Admiro muito todos aqueles e aquelas, que se dedicam de alma e coração voluntariamente ao serviço na de formação de jovens, no maior movimento nacional da juventude o… Corpo Nacional de Escutas. Por estes dias chegou-me a notícia da publicação da atribuição de mais uma condecoração ao Chefe Escutista Francisco Alves Monteiro…

Homens e mulheres trabalham inúmeras horas, por esses agrupamentos de escuteiros espalhados por todo o País, e pelo mundo, com exigências oficiais, algumas delas exageradas no seu contexto e conteúdo, que em outros organismos ligados ao ensino, ao desporto e outras actividades juvenis profissionais, não necessitam de apresentação de documentação de registo criminal.
Por incrédulo que pareça, um diácono que foi assistente de um Agrupamento de uma Junta Regional, e inactivo durante uns anos, para voltar, teve de fazer «formação de regresso ao activo». Na prática já é dirigente, na plataforma nacional do CNE-Corpo Nacional de Escutas constam do seu passado escutista, alguns dados, alguns deles incorretos. Apesar de ter terminado a «formação de regresso ao activo», alguém tem de validar a maturidade cristã, para efectivação oficial no Movimento, facto este, que não validado por ninguém, é dirigente na prática, mas na realidade fica a pergunta se é? Com mil diabos, nem quero acreditar…
Já escrevi textos sobre diversos dirigentes, que qualquer interessado poderá ler nas redes sociais, em que saliento o trabalho formativo junto dos jovens escutistas. Fazem um trabalho quase no anonimato, sem se porem nos bicos dos pés, grandes colaboradores dos pais, em que alguns responsáveis sociais, comunidades, não conhecem, pior ainda, não reconhecem o esforço que despendem, sacrificando a família, os seus tempos livres, a sua missão voluntária.
Conheço e conheci muitos chefes dos escuteiros e participei em muitos convívios e acampamentos. Em cima deles tremendas responsabilidades, mas felizes por cumprir o lema «Sempre Alerta para Servir». Estiveram e estão para servir, para servir na formação dos jovens que lhes foram confiados pelos pais. São, sem sombra de dúvidas, os grandes auxiliares, colaboradores das famílias, das comunidades…
Esta escola de aprendizagem e cumprimento de valores, da partilha, das solidariedades, da inter-ajudas, de respeito e amor ao próximo, da boa acção diária, é um oásis na sociedade dos nossos dias.
As «Promessas de Novos Exploradores» do Agrupamento 120, e a participação eucarística do Núcleo da Fraternidade na Igreja Matriz, foram gestos positivos para a celebração do nascimento do B.P. Baden Powell, fundador do Escutismo.
Por estes dias chegou-me a notícia da publicação da atribuição de mais uma condecoração ao Chefe Escutista Francisco Alves Monteiro, nascido na aldeia da Bismula, concelho do Sabugal, que 1962 teve de migrar com os familiares para a cidade de Setúbal e onde há mais de sessenta anos é escuteiro, com um longo caminho dedicado ao Movimento Escutista.
A acrescentar diversas medalhas, menções honrosas, condecorações, salientando-se o Colar Nuno Álvares e a Medalha de Mérito da Camara Municipal de Setúbal, acaba de receber a Medalha de Agradecimento de Terceira Classe, (Bronze), da Junta Central do Corpo Nacional de Escutas:

A este propósito recebi do Chefe José Cerdeira do Agrupamento 120 do Fundão, a seguinte mensagem:
«Muitos parabéns… daquilo que tenho conhecimento é um agradecimento muito justo e muito merecido. Felizmente, ainda há gente, que vivência os valores da fraternidade e solidariedade e reserva tempo disponível para com os outros.»
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«Aldeia de Joanes», crónica de António Alves Fernandes
(Cronista no Capeia Arraiana desde Março de 2012)
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