Como é que a maior parte dos votantes escolhem os seus candidatos no dia de eleições? Pela sigla partidária. Pessoalmente creio que não é das melhores atitudes a tomar.

Origens: Sabugal :: :: Crónica: «Passeio pelo Côa» :: ::
Li um artigo de Jacques Amaury, sociólogo francês, professor da Universidade de Estrasburgo, sobre a realidade política, económica, social e cultural de Portugal. É de uma realidade impressionante!… Este artigo são palavras dele e minhas também.
Creio, oxalá me engane, que no fim desta Pandemia, a economia mundial ficará ainda mais desregulada, os mercados não ficarão debaixo do controle de nada nem de ninguém o «Laissez faire» irá empobrecer cada vez mais, e a um ritmo acelerado as classes populares e médias.
Estes tempos instáveis são fruto dos detentores do poder, não das classes populares e médias, estas são vítimas de muitas arbitrariedades e prepotências da classe governante e da oligarquia financeira. Por detrás deles está a Extrema Direita à espera da sua oportunidade.
Chegou às minhas mãos um almanaque das missões editado pelos Missionários do Espírito Santo. Fui folheando e fui lendo até que encontrei umas palavras de Mia Couto, escritor moçambicano, gostei da mensagem, e toda a pequena revista me mostrou o seguinte…
Tive um sonho, morri! Como é natural, apresentei-me diante do Altíssimo para ser julgado pelos crimes que cometi neste Mundo. O que eu nunca pensei é que o Diabo (que a partir de agora tratarei por Lúcifer, ele gosta mais assim) estivesse presente.
Há uns meses a esta parte voltei a ler o semanário «Expresso». Estive um tempo arredado das suas notícias e dos artigos de opinião, penso que a Internet tenha sido a culpada, mas cheguei à conclusão que onde se lê melhor é no papel.
Talvez um título estranho, mas não. Nos anos 60 do século passado, os e as jovens emigrantes do Concelho do Sabugal quando vinham em Agosto passar umas férias às suas terras, aproveitavam para se virem banhar ao Côa, junto à então Vila do Sabugal. Vi muitas cenas de amor, ternura e de sexo quase, quase, explícito…
O que nos cerca a nível inter-humano e social condiciona a nossa maneira de ser e de agir, e como é natural também a nossa consciência. Por mais livres que pensamos ser, ou desejamos, a nossa mentalidade é refém do que à nossa volta se passa. É tão verdade tudo isto, que este artigo não era para sair hoje, mas o outro que ficou na gaveta irá sair mas com umas diferenças acentuadas.
Gente venal, é gente que se vende, gente que não conhece nem tem dentro dela os valores do espírito. Este tipo de gente passa a vida a dar lustro às botas dos poderosos. Pode até ser um simples Manga de Alpaca a quem as leis burocráticas de uma qualquer repartição deram o poder.