A nossa Região merece que o «Capeia Arraiana» dedique todas as semanas um conjunto de referências que as Autarquias e as Associações regionais promovem e divulgam nos seus sites. É deste modo que nasce este «Semanário Autárquico Regional». Contamos consigo para lhe dar utilidade na divulgação e promoção que pretendemos levar à prática. Volte sempre…
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
O teto de alfarge da Igreja Matriz de Sortelha integra-se no Núcleo Raiano Beirão de Arte Mudéjar, de que fazem parte as igrejas de Vilar Formoso, Escarigo, Leomil e Castelo Mendo.
«O Melhor da Semana» e «O Pior da Semana» em «Primeira Página». As notícias chegam todos os dias e em grande catadupa. Em jeito de semanário publicamos um resumo seleccionado editorialmente e em duas linhas do Melhor e do Pior de cada dia. O destaque de abertura será sempre aquele que consideramos ser a mais importante «Notícia da Semana»…
A Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Desenvolvimento Turístico (AHP-ADT) iniciou um importante trabalho de levantamento e caracterização das 12 aldeias da rede. A iniciativa, designada por «Do Conceito à Acção: Definição de Requisitos-Base para a Valorização das 12 Aldeias Históricas de Portugal», tem como objectivo definir com clareza o que é uma Aldeia Histórica de Portugal, para assim determinar os mecanismos e requisitos necessários à sua protecção e valorização.
É já a partir deste sábado, dia 14 de setembro, que os cerca de 40 participantes no desafio The Castles Quest vão descobrir as Aldeias Históricas de Portugal, em cima de uma bicicleta. Esta é a terceira edição de um evento sem igual no nosso país. Não é uma prova, mas sim uma aventura, em que a diversão, o companheirismo e a fruição das paisagens estão em primeiro lugar. Os 500 quilómetros da Grande Rota das Aldeias Histórias desta aventura com passagem pelas 12 aldeias tem partida e chegada em Sortelha.
As Portas da Vila sugerem a entrada num passado medievo. No âmago da Aldeia Histórica, a antiguidade, severa e granítica, grita silêncios durante a maior parte do ano e uma quietude religiosa acaricia as igrejas ainda que despojadas de fiéis.
A Aldeia Histórica Castelo Mendo acolheu, no passado fim de semana, dias catorze e quinze de Setembro, várias atividades no âmbito do Ciclo de Eventos «12 em Rede – Aldeias em Festa».
A antiga Vila de Castelo Mendo envolve-se numa misticidade permanente de sabor medieval. Coroando o Monte que a sustém, vira-se para o vale, onde deixou abrir a porta principal. Parece esperar, incessantemente, os antigos invasores. Mas, quem hoje chega amiúde, não são, de todo, conquistadores mas sim visitantes atraídos pelos pormenores da sua história.
Ler Mais:: :: EFEMÉRIDES 2015 :: 15 DE MARÇO :: :: O Capeia Arraiana publica diariamente as efemérides mais relevantes de cada data… No dia 15 de Março destacamos a concessão de foral a Castelo Mendo em 1229 e a vida politicamente agitada no Sabugal em 1915.
Ler MaisEmanuel Martins, atleta de judo do Sporting Clube do Sabugal, alcançou a medalha de prata no Open de Judo da Associação de Coimbra, entrando assim para o ranking nacional de juniores, situação que lhe garante boas expectativas na modalidade.
Ler MaisA Câmara Municipal de Almeida decidiu deixar de realizar a já tradicional e muito concorrida Feira Medieval de Castelo Mendo, mas as pessoas da terra, mobilizadas pelo jovem presidente da Junta de Freguesia, Amílcar Almeida, puseram mãos à obra e não permitiram que a tradição morresse.
:: :: CASTELO MENDO :: :: Ao conceder forais a determinadas aldeias, o Rei reconhecia a sua importância para a defesa do território nacional. Quando essas aldeias entretanto concelhos, perderam essa importância, foram extintos os concelhos. É importante, é necessário, é justo, reavivar a memória dos mais esquecidos.
Castelo Mendo é hoje uma pequena aldeia do concelho de Almeida localizada na margem esquerda do Rio Côa, logo após este ter recebido as águas do Rio Noémi.
Esta aldeia, foi construída no cimo de um penhasco rochoso de granito, à cota 800, praticamente inacessível do lado voltado ao Côa. Esta aldeia é muralhada desde a data da sua fundação.
Castelo Mendo é uma aldeia Portuguesa mesmo antes do Tratado de Alcanises, possuindo por isso, nessa altura, uma importância semelhante à que possuía a Sortelha. No fundo, esta aldeia fortificada era a última antes da fronteira que na altura se situava no Rio Côa.
Esta fortificação deveria ter para Portugal uma importância idêntica à que Castelo Bom tinha para o reino de Leão. Uma fica quase defronte da outra no vale do Côa.
Não é por isso de estranhar que a Castelo Mendo tenha sido concedido foral logo no inicio do século XIII criando com isso o respectivo concelho. O objectivo principal da concessão deste foral era o povoamento daquele território que após a sua conquista aos mouros se mantinha tão perto da fronteira que qualquer investida se bem sucedida poderia originar a sua perda.
Por tudo isso e principalmente por isso, a preocupação na construção de muralhas em toda a sua volta, muralhas que ainda hoje, em 2013, se mantêm em razoável estado de conservação 800 anos após a sua construção.
O concelho de Castelo Mendo foi criado em 1186, data em que, D. Sancho I lhe atribuiu foral. Em 15 de Março de 1229, D. Sancho II concedeu novo foral. Em 1281 D. Dinis concedeu a carta de feira franca à então vila e, em 1295 concedia-lhe novo foral. Neste caso, com a atribuição do foral, o rei pretendeu atingir três objectivos: povoar, defender, desenvolver. Enquanto que os dois primeiros objectivos eram comuns à generalidade dos forais régios, a verdade é que com a criação pelo foral de uma feira franca que se realizaria 3 vezes durante o ano, (na Páscoa, nas festas de S. João (Junho) e nas de S. Miguel (Setembro) e que cada uma durava 8 dias, não restam dúvidas que naquele local havia muito para comercializar.
O facto de se tratar de feiras francas era mais um beneficio para os seus participantes que assim ficavam isentos de quaisquer impostos sobre os bens trasacionados. Tanto quanto se conhece foi a primeira vez que num foral se faz referência a uma feira destas (segundo Virgínia Rau, ilustre historiadora da Faculdade de Letras de Lisboa) pois por vezes apareciam referências a mercados, mas feiras não.
Estas feiras, como pode verificar-se pelas datas da sua realização estão ligadas e alinhadas com o ciclo da vida rural. Na Páscoa provavelmente comercializava-se gado, em Junho as primeiras colheitas e em Setembro as últimas.
O pelourinho de Castelo Mendo terá sido construído em 1510 data em que D. Manuel I renovou o foral a Castelo Mendo.
O pelourinho é uma obra de arte, própria de uma povoação importante e ao estilo Manuelino. É monumento de interesse público e a sua descrição encontra-se pormenorizada… [aqui]
O concelho de Castelo Mendo era formado desde a sua criação pelas freguesias de: Ade, Aldeia Nova, Amoreira, Azinhal, Cabreira, Castelo Mendo, Cerdeira, Freixo, Leomil, Mesquitela, Mido, Miuzela, Monte Perobolso, Parada, Peva, Porto de Ovelha e Senouras e a sua composição geográfica era a que consta do mapa que ilustra o artigo.
Com a celebração do Tratado de Alcanises entre Portugal e Leão e Castela, a fronteira de Portugal deslocou-se para leste, para a zona de Vilar Formoso o que fez diminuir a importância deste concelho em termos da defesa do território, pois agora a fronteira ficava mais longe e por isso, a haver reforço de importância estratégica da defesa ela teria de incidir sobre outras povoações como por exemplo Almeida, Vilar Maior e Alfaiates.
A existência em Castelo Mendo de um Aron (livro da lei) denota a importância que este local teve para os Judeus. Este livro, em rolo, só existia em locais onde as comunidades judaicas tinham grande importância e eram numerosas. Talvez a existência desta comunidade, tenha sentido o chamamento da feira franca, pois como sabemos os judeus sempre foram essencialmente comerciantes.
Assim, Castelo Mendo foi perdendo gradualmente a sua importância até que, em 1855 o concelho foi extinto, tendo as freguesias que dele faziam parte sido incorporadas no concelho de Almeida e a Cerdeira no do Sabugal. Castelo Mendo regressou assim à sua anterior e longínqua condição de freguesia que incluía uma aldeia anexa Paraizal onde se encontra um relógio de Sol.
Também Castelo Mendo, como em quase todas as terras, se conta uma lenda que curiosamente tem uma referência à Senhora do Sacaparte em Alfaiates… [aqui]
Actualmente a povoação sofre do mal de quase todas as povoações da zona, isto é, da falta de pessoas. Ainda assim os seus residentes e com a colaboração de vizinhos têm vindo a organizar anualmente, no fim de semana a seguir à Páscoa, a Feira Medieval que é um evento que cada vez reúne mais visitantes… [aqui]
E se há local onde a realização de uma feira deste tipo faz sentido é em Castelo Mendo, pois a sua localização, características próprias e a conservação da muralha criam um ambiente único para estes eventos. Vem isto a propósito de agora estar na moda organizar feiras deste tipo em tudo quanto é sítio e muitas vezes em locais que até nasceram muito depois da época medieval. Cada coisa no local que mais se adeque e não todas as coisas em todos os locais.
A paisagem envolvente de Castelo Mendo é duma rudeza tão bela que dificilmente alguém pode não gostar. Parar na zona mais interior do castelo e olhar o Côa através do penhasco inacessível do lado nascente (como acontece com a Sortelha) quase nos faz faltar o ar.
A aldeia faz parte do programa das Aldeias Históricas o que permitiu manter em bom estado quer a parte interior das muralhas, quer mesmo a devesa. As muralhas e castelo foram classificados como monumento Nacional desde Janeiro de 1946 [aqui]
Com a reforma administrativa operada em 2013… [aqui], esta aldeia deixou de ser freguesia, passando a integrar uma nova unidade territorial a que se deu o nome de União das Freguesias de Castelo Mendo, Ade, Monte Perobolço e Mesquitela.
Castelo Mendo é daqueles locais que tem que se visitar, pois por mais descritivos que tentemos ser nos textos que produzimos, alguns bastante belos, como por exemplo o do nosso colaborador no Capeia Arraiana, Fernando Capelo, nunca substituiremos as sensações que uma visita ao vivo nos proporciona… [aqui]
Não percamos tempo, visitemos esta terra. Não vamos arrepender-nos nem dar por mal empregue o tempo que gastarmos.
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«Do Côa ao Noémi», crónica de José Fernandes (Pailobo)
Um destes dias de uma Primavera tardia que parece querer disfarça-se de Verão fui chamado, pela festa, a Castelo Mendo e tive oportunidade de me sentar em sítio propício à observação. Surgiu-me, assim, pretexto para contar e, o que a vista me ofereceu, levou–me a começar por «era uma vez…»
Ler MaisUm grupo de amigos que gostam de pedalar pelos caminhos campestre e percorrer as aldeias da região, vêm realizando um passeio anual, que pelo segunda vez ligou a cidade da Guarda à vila raiana do Soito, passando pela aldeia histórica de Castelo Mendo.
O Documento Verde da Reforma da Administração Local, apresentado pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, estabelece critérios para a redução de juntas de freguesias que, aplicadas ao distrito da Guarda fazem com que desapareçam 212 freguesias, num total de 336. No concelho do Sabugal desaparecerão 20 freguesias.
O documento, que tem por epígrafe «Uma Reforma de Gestão, uma Reforma de Território e uma Reforma Política», define uma metodologia baseada em critérios orientadores (demográficos e geográficos) que deverão presidir à nova organização autárquica.
Da aplicabilidade desses critérios orientadores elaborou-se um mapa que aponta para a agregação ou fusão de muitas freguesias, que, no caso do distrito da Guarda, se eleva a 212.
Vejamos as freguesias que vão desaparecer em cada concelho se a reforma autárquica avançar nos exactos termos em que está definida no Documento Verde.
Sabugal (desaparecem 20 freguesias, num total de 40): Águas Belas, Aldeia da Ribeira, Badamalos, Baraçal, Forcalhos, Lomba, Moita, Nave, Penalobo, Pousafoles do Bispo, Rapoula do Côa, Rendo, Ruivós, Ruvina, Seixo do Côa, Vale das Éguas, Valongo, Vila Boa, Vila do Touro. Vilar Maior.
Aguiar da Beira (sete freguesias, num total de 13): Eirado, Forninhos, Gradiz, Pinheiro, Sequeiros, Souto de Aguiar da Beira, Valverde.
Almeida (23 freguesias, num total de 29): Ade, Aldeia Nova, Azinhal, Cabreira, Castelo Bom, Castelo Mendo, Freixo, Junca, Leomil, Malpartida, Mesquitela, Mido, Monte Perobolço, Naves, Parada, Peva, Porto de Ovelha, São Pedro de Rio Seco, Senouras, Vale de Coelha, Vale da Mula, Vale Verde, Vilar Formoso.
Celorico da Beira (15 freguesias, num total de 22): Baraçal, Cadafaz, Carrapichana, Cortiçô da Serra, Lajeosa do Mondego, Linhares, Maçal do Chão, Mesquitela, Minhocal, Prados, Rapa, Salgueirais, Velosa, Vide Entre Vinhas, Vila Boa do Mondego.
Figueira de Castelo Rodrigo (12 freguesias, num total de 17): Algodres, Almofala, Cinco Vilas, Colmeal, Escarigo, Freixeda do Torrão, Penha de Águia, Quintã de Pêro Martins, Vale de Afonsinho, Vermiosa, Vilar de Amargo, Vilar Torpim.
Fornos de Algodres (11 freguesias, num total de 16): Cortiço, Fuinhas, Juncais, Maceira, Matança, Muxagata, Queiriz, Sobral Pichorro, Vila Chã, Vila Ruiva, Vila Soeiro do Chão.
Gouveia (cinco freguesias, num total de 22): Figueiró da Serra, Freixo da Serra, Mangualde da Serra, Vila Cortês da Serra, Vila Franca da Serra.
Guarda (39 freguesias, num total de 55): Adão, Albardo, Aldeia do Bispo, Aldeia Viçosa, Alvendre, Avelãs de Ambom, Avelãs da Ribeira, Benespera, Carvalhal Meão, Cavadoude, Codesseiro, Corujeira, Faia, Fernão Joanes, Gagos, Gonçalbocas, João Antão, Meios, Mizarela, Monte Margarida, Pêro Soares, Porto da Carne, Pousade, Ramela, Ribeira dos Carinhos, Rocamondo, Santana da Azinha, Jarmelo (São Miguel), Jarmelo (São Pedro), Seixo Amarelo, Sobral da Serra, Trinta, Vale de Estrela, Vela, Videmonte, Vila Cortês do Mondego, Vila Franca do Deão, Vila Garcia, Vila Soeiro.
Manteigas (uma freguesia, num total de quatro): Vale da Amoreira.
Mêda (13 freguesias, num total de 16): Aveloso, Barreira, Carvalhal, Casteição, Coriscada, Fonte Longa, Longroiva, Marialva, Pai Penela, Prova, Rabaçal, Ranhados, Vale Flor.
Pinhel (20 freguesias, num total de 27): Atalaia, Azevo, Bogalhal, Bouça Cova, Cerejo, Cidadelhe, Ervas Tenras, Ervedosa, Lamegal, Lameiras, Manigoto, Pereiro, Pomares, Póvoa D’ El-Rei, Safurdão, Santa Eufémia, Sorval, Valbom, Vale de Madeira, Vascoveiro.
Seia (10 freguesias, num total de 29): Cabeça, Carragozela, Folhadosa, Lajes, Santa Eulália, Santa Marinha, São Martinho, Sazes da Beira, Várzea de Meruge, Lapa dos Dinheiros.
Trancoso (26 freguesias, num total de 29): Aldeia Nova, Carnicães, Castanheira, Cogula, Cótimos, Feital, Fiães, Freches, Granja, Guilheiro, Moimentinha, Moreira de Rei, Palhais, Póvoa do Concelho, Reboleiro, Rio de Mel, Sebadelhe da Serra, Tamanhos, Terrenho, Torre do Terrenho, Torres, Valdujo, Vale do Seixo, Vila Franca das Naves, Vila Garcia, Vilares.
Vila Nova de Foz Côa (10 freguesias, num total de 17): Castelo Melhor, Chãs, Horta, Mós, Murça, Numão, Santa Comba, Santo Amaro, Sebadelhe, Touca.
A situação é muito diferente em Castelo Branco, onde a redução das freguesias levará apenas à agregação ou fusão de 39 em todo o distrito – as mesmas que desaparecem apenas no concelho da Guarda. Belmonte perde apenas uma freguesia – Colmeal da Torre – enquanto que Penamacor perde cinco – Águas, Aldeia de João Pires, Bemposta, Meimão e Vale da Senhora da Póvoa.
plb
Em honra de Teresa Duarte Reis, colaboradora do Capeia Arraiana, poetisa que domina, «em harmónica simbiose as técnicas da versificação», recebemos, em forma de «comentário», este belo texto de Manuel Leal Freire, a que decidimos dar o devido e merecido relevo.
Ler MaisCastelo Mendo é mais uma das Aldeias Históricas com que me comprometi em «La Ruta de los Castillos». Outro marco histórico, defensor da fronteira, guardião do Côa que, não tendo perdido imponência, terá sido vítima de algum abandono dos homens e das épocas. O facto não lhe retirou, no entanto, a dignidade merecida, como muralhado defensor das suas terras e das suas gentes, ideia que venho repetindo ao longo deste trabalho mas que não deixa de ser justo continuar a fazê-lo.
Os primeiros 14 presidentes de Câmara do distrito da Guarda (após o 25 de Abril de 1974) foram homenageados no Governo Civil por Santinho Pacheco. Reportagem da jornalista Sara Castro com imagens de Paula Pinto da Redacção da LocalVisãoTv (Guarda).
O governador civil da Guarda, Santinho Pacheco, vai homenagear, esta quinta-feira, dia 28 de Abril, os primeiros presidentes de câmara municipal do distrito eleitos democraticamente após o 25 de Abril de 1974. A família de João A. Antunes Lopes, primeiro presidente da Câmara Municipal do Sabugal, vai receber a título póstumo a condecoração.
No salão nobre do Governo Civil da Guarda vai ter lugar, às 21.00 horas desta quinta-feira, a cerimónia de homenagem aos primeiros presidentes de câmara do distrito da Guarda.
A sessão solene vai contar com a presença do secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, do primeiro governador civil da Guarda, Alberto Antunes (do concelho do Sabugal) e do actual, Santinho Pacheco.
Além de João A. Antunes Lopes (a título póstumo), primeiro presidente da Câmara Municipal do Sabugal, vão ser homenageados os autarcas de Aguiar da Beira, António Raimundo Cunha (a título póstumo); Almeida, António José Sousa Júnior; Celorico da Beira, Carlos A. Faria de Almeida; Figueira de Castelo Rodrigo, José Pinto Lopes (a título póstumo); Fornos de Algodres, Francisco Paulo Almeida Menano; Gouveia, Alípio Mendes de Melo; Guarda, Victor Manuel Gonçalves Cabeço/Abílio Aleixo Curto; Manteigas, Homero Lopes Ambrósio (a título póstumo); Mêda, Luís E. Figueiredo Lopes (a título póstumo); Pinhel, António Luís Santos Fonseca; Seia, Jorge A. Santos Correia; Trancoso, António Almeida (a título póstumo) e Vila Nova de Foz Côa, José Costa Ferreira (a título póstumo).
«É tempo de a nível distrital se comemorar Abril da liberdade lembrando os primeiros presidentes de câmara eleitos nos 14 concelhos do nosso distrito, exaltando assim o papel insubstituível que o poder local desempenhou na construção desta segunda República e no arranque de um período de desenvolvimento e de modernização das nossas terras, sem paralelo em toda a nossa história secular», destacou Santinho Pacheco.
A cerimónia insere-se nas comemorações distritais do 25 de Abril.
jcl (com agência Lusa)