Com o novo ano renascem propósitos de conciliação e avivam-se empatias. Nos horizontes despontam discretas novidades a preconizar novos cenários…
Porém, há realidades que se repetem por serem eternas. São de sempre os silêncios que gritam e são duradouros os ínfimos pormenores que permanentemente nos sugestionam.
No ano novo, em tudo, será possível continuar a colher sabedoria, até nos erros, sempre prontos a demonstrar o que não for evidente.
A persistência deverá ser crucial e sobre ela nos falará a natureza, com exemplos. O inverno que, por ora, procura a primavera em verdes espontâneos, será uma demonstração de perseverança. Pela insistência ele fará resistir verduras em terras áridas.
Abrir-se-á, pois, uma mostra de vida onde o empenho será decretório no decorrer da transformação. Onde será permitido o finar mas, também, será exigido o renascer.
E, sim, neste início de ano é altura de sonharmos com tempos diferentes, de idealizarmos um mundo melhor que não nasça da intransigência nem descenda de paradigmas obsoletos e que, norteado pelo essencial, siga por caminhos genuínos.
Enfim, num dizer simples, mas em palavras entusiasmadas, desejo ao estimado leitor um ótimo 2025.
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«Terras do Jarmelo», crónica de Fernando Capelo
(Cronista no Capeia Arraiana desde Maio de 2011)
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