7.º ANO – Iniciámos o ano lectivo com o habitual retiro. (parte 10)
6.º ANO – Dos sessenta e quatro que entraram no 1.º ano só sete passaram ao 6.º ano em Évora: Eu (Franklim), Jacinto, Palmeiro, Sabino, Júlio Aço, José Alves e Vasconcelos. Acompanharam-nos o Tavares e o Bairrada, que pertenciam à Congregação do Preciosíssimo Sangue e o Simão, que entrara um ano antes, mas repetira um ano. Destes apenas quatro haveriam de ser ordenados padres: Sabino, do Ciborro, Júlio Aço, de Évora, José Alves, da Lageosa da Raia, que viria a ser Arcebispo de Évora, e Vasconcelos, de Moimenta, ordenado já no Brasil, onde haveria de chegar a Bispo do Rio de Janeiro. Mesmo assim, o Sabino haveria de abandonar mais tarde a vida sacerdotal. Dos que ficaram para trás também haveria de ser ordenado o Baltazar, de Barbacena, que mais tarde abandonou a vida sacerdotal. (parte 9)
5.º ANO – Chegou o 5.º ano. Em casa ficou o Esteves e o Roldão. Não sei se o Sanches, o Duque, o Casal, o Silva e o Rosado continuaram até ao fim do 5.º ano. Meu irmão, repetente do 5.º ano, ficou em casa, abandonando o seminário. Meu primo passou para o 6.º ano, rumando a Évora. Comigo em Vila Viçosa ficou o quadrazenho Simão e no 4.º ano ingressou o Manuel Cipriano. Começámos com o habitual retiro. (parte 8)
4.º ANO – Como se pode ver na foto em baixo, se descontarmos o Sanches, o Simão e o Roldão, que entraram um ano antes mas perderam um ano, só já éramos 12 dos 64 que entrámos para o 1.º ano. Não constam na foto o Tavares e o Bairrada, da zona de Proença-a-Nova, que pertenciam à Congregação do Preciosíssimo Sangue, que tinham casa em Vila Viçosa, ao lado da igreja de São Bartolomeu, onde dormiam, mas que frequentavam as aulas no seminário. Foram mesmo para Évora comigo, sendo como alunos normais do seminário, onde comiam e dormiam como os outros. Claro que também ficaram para trás por reprovação alguns dos 64 que haviam entrado no 1.º ano, como foi o caso do Baltazar. (parte 7)
3.º ANO (segunda parte) – O terceiro ano era nos Agostinhos, que fora convento com a igreja a servir de panteão dos Duques de Bragança e com os Liberais ou com a República fora transformado em quartel de cavalaria. Em Janeiro de 1951, o curso do cónego Fernando Marques foi o primeiro a frequentar o 3.º ano nos Agostinhos, cedidos ao seminário para aí instalarem os alunos do 3.º, 4.º e 5.º anos. (parte 6)
3.º ANO (primeira parte) – O terceiro ano era nos Agostinhos, que fora convento com a igreja a servir de panteão dos Duques de Bragança e com os Liberais ou com a República fora transformado em quartel de cavalaria. Em Janeiro de 1951, o curso do cónego Fernando Marques foi o primeiro a frequentar o 3.º ano nos Agostinhos, cedidos ao seminário para aí instalarem os alunos do 3.º, 4.º e 5.º anos. (parte 5)
2.º ANO – No Outono de 1954 entrei em regime de internato no Seminário das Chagas em Vila Viçosa, dirigido por padres, acompanhado do meu enxoval metido numa arca de madeira forrada a lata. (parte 4)
1.º ANO (continuação) – No Outono de 1954 entrei em regime de internato no Seminário das Chagas em Vila Viçosa, dirigido por padres, acompanhado do meu enxoval metido numa arca de madeira forrada a lata. (parte 3)
1.º ANO – No Outono de 1954 entrei em regime de internato no Seminário das Chagas em Vila Viçosa, dirigido por padres, acompanhado do meu enxoval metido numa arca de madeira forrada a lata. (parte 2)
PREFÁCIO – Há cerca de 60 anos, estudar para além da 4.ª classe em terras de Riba-Côa não era fácil. Por perto só o Liceu ou a Escola Comercial na Guarda ou alguns colégios também na Guarda e arredores, como o de São José («O Rocha»), o do Rochoso ou o do Outeiro. Mas a Guarda fica a uns 35 quilómetros do Sabugal e ainda mais uns 10 ou 20 para a maioria das terras do concelho para lá do Côa. Só mais tarde surgiu um pequeno colégio no Soito e o Colégio do Sabugal do Dr. Diamantino. Alguns tiveram já oportunidade de aí fazer o ciclo. Frequentar o Liceu da Guarda implicava alugar um quarto e comer nessa casa, para além das propinas e do custo dos livros e demais material escolar. Cantinas ainda não existiam. (parte 1)