Voava, sobre a tarde primaveril, um tempo de odores quentes. As determinações pandémicas facultavam, agora, a reutilização do jardim público.

:: :: ANTÓNIO MARTINS :: :: No primeiro episódio o António Emídio «apresentou-nos» a família do Luís do Sabugal quando este se preparava para ingressar no Outeiro de São Miguel. Seguiram-se o Fernando Capelo, o José Carlos Mendes, o Ramiro Matos, o António José Alçada e o Franklim Costa Braga. Esta semana o Zeca do António Martins vai levar-nos para as férias do mês de Agosto na Raia. (capítulo 1, episódio 7.)
Na família dos Albertos todos eram pedreiros e a todos foi outorgado o cognome de Picas. E Picas porquê? Porque as suas mãos calejadas usitavam diariamente a picareta esgrimindo-a com atitude e mestria. Dir-se-ia que eram os poetas da pedra, tal a ternura com que desbravavam pedregulhos e quão aprimoradas eram as formas que, deles, conseguiam.
:: :: FRANKLIM COSTA BRAGA :: :: No primeiro episódio o António Emídio «apresentou-nos» a família do Luís do Sabugal quando este se preparava para ingressar no Outeiro de São Miguel. Seguiram-se o Fernando Capelo, o José Carlos Mendes, o Ramiro Matos e o António José Alçada. Esta semana o quadrazenho Franklim Costa Braga acrescenta mais uns carregos à estória. (capítulo 1, episódio 6.)
:: :: FERNANDO CAPELO :: :: No primeiro episódio o António Emídio «apresentou-nos» a família do Luís do Sabugal que se preparava para ingressar no Outeiro de São Miguel. O irmão António tinha ido de abalada para França na senda de muitos outros sabugalenses nos anos 60. Agora é tempo de ler Fernando Capelo e «ingressarmos» no Outeiro de São Miguel. (capítulo 1, episódio 2.)
O Verão é mais de euforias e de calores lisonjeados. O Inverno, habituado a retornar quase subitamente, entra na estafeta do tempo com ares contestatários. Vem, de resto, envolto em frio, macambuzio e atabalhoado como quem tenta moderar júbilos.
Refreadas as chuvas, as madrugadas cheiravam a névoa e deixavam-se ilustrar pelo sincelo pendurado das árvores e dos beirais. O frio imperava embora houvesse quem, indiferente ao tempo, perfurasse as manhãs a caminho do ganha-pão.
Reza a lenda que São Roque, Santo da Igreja Católica, protetor de contágios e outros males, padroeiro de cirurgiões se viu, um dia , acossado por um magote de pagãos, quando pregava na margem direita do Côa, lá onde o concelho de Almeida finda domínios e principiam terras de Espanha. Sem opções que pudesse preferir, entregou-se o Santo a vertiginosa fuga lançando a galope o seu cavalo que, dando inesperadamente com o rio, se lançou, mais em voo que em salto, para a outra margem. Aterrou numa alta arriba, pertencente à freguesia de Mido.