmente como optei sempre pela Costa Alentejana o espaço e privacidade tornam bem agradável uma estadia de descanso, mesmo após um dia de trabalho. Um dia estava sozinho a sentir a brisa fresca do mar, quando ao largo, no lusco fusco vejo um submarino surgir do nada, vindo das profundezas do mar. Sempre sonhei desde garoto em encontrar um anjo, mas um submarino, francamente…

Fundão – despedida do pároco
O Padre Jorge Manuel Tavares Colaço, nasceu na cidade da Guarda no dia 18 de Setembro de 1968, filho de pequenos comerciantes, na localidade de Sequeira, junto ao Outeiro de São Miguel.

O meu amigo Miguel
Conhecemo-nos desde 1981, e praticamente desde o início da década de 90 que não o vejo. No entanto mesmo sem a presença física hoje ainda mantemos uma relação de amizade. Ainda me recordo, por volta de 1995, chegar a casa e ter uma carta de correio. O Miguel estava em Inglaterra a doutorar-se e nunca se esqueceu do tempo que privámos em comum. E eu, na altura a trabalhar na Brisa, com um trabalho «non-stop», nem tive tempo de lhe responder. A crónica de hoje pretende mostrar que os amigos, não se esquecem, e normalmente não são usados para pedir favores ou fazer negócios, palavras sábias do meu saudoso avô materno.

Aula de Sociologia
O Jornal do Fundão promoveu uma campanha de divulgação deste importante semanário no mercado do Fundão, no coração de Agosto, junto de feirantes, comerciantes e do público de uma forma geral, cerca de quatro mil pessoas. Neste universo alargado, há quem passeie, quem converse, quem observe, quem discuta, quem encontre um amigo, quem encha o saco de compras.

Os hábitos de Marcelo
Hoje vou imaginar uma estória passada em Belém. Com este Presidente, acredito que até arranja tempo para ler estas minhas crónicas. Acredito que o mês de Agosto para ele deve ser horrível. Nada se passa e tudo está fechado. Neste dia, chegado ao palácio presidencial, pede logo ao chefe de gabinete o despacho. Mas pouco havia. Com a crise dos combustíveis os ministros andam todos num corrupio a controlar os postos de combustível para que a tão preciosa gasolina não falte e com o parlamento de férias, o despacho são cinco minutos.

Tradição e política
Tal como a tourada espanhola, onde nem sempre morre o touro, temo que em Portugal a tourada venha a ser um dos motes políticos da próxima campanha eleitoral. E, mais uma vez, coincidência ou não, uma luta entre a tradição de muitas localidades do interior contra o pensamento do litoral. Mesmo terras como Setúbal, Moita, Alcochete ou Montijo, poderão não ser suficientes para equilibrar este «jogo» que até pode ter o «cunho» de Bruxelas.

Afilhados procuram-se…
Não é o que podem estar a pensar! Neste caso tratam-se mesmo de padrinhos ou madrinhas, no contexto da Santa Madre Igreja. No meu caso pessoal, para além de não ter irmãos, também nunca fui Padrinho, salvo uma vez, com nove anos, em face da empregada lá de casa ter milagrosamente engravidado (ainda se pôs a hipótese da cegonha) e a minha mãe ter obrigado a criança a ser batizada à pressa. Para além da fatiota que levava, só me lembro da despedida à porta da Igreja de São Julião de algo que para mim não fazia sentido. O meu Avô materno jamais aceitou esta situação e a pobre da mulher teve de ir arranjar trabalho para outro lado. Convém salientar que decorria o ano de 1969.

O futuro dos nossos filhos
Em tempos um amigo explicou-me que a evolução do mercado de trabalho começou em casa, a seguir na rua. As ruas inclusivamente tinham o nome dos artesãos, ourives, correeiros, ferradores, sapateiros, etc., depois na cidade, mais recentemente no país e agora o mercado é global.

Rota do peixe frito
Um Grupo de Trabalhadores dos Serviços Prisionais da Covilhã, Fundão e Castelo Branco, realizam todos os anos uma viagem à Rota do Peixe Frito e desta vez escolheu-se a linda freguesia de Belver, terras de onde «foram os mouros e ficaram os gaviões». Nada melhor que uma viagem pela linha ferroviária da Beira Baixa, com paragens em todas as estações e apeadeiros, algumas e alguns a meter dó, dado o total abandono a que foram votadas. Estações que estão carregadas de memórias, de histórias humanas, de sofrimentos, de dores e alegrias e de muitas saudades.

Prémio de Mérito Científico para Paulo Fernandes
Paulo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Fundão, foi distinguido com o Prémio de Mérito Científico no Encontro Nacional com a Ciência e a Tecnologia – Ciência 2019, realizado no passado dia 8 de Julho no Centro de Congressos de Lisboa.

A devoção a Nossa Senhora do Carmo
No passado fim de semana voltei a Moura, viver e vibrar, com as Festas em honra de Nossa Senhora do Carmo. A maioria vai a Fátima, mas eu prefiro e sinto mais devoção a esta Virgem, talvez por motivos familiares. Cumpri a tradição e inclusivamente fui ver a corrida de touros. Não sou um aficionado, mas respeito muito a festa brava, marco importante da nossa cultura, onde a nobreza e o povo convivem e vibram, à volta do touro de lide, no mesmo espaço. Acreditem que igualmente senti a alegria daquela gente, como se fosse um mourense de gema e até bati palmas de pé. Milagre? Quem sabe…

Quem tece a ideia de privatizar os Correios?
Nem imaginam as aventuras que tenho tido em querer enviar correspondência em zonas perdidas do nosso Portugal. Felizmente há autarquias que ainda usam a imaginação, mas não conseguem resolver tudo. O facto é que o serviço postal está em vias de extinção. Compreende-se que o correio digital ajuda, mas nem tudo pode ser enviado por correio digital, a começar, por exemplo, por documentos confidenciais. A crónica desta semana anda como os correios. Atrasou-se! Só que não está para acabar. Antes pelo contrário!

Agora «deste» em verde?
Sem dúvida que nem sempre a vida nos corre a feição. E desta vez até dou razão aos amigos que me ligaram após ter escrito o artigo da passada semana na Capeia Arraiana. Houve um deles que me fez lembrar um anúncio da Yorn, passe a publicidade, que até deitava fumo da cabeça de tanta conversa ao telefone. Mesmo havendo motivos acho que devo explicar sem, no entanto, pedir desculpas aos leitores, uma vez que até o texto em si, não era percetível.

Escutismo – Aniversário
O Escutismo em Aldeia de Joanes (Fundão) foi fundado há dez anos, pondo fim a antecedentes e injustificáveis indecisões. Este aniversário teve algumas paragens, para consultar os “vars” da época, como acontece hoje nos desafios de futebol. Também teve prolongamento por causa dos empates, neste caso concreto era o jogo dos empatas. Há sempre alguém a colocar pedras no caminho, a não responder a cartas de instituições credíveis onde militam milhares de jovens escuteiros.

Provável força do «Bloco Verde» no Parlamento Europeu
A última eleição europeia, em 26 de maio, para o futuro parlamento em Estrasburgo, deu esperança de mudar a política ambiental com a ascensão do bloco Verde e uma redução significativa dos dois blocos tradicionais, perdendo, nesta eleição, a maioria da câmara, o Parlamento Europeu. Um dos objetivos dos «Verdes» é justamente as Mudanças Climáticas e a redução dos gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, para concentrações estabelecidas no acordo de Paris, em 2015. Isso significa que em 2030 a temperatura média deve ficar em 2º Celsius acima dos valores médios antes da era industrial, por volta do ano de 1750.

O Senhor João
Nasceu no Fundão, no Bairro de Nossa Senhora da Conceição, onde há uma capela a que os fundanenses de outrora e alguns presentemente dedicam sincera devoção. Por mera coincidência ou não, o seu nome é João Carvalho da Conceição.

Uma passagem por Lisboa
Outro dia, mais concretamente 6 de junho, tive a oportunidade de ir à Associação José Afonso, em Lisboa, ouvir o concerto «À Mesa com a Cultura» cantado pela Marta Ramos e tocado a viola por João Rodrigues. Para além da presença ilustre de alguns militares de abril, estava eu com a tertúlia do meu amigo Mário Fernandes que tem um gosto pela cultura como poucos têm. Para além da arte de Zeca, a Marta cantou outos temas destacando-se a «La llorona», a chorona em português, dedicada à memória da sua avó raiana. Pena é que não se concretizem mais espetáculos assim. Pelo menos, neste caso, fica o registo.

Encontro de ex-seminaristas
No dia 1 de Junho decorreu, no Seminário Menor do Fundão, mais um encontro de antigos seminaristas do Fundão e da Guarda sob o lema do Papa Francisco: «Como é bom ser acolhido com amor, generosidade e alegria».

A encruzilhada do Senhor Reitor
Com a idade, muitos dos nossos amigos e conhecidos conseguem atingir os topos das carreiras. Porém em garotos um respeitado médico, ou engenheiro ou até presidente parecia-nos inatingíveis. O facto é que tenho professores amigos e um deles, vejam só, até é reitor. Numa bela tarde desta primavera prematura perguntou-me o que achava de mandar colocar uma cruz num edifício outrora religioso, mas que com o tempo terá desaparecido. Olhando para a cobertura, mesmo sendo um edifício de serviços, sem dúvida que a falta da cruz é notória e, de facto, considerando tratar-se de património histórico até nem me pareceu descabido colocar uma cruz que compunha e valoriza o edifício em causa. Porem a polémica estalou e o pobre do reitor de uma cruz meteu-se numa encruzilhada.