Caí nos braços de Morfeu numa noite de calor infernal, como infernal foi o sonho… Nas mãos de um cacique! Como todos os caciques tinha um lema e modo de estar em sociedade. Posso, Quero e Mando!

Mais tarde, foi a vez dos conquistadores que, oriundos desta mesma região, regressaram do Perú e do México sem saber muito bem o que haviam de fazer a tanto ouro e prata que traziam daquelas paragens. Embriagados com tanta riqueza puseram-se a construir igrejas para a maior glória de Deus e belos palácios para a posteridade que ainda hoje podemos admirar em Hoyos, Coria, Cáceres, Placência e mais a norte, na austera, mas encantadora Ciudad Rodrigo.
Estávamos na década de sessenta do século XX. Manuel Igreja Dinis nos estudos teológicos do Seminário Maior da Guarda e este pobre escriba nos estudos secundários da Escola Apostólica de Cristo Rei em Gouveia. Nesse tempo convivíamos nas margens do rio Côa, junto à aldeia de Badamalos (concelho do Sabugal), nos eventos organizados pelo Padre Ezequiel Augusto Marcos.
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
O João desde bem catraio que jungia as vacas e as atrelava, quer ao carro quer ao arado, como se fora um homem. Era o orgulho do seu avô Zé que via fugir de si mesmo aquela força da juventude que agitava agora aquele miúdo, bem musculado embora ainda tão novo.
Sabemos que «Guarda de Honra» é uma demonstração de respeito, muito alongada em diversas situações, principalmente em cerimónias e desfiles militares, força de segurança, bombeiros, visitas de chefes de estado nacionais e estrangeiros, inaugurações, eventos desportivos, religiosos, políticos, sociais… em qualquer corta-fita.
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Perdeu a esposa faz dois meses. Os filhos já crescidos e com as suas famílias dão o apoio que podem. Ela era o pilar da família. Sabia conduzir os assuntos do dia a dia como ninguém. O casamento era longo, o que parecia que nunca acabaria. Mesmo havendo desacordo, a paz prevalecia sempre. Os hábitos foram-se construindo com o tempo e de repente tudo acabou.
O Toino não tinha «tchãos» seus para cultivar. Trabalho não lhe faltava nunca, pois os vizinhos e as gentes lá da terra sabiam bem como ele era trabalhador e amigo de ajudar. O problema é que não havia gente que tivesse dinheiro para pagar essa ajuda e o Toino não vivia do ar nem das pequenas recompensas que cada um lhe ia dando: uma cesta de batatas, uma réstia de cebolas, uma saquita de castanhas, uma bandeja de «catchos», umas beterrabas, uma abóbora…
Os jovens que vão passar férias com os pais a Vale de Espinho, Foios, Quadrazais, Sabugal e outra terras beirãs raianas, provenientes de França ou de outros países de emigração, devem certamente sentir-se infelizes. Compreendo que, apenas chegados à Raia, começam a contar os dias que faltam para regressarem a Paris, Colónia ou Bruxelas. Só por amor aos pais, que ainda são obrigados a acompanhar, e à família que deixaram na aldeia e de quem tantas saudades se têm quando se está ausente, um ano ou mais, é que um jovem ou um adulto, já com hábitos citadinos, pode ficar na aldeia, à espera que o tempo passe.
Organizado e com os esforços da Dra. Dina, Directora da Biblioteca Eugénia de Andrade do Fundão, cumpriu-se inserido no Programa Anual do Clube de Leitores daquela Biblioteca, uma visita à «Casa de Camilo-Museu» em São Miguel de Seide, concelho de Vila Nova de Famalicão.
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