• NOTÍCIAS
    • Notícias
    • Entrevista
    • Reportagem
    • Primeira Página
  • CRONISTAS
    • Cronistas
    • Crónicas
    • Opinião
    • Poesia
  • Documentários
  • FICÇÃO/GÍRIA
    • Ficção (Artigos)
    • Ficção (Arquivo)
    • Gíria Quadrazenha
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • FICHA TÉCNICA
    • Ficha Técnica
    • O Primeiro…
    • A Cidade e as Terras

Menu
  • NOTÍCIAS
    • Notícias
    • Entrevista
    • Reportagem
    • Primeira Página
  • CRONISTAS
    • Cronistas
    • Crónicas
    • Opinião
    • Poesia
  • Documentários
  • FICÇÃO/GÍRIA
    • Ficção (Artigos)
    • Ficção (Arquivo)
    • Gíria Quadrazenha
  • História
  • Acontecimento Ano
  • Personalidade Ano
  • FICHA TÉCNICA
    • Ficha Técnica
    • O Primeiro…
    • A Cidade e as Terras
Home  /  .Capeia Arraiana (2025) • .Crónica • Aldeia de Joanes • Aldeia de Joanes2 • Beira Baixa • Bismula • Fundão  /  Encontro de antigos autarcas do Fundão na Mata da Rainha
08 Maio 2025

Encontro de antigos autarcas do Fundão na Mata da Rainha

Por António Alves Fernandes
.Capeia Arraiana (2025), .Crónica, Aldeia de Joanes, Aldeia de Joanes2, Beira Baixa, Bismula, Fundão adolfo casais monteiro, antónio alves fernandes, fernando namora, josé silva, mata da rainha, vale de prazeres Deixe Comentário

Realizou-se, no último fim de semana de Abril, o 15.º Encontro Anual dos Antigos Autarcas do Concelho do Fundão, na Mata da Rainha. Com um programa muito bem delineado pela Comissão responsável por este evento e com homenagens a Manuel Nogueira Rolo (três mandatos) e ao fotógrafo Diamantino Gonçalves.

Encontro de antigos autarcas do concelho do Fundão na Mata da Rainha

A comitiva do 15.º Encontro Anual dos Antigos Autarcas do Concelho do Fundão, que atingiu os cem elementos, foi recebida por José Silva, presidente da União de Freguesias de Mata da Rainha e Vale de Prazeres. Além de dar as boas vindas, realçou que esta iniciativa tinha como finalidade relembrar o trabalho e a dedicação dos autarcas, e aproximar pessoas com visões ideológicas diferentes, mas sempre com o pensamento no bem das populações.

Também realçou que não é fácil viver nas periferias do concelho do Fundão, a cerca de vinte e cinco quilómetros da cidade, com uns acessos muito limitados.

Fez-se um passeio pedonal pelas ruas da aldeia, a caminho do Miradouro da Mata da Rainha, um espaço que nos alarga a visão até terras de Espanha, com a Igreja de Nossa Senhora do Açor – belíssima obra de arquitectura com um campanário único.

Chamou a atenção uma placa de granito, cimeira da porta de entrada da Igreja Paroquial, que Manuel Francisco Clemente, ricalhaço americano, mandou construir em 1897 e onde está gravada esta frase: «Existe de pé este templo até que um a formiga beba toda a água dos mares e uma tartaruga dê uma volta em roda de todo o mundo.»

De autocarro deslocámo-nos aos espaços mineiros de Mata da Rainha, junto ao planalto e margens da ribeira do Taveiró, e conversámos sobre a importante reserva mineira de volfrâmio, em muitas vertentes sociais, humanas, patrimoniais e literárias. Naquelas minas chegaram a trabalhar mil e quinhentos mineiros e eram exploradas por uma empresa alemã nos anos de 1939 a 1945.

Com o fim previsível da Segunda Guerra Mundial, os alemães começaram a abandonar as concessões mineiras em Portugal, deixando muito material e minas ao abandono. O tempo tem passado e é necessário requalificar o património, as paisagens daqueles territórios mineiros, para deixar memórias para os vindouros, apesar de algumas se situarem em propriedade privada.

No sector literário, Fernando Namora escreveu em 1946 o romance «Minas de San Francisco», quando exercia a profissão de médico em Monsanto, mas também em Idanha-a-Nova ou Tinalhas, onde segundo as suas palavras «corri aldeolas escuras e agitadas, fui médico de mineiros, de contrabandistas, de negociantes, de gentes de acaso».

Têm surgido algumas divergências quanto à geografia do romance, se as minas que refere seriam as Minas da Panasqueira ou as Minas da Mata da Rainha. O assunto tem sido analisado e a maioria dos críticos literários e leitores fundamenta que o livro se enquadra sobretudo nas terras da Mata da Rainha, onde era explorado o volfrâmio, o «ouro negro».

Adolfo Casais Monteiro escreve que «em «Minas de San Francisco, o autor faz o processo histórico e social do surto volframista, que a corrida das grandes potências à aquisição do minério desencadeará entre nós, durante a última guerra. Serviram-lhe de tópico as Minas da Mata da Rainha, situadas entre Penamacor e S. Miguel de Acha, para o estudo das quais teve a preciosa colaboração dum técnico, o seu malogrado amigo Manuel Vidal Almeida…». Acrescente-se que no romance há ainda algumas referências a Vale de Prazeres e à Gardunha. Por isso, deixo a sugestão de se afixar uma placa em Mata da Rainha com uma citação do grande romance «Minas de San Francisco». Por exemplo, esta: «A gente nasce onde nos deixam viver.»

Recordar os autarcas já falecidos…

Romagem ao cemitério

Seguiu-se a romagem ao cemitério para recordar todos os autarcas falecidos e, neste caso particular, Manuel Ribeiro dos Santos, Joaquim Alberca e António Gonçalves e Carrondo, ali sepultados, onde são depositadas flores.

Foram projectados dois vídeos, um relacionado com os encontros já realizados em diversas sedes de Juntas de Freguesia e um outro sobre Diamantino Gonçalves.

Feliz estava Manuel Nogueira Rolo, afirmando-me: «Nos meus três mandatos orgulho-me destas conquistas autárquicas como sejam a construção da sede da Junta de Freguesia, a Casa Mortuária, o Pavilhão de Festas, tendo como mágoa a perda do Estatuto de Freguesia da Mata da Rainha.»

Emocionado ao receber uma lembrança, agradeceu a sentida homenagem. Há dias muito felizes…

Uma jornada inesquecível, vivências de amizade, de partilha, de cultura, de literatura, de fotografia na objectiva de Diamantino Gonçalves, e a satisfação de Manuel Rolo, concretizando o sonho deste encontro se realizar na sua terra natal, onde os seus familiares foram incansáveis em proporcionar uma refeição com os produtos regionais.

Todos os antigos autarcas receberam das mãos do Presidente da Junta da União de Freguesias uma peça representativa do campanário inigualável, obra de arte da Mata da Rainha.

Confraternização no 15.º encontro de antigos autarcas do concelho do Fundão

:: ::
«Aldeia de Joanes», crónica de António Alves Fernandes
(Cronista no Capeia Arraiana desde Março de 2012)

:: ::

Partilhar:

  • WhatsApp
  • Tweet
  • Email
  • Print

Relacionados

Partilhar nas Redes Sociais
Share on Facebook
Share on LinkedIn
Share on Twitter
Share on StumbleUpon
Share on Reddit
Share on Tumblr
Share on Delicious
Share on VK
Share on Whatsapp
António Alves Fernandes

Origens: Bismula (concelho do Sabugal) :: :: Crónica: «Aldeia de Joanes» :: ::

 Previous Article Fica-me a marca
Next Article   Jorge Perestrelo – o homem da «ripa-na-rapaqueca»

Related Posts

  • O 1.º de Maio

    Domingo, 18 Maio, 2025
  • Encontros de cinema do Fundão na 15.ª edição

    Terça-feira, 13 Maio, 2025
  • Celeste Fernandes – vivências de uma educadora de infância

    Domingo, 11 Maio, 2025

Leave a ReplyCancel reply

Social Media

  • Connect on Facebook
  • Connect on Twitter

RSS

  • RSS - Posts
  • RSS - Comments
© Copyright 2025. Powered to capeiaarraiana.pt by BloomPixel.
 

Loading Comments...