A nossa Região merece que o «Capeia Arraiana» dedique todas as semanas um conjunto de referências que as Autarquias e as Associações regionais promovem e divulgam nos seus sites. É deste modo que nasce este «Semanário Autárquico Regional». Contamos consigo para lhe dar utilidade na divulgação e promoção que pretendemos levar à prática. Volte sempre…
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FUNDÃO
Equipamentos culturais no Fundão
«A Câmara Municipal do Fundão assumiu a cultura como um dos pilares de desenvolvimento do concelho, apostando na capacidade criativa da sociedade civil, na construção de uma rede de equipamentos culturais e na implementação de propostas inovadoras que contribuíram para o crescimento e qualidade da oferta cultural.
A colaboração com as Juntas de Freguesias e o movimento associativo do concelho, permitiu a criação de uma dinâmica cultural inovadora e diferenciada. Equipamentos principais:
– A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes;
– Museu Arqueológico José Monteiro;
– Biblioteca Municipal Eugénio de Andrade.»
(In ”site” da CM Fundão)
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GUARDA
Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço
«Cultura – a Cultura é a raiz de um povo e, ciente disso, a autarquia tomou para si o papel de mobilizador cultural, quer colaborando com as coletividades e associações locais, quer no trabalho desenvolvido através de equipamentos de referência na região e no país como o Teatro Municipal da Guarda e a Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. Numa perspetiva de cultura para todos, a autarquia quer chegar a todos os munícipes, disponibilizando iniciativas de qualidade, valorizando a cultura local mas também trazendo propostas de outros pontos de Portugal e do mundo.
O serviço Património Histórico e Arqueologia, localizado no Paço da Cultura, é o responsável pela investigação, salvaguarda, promoção, conservação e restauro do vasto e rico Património Cultural (material e imaterial) que o concelho da Guarda possui.
A sua principal missão é a preservação e dinamização patrimonial do concelho da Guarda através da realização de ações que fomentem a sensibilização da comunidade. A edição de livros, a programação de exposições e a realização de colóquios/conferências, conjuntamente com a implementação de projetos museológicos e pedagógicos são assim um contributo inestimável para a preservação da nossa identidade.»
(In “site” da CM Guarda)
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MOIMENTA DA BEIRA
Equipamentos Culturais de Moimenta da Beira
«Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro – é, indubitavelmente, um serviço público prestado pelo Município de Moimenta da Beira. Os seus objectivos primaciais, enquadram-se dentro dos princípios e missões preconizados e defendidos pela UNESCO para as Bibliotecas de Leitura Pública
Auditório Municipal Padre Bento da Guia – espaço polivalente, concebido e destinado aos mais diversos eventos locais. Possui 141 lugares, um palco com oito metros de largura por seis de comprimento, dois camarins e serviço de bar.
Fundação Aquilino Ribeiro – A nobre casa de Aquilino Ribeiro, em Soutosa, datada do séc. XIX dá lugar à Fundação Aquilino Ribeiro (FAR), instituição de utilidade pública sem fins lucrativos. A casa senhorial, como muitos lhe chamam, tem como objetivo promover a vida e obras literárias de Aquilino Gomes Ribeiro e preservar as memórias do escritor, valorizando os bens culturais e promoção da sua obra com objetivos científicos, educativos e lúdicos.
Espaço Afonso Ribeiro – Afonso Ribeiro, natural de Vila da Rua, concelho de Moimenta da Beira, nasceu a 7 de janeiro de 1911 e faleceu a 13 de dezembro de 1993, em Cascais. Fez os seus estudos em Viseu e no Porto, onde completou o curso de habilitação para o magistério primário e onde leccionou em várias escolas. Este foi autor pioneiro do movimento neo-realista, conhecido como corrente literária do século XX, marcada por ideologias políticas que descreviam a veracidade social das classes trabalhadoras.»
(In “site” da CM Moimenta da Beira)
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PENAMACOR
Penamacor – Preservar o vasto património Cultural existente…
«Património Cultural – terá sido nos anos 80, após a realização do I Colóquio de Arqueologia e História do Concelho de Penamacor, que esta realidade se tornou mais presente e ativa com a limpeza inventário e a reposição do espólio arqueológico e etnográfico, criando a estrutura hoje reconhecida como Museu Municipal de Penamacor.
A partir deste momento, e com a alteração das directrizes patrimoniais muncipais, são criados os outros núcleos que aqui se documentam, numa perspectiva de salvaguarda de espólio de cariz arqueológico e etnográfico, como é o caso do Núcleo Museológico da Bemposta e do Museu Paroquial da Aldeia de João Pires, ou no olhar de um ângulo de valorização e dinamização do património edificado reabrem-se a Torre de Menagem e os antigos Paços do Concelho, ou ainda numa tentativa de valorizar e tornar visitável as colecções de Mário Pires Bento, cria-se o museu em seu nome na localidade de Meimoa.
Já em 2021, abre portas, em Penamacor, a Casa da Memória da Medicina Sefardita Ribeiro Sanches, que, inserida na dinâmicas da Rede de Judiarias de Portugal, pretende ser um monumento de homenagem a Ribeiro Sanches, esse ilustre médico penamacorense, mas também a tantos outros físicos judeus que sofreram às mãos do Tribunal do Santo Ofício.»
(In “site” da CM Penamacor)
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TRANCOSO
Centro Cultural de Trancoso
«O Centro Cultural de Trancoso abriu oficialmente em Junho de 2005 aos seus utilizadores. Este espaço dispõe de biblioteca (sala de adultos, sala infanto-juvenil, seis computadores com ligação à Internet de acesso livre), um espaço multi-funções (para reuniões e animação infantil) e uma área de exposições. Futuramente contará com uma fonoteca e um bar. O Centro Cultural tem os seguintes horários:
Segunda a sexta-feira das 09:00 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 horas.»
(In “site” da CM Trancoso)
PELOURINHO
Nalgumas aldeias, vilas e cidades da região de Riba Côa existem Pelourinhos, feitos de pedra, geralmente granito trabalhado, por norma colocados no largo principal, próximo da Câmara Municipal quando existe, da igreja e não raro da cadeia ou do castelo.
Os pelourinhos são normalmente formados por três partes:
– Uma base, geralmente formada por várias camadas de prismas octogonais ou no limite quadrangulares, sobrepostos, formando em torno destes vários degraus;
– Uma coluna, colocada ao alto e encastrada na base;
– O capitel colocado na parte superior e mais ou menos trabalhado em função da época, de quem o encomendou e do gosto do artista. Por vezes e principalmente nos mais antigos eram encastradas ou esculpidas as armas do Rei ou Senhor.
A sua origem remonta ao século XII e está intimamente ligada à demonstração pública de prerrogativas especiais que a localidade onde o mesmo está colocado possui relativamente a outras que o não têm.
O pelourinho era o símbolo do poder municipal e por norma era o local onde eram executadas as sentenças resultantes da aplicação da justiça por parte dos Municípios.
Estando a origem da autonomia dos Municípios estritamente ligada aos Forais que eram concedidos pelo Rei, Bispo ou Senhor a determinadas localidades, que assim passavam a poder administrar um determinado território, as relações entre os moradores, as actividades económicas, a cobrança de impostos e até a justiça, tem de existir uma relação entre os Forais e os Pelourinhos.
O Foral é o documento, por norma escrito, onde constam os privilégios que aquela localidade passava a ter, relativamente ao restante território do reino e também nalguns casos as obrigações.
O Pelourinho é a expressão física, que todos podem ver, do poder e privilégios daquela localidade. É o símbolo da autonomia concedida inicialmente pelo foral.
A concessão de privilégios às localidades, principalmente às da nossa zona, e provavelmente das restantes, teve por base vários objectivos: Por um lado, garantia-se o povoamento; Por outro garantia-se a consolidação das fronteiras construindo por vezes associado a estas aldeias mais ilustres, um castelo. Era assim que pensavam os governantes dos primeiros séculos da nossa história e tiveram sucesso.
(In “Pelourinhos em Terras de Riba Côa” de José Fernandes no capeiaarraiana.pt)… [aqui]
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«Semanário Autárquico Regional», por Capeia Arraiana
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