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Home  /  .Capeia Arraiana (2025) • .Crónica • Caminhadas/Convívios • Por fragas e pragas...  /  Larouco e Gerês foram lugares de partida para o terceiro milénio
30 Abril 2025

Larouco e Gerês foram lugares de partida para o terceiro milénio

Por José Carlos Callixto
.Capeia Arraiana (2025), .Crónica, Caminhadas/Convívios, Por fragas e pragas... alemanha, áustria, brufe, caniçada, casa cabrilho, chaves, covide, gerês, itália, josé carlos callixto, luxemburgo, montalegre, parque da prelada, rio mosela, salamonde, soutelinho da raia, terras do larouco Deixe Comentário

:: ::  2001  :: ::   Terceiro milénio! Por terras do Larouco… e do Gerês, com novas visitas a Donaña e férias de Verão por França, Alemanha e Áustria com passagem em Veneza, Pádua, Verona e… Ljubljana.

Miradouro Edelweisspitze no Parque Nacional Hohe Tauern na Áustria (30.07.2001)

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2001

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Descendo o Larouco (25.02.2001)

Terceiro milénio! Por terras do Larouco… e do Gerês

O relógio do tempo não pára! E, às 00:00 horas do dia 1 de Janeiro de 2001 o mundo entrou no século XXI e no 3.º milénio! Eu tinha vivido 47 anos e uns meses no século XX. Eu próprio me aproximava a passos largos do meio século! Muitas fragas tinham ficado para trás mas eu queria e quero continuar a trilhá-las.

25.02.2001  |  E as primeiras fragas do século XXI, os primeiros instantâneos de ar livre do 3.º milénio, foram vividos «pela mão» da nossa autocaravana, durante quatro dias de um Fevereiro frio e nevoso, por Terras do Larouco e do meu amado Gerês. Estes quatro dias tiveram também a particularidade da companhia do nosso herdeiro mais velho saudoso da companhia dos «papás» em «aventuras de ar livre».

Assim, por Vila Real e Chaves, chegámos à Raia transmontana, a Soutelinho da Raia e à mítica e mística Vilar de Perdizes. Pena é que não tenha sido em altura do célebre congresso de medicina popular. Depois, subimos aos 1525 metros da Serra do Larouco onde assistimos ao «baile» nos ares de vários praticantes de parapente. Ainda um dia gostava de voar assim, de preferência até em asa delta, livre como o vento, livre como as aves, vigiando das alturas as serras e os vales, os bosques e os rios a que pertenço!

Do Larouco descemos a Montalegre e rumámos ao Gerês! Desta vez não fomos a Pitões, fui e fomos conhecer pela primeira vez as aldeias serranas do sul do Gerês… Cela, Lapela, Cabril. Em Lapela, a velha «Casa Cabrilho» recorda-nos aquele nosso navegador e explorador do século XVI; sete anos depois, em 2008, Lapela viria a ser a base para mais «aventuras» no «Gerês profundo», com os filhos, sozinho e… nessa altura até já com os netos…

Por Salamonde, Caniçada e Covide, chegámos ao Parque de Campismo da Cerdeira onde no dia 27 de Fevereiro acordámos com a neve a cair copiosamente. Sobre a barragem de Vilarinho da Furna, a Serra Amarela estava pintada de branco! Mas a então recente estrada de Brufe estava desimpedida. Conhecer Brufe e toda a imponência da encosta da serra foram mais uma vez, como tantos outros momentos de êxtase. No século XVIII, a população de Brufe estava isenta de fornecer soldados, palha e éguas, por estar encarregada de defender precisamente a área fronteiriça da Serra Amarela, protegendo a fronteira de qualquer ataque castelhano .e pagando do próprio bolso a pólvora, balas e outros utensílios bélicos!

Por Germil, chegámos ao vale do Lima e  daí subimos ao Mezio… lugar do histórico acampamento com alunos, no já longínquo ano de 1989! Claro que o Soajo e o Lindoso também foram pontos obrigatórios desta «peregrinação». E depois entrámos na Galiza, para subir, por Lobios, à fronteira da Portela do Homem.

A descida para o Gerês foi debaixo de intenso nevão. Felizmente a tempo de a estrada permitir a passagem em condições de segurança. E acabava mais um périplo por terras nortenhas e do «meu Gerês», de onde regressámos em viagem nocturna, naquele dia 27 de Fevereiro de 2001.

Pouco mais de 15 dias depois, a autocaravana estaria de novo em acção, mas apenas para um fim de semana no Porto, no velho parque da Prelada, com a «equipa de amigos» a que já chamávamos o «grupo dos seis»! E em Abril voávamos para o Luxemburgo, numa jornada familiar mas que também incluiu momentos de ar livre e de Natureza. As margens vinhateiras do rio Mosela foram uns deles.

Aldeia de Brufe na Serra Amarela (27.02.2001)

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Pitões das Júnias (26.04.2001)

Novas visitas a Doñana e… ao Gerês!

08.03.2001  |  No início do século XXI e do 3.º milénio, as actividades de campo com alunos continuavam. Tendo optado por não renovar a orientação de estágios, tanto eu como a minha «colega» e companheira de vida tínhamos turmas de 10.º ano, com um grupo de alunos mais uma vez prometedores para as «aventuras» já tradicionais na Escola Secundária de Sacavém. Eu tinha também os alunos do 11.º ano que, no ano anterior, tinham ido ao Gerês. Os planos não foram portanto difíceis de delinear: estes últimos foram conhecer Doñana e os do 10.º ano foram conhecer as «terras mágicas» do Gerês.

É assim que, de 8 a 10 de Março de 2001, o Parque Nacional de Doñana recebe mais um grupo de alunos. Nós dois e duas colegas novas na escola, acompanhamo-los ao longo desses três dias. Como habitualmente, o Camping Rocío Playa, em Matalascañas, foi o local de pernoita, desta vez nos bungalows, mas também o local das muitas brincadeiras e até, embora numa época do ano pouco propícia, dos banhos de mar.

O percurso pelo coração de Doñana, nos grandes jeeps da Cooperativa Marismas del Rocío, constituiu mais uma vez o principal motivo da visita, com um dos melhores motoristas/guias que já ali conheci. Mas fizemos igualmente os percursos pedestres de El Acebuche e de La Rocina, onde as aves aquáticas dominam as atenções.

No regresso, dia 10, entrámos por Vila Real de Santo António – onde ainda houve um «baile de rua» – e até a viagem para Lisboa foi bem animada, com excelentes «exibições musicais» e de dança, no autocarro.

Pouco mais de um mês depois, o 25 de Abril seria comemorado e cantado a caminho do Gerês, pelos alunos do 10.º ano que, comigo e a minha «sócia», participaram no habitual programa de quatro dias naquelas terras de encanto. Tourém, o relógio de Sol, a fonte das solteiras, o forno  comunitário. Depois Pitões das Júnias, o velho mosteiro perdido no vale do Campesinho, a cascata, a serra agreste e imponente como pano de fundo. E, claro… a «velha» Casa do Preto, a hospitalidade das senhoras Marias, os sabores e os saberes transmitidos.

Descendo o Cávado, ao fim da tarde do dia 26 estávamos no Vidoeiro. As camaratas tinham sofrido algumas obras de restauro e melhoramento, recebendo o grupo nas duas noites seguintes. Num mês de Abril bastante ameno e soalheiro, esta terá sido a visita ao Gerês com maior número de banhos e de banhistas! Nas piscinas naturais do Rio Homem, na Cascata do Arado, nas piscinas sobre esta última, a caminho já do vale da Teixeira que eu próprio só conheceria uns anos mais tarde. A tradicional subida a pé da geira romana, de Vilarinho da Furna à Portela do Homem, o não menos tradicional transporte do Parque Nacional para a Pedra Bela e Arado, tudo terá ficado gravado nas memórias daqueles jovens bem como a igualmente tradicional última noite, de brincadeiras, jogos, passatempos e «levitação»

No último dia, o Parque Biológico de Gaia constituiu mais uma vez a quebra da monotonia da viagem de regresso a casa. Mas quis o destino que estas tivessem sido as últimas vezes que levei alunos a Doñana e às «terras mágicas do Gerês». Ao longo de 20 anos, tinham sido «doze aventuras no Gerês», que ficaram na história da Escola Secundária de Sacavém e seguramente na história e nas memórias de quantos nelas participaram.

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Baviera alemã

Da Baviera ao Danúbio, da jovem Eslovénia a Veneza…

Verão de 2001  |  Assinalando precisamente o início da estação estival, passamos mais um fim-de-semana em Alpedrinha, respirando os ares da Gardunha e em amenas cavaqueiras de amigos incluindo o nosso júnior mais velho, então nos seus 23 anos.

20.07.2001  |  E um mês depois partimos para novo périplo europeu a quatro, na caravana. À semelhança do ano anterior, a «equipa» é constituída pelo autor destas linhas, a «sócia» e cunhados. No dia 20 de Julho de 2001, a partida é… às dez e meia da noite, para uma longa «etapa» de 1600 quilómetros seguidos até Tours, para os habituais dias em família. A verdadeira partida é portanto de Tours, quatro dias depois. Atravessada a França e cruzado o Reno, entramos na Alemanha. A Baviera é a primeira região a visitar, começando por Ulm ao encontro do Danúbio. Em Dachau sentimos ainda viva a barbárie nazi. E depois de Munique, em direcção ao sul, começam as paisagens de lagos e montanhas, que nos iriam acompanhar ao longo dos dias seguintes. O lago de Starnberg e as montanhas de Neuschwanstein, com a mais fantástica das fantasias arquitecturais de Luís II da Baviera, foram o cartão de visita para a poesia que íamos viver naquelas paragens bávaras e austríacas, a caminho de Innsbrück, onde passámos o dia 27. Depois, sempre para leste, as cascatas de Krimml e o romântico Zell am See.

Áustria (1)

Edelweisspitz no Parque Nacional Hohe Tauern na Áustria

Transportando as bicicletas na autocaravana, um dia de descanso nas margens do lago permitiu-me um passeio de bicicleta matinal. 24 quilómetros à volta do Zell am See, desde as seis e meia da manhã, proporcionaram-me ver e filmar perspectivas de um extraordinário despertar da Natureza. Depois, no dia 30, seria a subida ao Grossglockner, o ponto mais alto da Áustria, com 3798 metros de altitude, integrado no Parque Nacional Hohe Tauern. A estrada sobe até aos 2369m, no Franz-Joseph’s Höhe, frente ao Grossglockner e ao espectacular glaciar de Pastersee. Igualmente espectacular, o Edelweisspitz (2571m) é uma espectacular varanda sobre todo o maciço do Höhe Tauern.

E o último dia de Julho foi dedicado a duas espectaculares obras da Natureza: as gargantas de Liechtenstein Klamm e as Grutas de Eisriesenwelt, as maiores grutas de gelo do mundo! O que ali vemos e sentimos é indescritível. Mesmo no verão, a temperatura no interior da gruta varia entre os -2º e os 0ºC! É o mundo subterrâneo do gelo.

Mas depois das maravilhas da Natureza, a natureza das coisas pregava-nos uma partida: dois rebentamentos de pneus obrigaram-nos a uma estadia à porta de uma garagem que nos fornecesse os pneus no dia seguinte de manhã.

Mas nos dois primeiros dias de Agosto estávamos em Salzburgo, a reviver Mozart, para depois seguirmos para o Salzkammergut, um mundo de lagos e montanhas que faz a imagem perfeita dos Alpes austríacos. O encanto destas paragens levou-nos a ficar um dia na pequena Traunkirchen, nas margens do Traunsee. Manhã desse dia novo passeio ciclista: 31 quilómetros até Gmunden e quase contornando o lago; à tarde mais 20 kms! A panorâmica das colinas, sobre o lago parecia saída de um filme! Havia poesia e música no ar…

E ao 16.º dia de viagem chegávamos de novo ao Danúbio, que 11 dias antes tínhamos visto bem mais jovem, em Ulm. E nesse dia 5 de Agosto chegávamos a Viena de Áustria, capital à qual reservámos os dois  dias seguintes. Depois iniciava-se o regresso. De Viena a Veneza, podíamos ir directamente, ou pela Eslovénia. A distância era sensivelmente a mesma. A curiosidade de conhecermos aquele jovem país, saído da ex-Jugoslávia, levou-nos a optar por essa segunda hipótese, passando mesmo pela capital, Ljubljana.

A magia de Veneza, Pádua e Verona construiu as últimas etapas propriamente ditas deste périplo.

E do Lago de Garda a Lisboa fizemos 2336 quilómetros em… três dias.

Menos de um mês depois, a 11 de Setembro de 2001, assistia com o resto do mundo à derrocada das Torres Gémeas e… à mudança do mundo em que vivemos!

Áustria (2)

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«Por fragas e pragas…», crónica e fotos (copyright) de José Carlos Callixto
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana)

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José Carlos Callixto

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