Desavença com o recluso Quintão na prisão de Caxias. O Espanhol que não sabia ler português. Visita a Monsenhor Ruas, que lhe traça limites. FIM dos registos no Diário
Nas prisões de Monsanto, Caxias e Limoeiro. Assistência aos presos com sobressaltos. Querem impedi-lo de exercer a acção de vicentino.
Dado como mentalmente incapaz para o serviço, Joaquim Salatra foi afastado da Caixa Geral de Depósitos e passou a dedicar-se à obra de S. Vicente de Paula, a que pertencia. A sua «acção vicentina» desenvolve-se na assistência aos proscritos, levando-lhes a mensagem fraternal cristã.
À procura de uma cunha na Justiça. A miserável arranjou trabalho. Carta ao administrador geral da Caixa Geral de Depósito. Querem dá-lo por maluco e expulsá-lo e ainda teve que pagar ao médico que o atestou!
Durante dois anos não há registos no diário… Os factos dão a entender que Joaquim Salatra foi suspenso do serviço da Caixa Geral de Depósitos, sendo-lhe movido um processo disciplinar, a par de uma acção médica para verificação da sanidade mental.
A mulher volta a pedir dinheiro. As compras recentes que Salatra lhe fez. Mudança de advogado.
Houve tumultos à porta do carvoeiro na Rua de Arroios. Almofada serve de capacho. Chamaram-lhe cabrão. A mulher sabe o que se passa.
Na repartição fala-se no resultados das eleições que elegeram o general Craveiro Lopes presidente da República com o apoio de Salazar.
Depois de um tempo de interregno, voltamos ao Diário de Joaquim Salatra. A revolta face aos conselhos do Padre Pio, que o quis conduzir pelo bom caminho, leva-o a escrever uma carta ao Cardeal Patriarca.
Brincam com a figura de Santo António. A homilia dominical de Padre Pio na igreja de Arroios. Espalham o ódio na repartição.
O povo morre à fome e a culpa é de Salazar. Maria Adelina sabe qual é o salário de Salatra e exige-lhe mais dinheiro. Quem passa a informação do que acontece na repartição?
Morreu o presidente da República, marechal Óscar Carmona. Padre Pio aponta os caminhos da redenção.
Da guerra na Coreia à vida na freguesia de Arroios. Saída da repartição para ir pagar a renda da casa. Papéis e processos fora do lugar geram forte discussão.
Acossado por toda a parte. A pintura de um bode numa folha de papel. Injúrias e ameaças. Silvino castigado por Deus. O lava-pés quaresmal.
Valente é comunista de primeiro plano, assim como maçon e mata-frades. Os cegos que passam na Rua da Emenda. Estaline está doente e vem aí Molotov.
Cartas imaginárias do Partido Comunista dirigidas à oficina de cromagem da Rua de Arroios, encorajando à perseguição ao beato jesuíta que ali mora.
O devasso Victor Martins e a moral colhida da Bíblia. O capitão que esmurrou o soldado. Perfídias de Silvino e saudades de Pulido.
livro dos contribuintes não inscritos. Cotrim prevarica. Valente recita versos pornográficos. Perseguido por Valente e Victor Martins.
Soares é o enviado especial de Estaline. Recebimento de partilha gera discussão e irrita Valente. Atacado pela garotada no Regueirão dos Anjos. Lisonja e predestinação.
Impõem-se autoritária. Uma lerda que vive nas trevas.Um pobre que bate à porta.A partilha de lucros e o piloto comunista.