Quem me dera ouvir no decorrer deste ano de 2025 palavras que me encantam, me transformam e me fazem viver. Quem me dera realizar neste ano de 2025 alquimias capazes de transformar a realidade tão desfigurada…
Neste ano de 2025 sonho com encontros, amizades, risos, desejos, suspiros, renasceres, prazeres, olhares, suspiros.
Neste ano de 2025 desejaria progresso, diálogo, vitórias, conquistas, paz, interioridade, calma tranquilidade, serenidade.
Neste ano de 2025 contemplarei a floresta, a montanha, a neve, a praia, o mar, a chuva, as nuvens.
Neste ano de 2025 saborearei o quentinho da lareira, a felicidade familiar, a beleza feminina, a ternura dos netos, a tranquilidade dos idosos, o vigor da juventude.
Neste ano de 2025 deixar-me-ei maravilhar pela beleza das pequenas coisas, pelos gestos precisos dos artesãos que fabricam objectos encantadores.
Neste ano de 2025 que o amor, a ternura, a amizade se sobreponham ao ódio, à guerra, ao exílio, à dor sem fim.
Neste ano de 2025 é necessário acreditar num mundo melhor, estender os braços, abraçar, dar e perdoar. Apesar da barbárie, é a beleza que salvará o mundo. Não basta pensar. É necessário agir, convencer, persuadir.
Este ano de 2025 será talvez um ano maravilhoso. Que o seja, ao menos, no coração de cada um de nós.
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«Pedaços de Fronteira», opinião de Joaquim Tenreira Martins
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Novembro de 2012)
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