Estamos a poucos dias de ver chegar o grosso da nossa população emigrante. Que, como sabemos, vem maioritariamente de França. Ou DA França como nós dizemos pelas nossas terras do Interior. Em 2004 não foi possível vê-los chegar com ar triunfante, antes com um «foi quase» orgulhoso mas pesaroso. O mesmo que sentimos por cá, mas um pouco mais inflamado pela necessidade de afirmação nos países de acolhimento.
Ler MaisFui pela primeira vez ao Rock in Rio. Eu sei que já não era sem tempo, mas antes tarde do que nunca. Estive muito mais atenta a tudo o que se escreveu sobre o festival do que em edições anteriores, desde balanços, notícias de cancelamento até aos comentários pelos Facebooks da vida. Uma das coisas que li é que é mais Pop en Rio do que rock. Ora a palavra Rock não se esgota no género musical e se há coisa que o festival faz é pôr a malta a mexer. E há ídolos para todos. Desde a criançada à malta que veste de preto.
Ler MaisOs incêndios no Canadá transportaram-me para a minha infância. Quando era pequena não sabia muito bem se gostava ou não das férias de verão. Se por um lado era giro não acordar cedo e ter as festas de verão lá da aldeia, por outro havia os fogos. Eu achava sempre que um dia ia ver a minha casa arder. E os cães a fugir e os adultos a gritar de um lado para o outro. Lembro-me de ter pesadelos com os incêndios. De andar sempre a espreitar pela janela do meu quarto sempre que havia a ameaça de as chamas rodearem a minha casa.
Ler MaisTchau querida! Cartão da cidadã! Uma candidata bonitinha como a Marisa Matias. O Figo que responde à imprensa catalã porque a jornalista «eres guapa».
Ler MaisSangue. Um azul, outro… apenas sangue. Sangue azul europeu. Sangue, só sangue, quase todo africano. Sangue e apenas sangue… na Síria. Sangue e tão somente sangue quando se está sob o desígnio da santidade bélica. Sangue dos homens. Uns mais homens do que outros.
Ler MaisFérias da Páscoa são também sinónimo de viagens de finalistas. Sobretudo para Lloret del Mar. Nunca fui. Não fiz a minha viagem de finalistas. Não me arrependo porque na altura não me teria divertido. Não foi quase ninguém da minha turma (a turma B sempre foi a dos pobrezinhos) e eu era cheia de princípios e muito crítica em relação a tudo. Não é que hoje não o seja mas levo a vida de maneira menos rígida. Com a maturidade de hoje teria ido. Nem que fosse pra conhecer uma Lloret diurna que ninguém valoriza.
Ler MaisAlguém me explica porque fecharam a torneira da água do Cró? Ninguém?
Ler MaisNo seguimento da minha crónica sobre sushi vos digo: sim ao #cozidodasfurnastime. Reconheço que levo ao extremo a apologia do «o que é nacional é bom». Mas não é por obrigação, por ser bonito e patriótico. Talvez seja, mas só um pouco. O que acontece é que eu acho que temos muitas coisas boas (que vão para além da gastronomia) em Portugal. Mas porque sou uma pessoa que se interessa muito por comida e anda atravessada com as modas light e os sushis vou falar-vos de uma maravilha que faz juz à fama: o cozido das furnas.
Ler MaisPárem de tentar vender a ideia de que sushi é a oitava maravilha do mundo. Não é. É para aí a milésima segunda, bem depois do arroz de lulas. Ou de qualquer coisa feita com polvo. Aquelas texturas e aromas nunca colheram a minha simpatia. Não me faleis em polvo à lagareiro que não vos adianta! Mas pronto, no fim de tudo vem o sushi.
Ler MaisUma vez intimidei alguém mas não era árbitro. Nem pai dele. Uma vez fiz o que hoje se chama bullying com uma miúda lá da escola. Eu era mais velha, tinha a mania que era parva, e a juntar a isso a minha vítima tinha ar de menina do papá. O que se pode chamar de a perfeita «totózinha». E era mesmo. Chamavam-lhe Sissi e o pai dela tinha cavalos. Foi há muitos anos e não sei que é feito dela. Sei que uma vez a «farruscámos» toda num magusto da escola. Eu e o meu gang rufia. Com maldade e prepotência. É uma coisa que hoje em dia me envergonha e que um dia vou tentar ao máximo que os meus filhos não façam. Devia ter uns 12 anos.
Ler Mais«Still Alice» ou em português «Para Sempre Alice». No rescaldo do dia dos namorados e depois de um domingo cheio de filmes sobre amor, relembro este filme que conta a história (baseada em factos reais) de uma professora a quem diagnosticaram Alzheimer precoce.
Ler MaisLi algures no Facebook alguém parabenizar a TVI por passar um jogo de futsal na hora do telejornal. Li que era um ato de coragem. Apesar de achar que nao é preciso assim tanta coragem (afinal de contas o futsal é um desporto, tem adeptos, e a Seleção arrancou para este Europeu com promessas), fiquei contente por poder ter alguma emoção à hora de jantar.
Ler MaisOnde pára hoje a Raquel? Estava aqui um pouco sem saber o que escrever e sobre o que escrever quando me interrompi com o seguinte pensamento: estará a Raquel a dormir no Dubai ou andará ela aí pelos ares? É, tenho uma amiga que é hospedeira de bordo. NA EMIRATES. É paga para ir a lugares incríveis vestida de mulher bonita.
Ler MaisHoje (anteontem, domingo), pela primeira vez, fui à missa. Cá, em Lisboa. Na igreja de Sã0 João de Deus, ali na Praça de Londres. Não me arrependi porque acho que foi a primeira vez que vi desconhecidos a cumprimentarem-se em Lisboa. Ok! A maior parte será só porque se sentem constrangidos a fazê-lo, mas uma vez disse «bom dia!», na paragem de autocarro, e ninguém se sentiu constrangido a responder-me.
Ler MaisVinha eu a caminho de casa, no meu belo dia de folga, quando dou de caras com um rato a passear na rua. Em nome da verdade devo dizer que não era um rato qualquer. Era um enorme rato… talvez uma ratazana de esgoto!
Ler MaisSe eu vos disser que ontem, segunda-feira, fiz uma viagem de seis horas e vos perguntar onde fui eu tenho a certeza que só vos vai ocorrer um percurso: Guarda – Lisboa! Aposto que vos li os pensamentos! Ou não… afinal é uma viagem de 300 e alguns quilómetros. Que de carro faço em três horas. Eu.
Ler MaisOntem à noite estive a ver a entrevista feita pela Judite DE Sousa à candidata presidencial Maria DE Belém. De qualquer forma não formem uma ideia errada sobre mim. Sou um animal apenas semi-político. Não vejo todos os debates políticos, não solto os comentários da praxe no café, não tenho partidos. Não sei grande coisa. Simpatizo mais com uma ou outra pessoa pelo que nos é mostrado sobretudo nos telejornais. Sim, gosto do Marcelo Rebelo DE Sousa. Não gosto do Cavaco Silva. Um pouco como toda a gente, penso eu.
Ler MaisNesta última vez que escrevo antes do Natal, aproveito para desejar a todos umas festas quentinhas. De preferência junto a uma fogueira gigante (ou madeiro, se preferirem) nas vossas aldeias ou apenas nas vossas casas. Ou ainda (levando ao extremo o lado romântico da quadra natalícia) nos vossos corações. Esta é mesmo uma época especial e os nossos imigrantes e emigrantes entopem as A23 desta vida para voltar ao ponto de origem.
Ler MaisContinuo pelas temáticas natalícias. Há dias vi um vídeo da LocalVisãoTv da Guarda no Sapo do enorme presépio de Natal instalado por estes dias no Largo da Fonte, no Sabugal.
Ler MaisBem sei que ainda faltam alguns dias para o Natal. Mas é nas vésperas que ele faz mais sentido para mim. Aquela coisa de montar a árvore, as luzinhas, o procurar o presente ideal e todo o frenesim que antecede os dias 24 e 25 tornam a época mágica e única. Claro que a parte de ter toda a família por perto é o culminar da coisa, mas tudo isso acontece a uma velocidade que faz pensar: «Era só isto? Já passou? E agora? Temos de esperar mais 364 ou 365 dias para que todas estas luzes voltem e se volte a sentir o quente da lareira e a ouvir a música da Mariah Carey?»
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