Pelourinho do Lamegal (concelho de Viseu) | A nossa Região merece que o «Capeia Arraiana» dedique todas as semanas um conjunto de referências que as Autarquias e as Associações regionais promovem e divulgam nos seus sites. É deste modo que nasce este «Semanário Autárquico Regional». Contamos consigo para lhe dar utilidade na divulgação e promoção que pretendemos levar à prática. Volte sempre…
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ALMEIDA
Estrutura económica de Almeida
«Em termos de estrutura económica pode dizer-se que o concelho de Almeida é predominantemente rural. A atividade agrícola, por vezes complementada por pequenas explorações agro-pecuárias, desenvolve-se em áreas de pequena dimensão dispersas por todo o concelho, e assume um carácter predominantemente familiar. É uma atividade importante do ponto de vista da subsistência de um número significativo de famílias deste concelho, mas que dadas as suas características, aliadas a factores de ordem económica e social, apresenta baixos níveis de produtividade.
O sector secundário caracteriza-se pela existência de algumas pequenas e médias unidades industriais, sendo a sua exploração assegurada na maioria dos casos por uma organização familiar ou através da contratação de um número reduzido de empregados.
As indústrias da alimentação, da madeira e de transformação de mármores e granitos são as mais representativas, embora de um modo geral este sector se caracterize por baixas produtividades e ocupe apenas cerca de 5% da população ativa do concelho.
A estrutura do sector industrial tem-se alterado significativamente, através da dinamização do parque industrial de Vilar Formoso, infra-estrutura constituída por 31 lotes.»
(In “site” da CM Almeida)
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CELORICO DA BEIRA
Alteração e ampliação do Parque Industrial de Celorico da Beira
«O projeto de “Alteração e Ampliação do Parque Industrial de Celorico da Beira” foi submetido a candidatura com vista ao apoio a infraestruturas de acolhimento empresarial e à localização de empresas.
Com um investimento de cerca de 780.500 euros e com um financiamento FEDER de aproximadamente 580.000 euros, veio responder à necessidade urgente de eliminar as condicionantes que se levantavam à instalação de Empresas no Parque Industrial, que se prendiam com a grande dimensão dos lotes e os custos elevadíssimos de instalação das empresas e que constituíam um estrangulamento à atratividade do parque industrial, obrigando estas empresas a desistir desta opção.
O projeto apresentou-se assim como um projeto/estratégia considerado fundamental pelo Município para ultrapassar o estrangulamento identificado, dotando o parque industrial existente de condições necessárias à atração de investimento para o concelho de Celorico da Beira e desta forma viabilizar os objetivos definidos aquando da sua criação.»
(In “site” da CM Celorico da Beira)
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FORNOS DE ALGODRES
Explorações ovinas do Município de Fornos de Algodres
«Os Sistema de Produção das Explorações Ovinas da região do Municipio de Fornos de Algodres funcionam, quase exclusivamente, pela força do trabalho dos seus agregados familiares. De facto, o peso dominante desta situação permite-nos incluir estas unidades produtivas, de forma inequívoca, na agricultura familiar.
Na esmagadora maioria destas unidades produtivas, o criador de ovinos, gestor da exploração e chefe do agregado familiar, é igualmente o pastor que acompanha e guarda o rebanho.
A especialização das explorações ovinas na produção de leite é um reflexo da importância que o Queijo Serra da Estrela representa como produto.»
(In “site” da CM Fornos de Algodres)
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MANTEIGAS
Gastronomia de Manteigas
«Sabores da serra e da terra – a par da paisagem natural, do ar puro, das águas cristalinas e do património edificado, as gentes de Manteigas convidam a sentar-se à mesa para saborear os paladares da serra e da terra.
Para início do repasto, nada melhor que a degustação dos enchidos – chouriça, farinheiro e morcela, sem esquecer os queijos de ovelha e de cabra. A tradição manda de seguida servir o caldudo, um caldo de castanhas secas (piladas) ou a sopa de abóbora. Seguem-se as trutas, fário ou arco-íris de produção local, que podem ser confecionadas das mais diferentes maneiras, dependendo do gosto e da ousadia do paladar. A feijoca guisada com carnes de porco assume nesta mesa uma relevância especial, uma vez que se trata de um produto enraizado na agricultura local.».
(In “site” da CM Manteigas)
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SABUGAL
Sabugal Presépio – o maior presépio natural
«De 7 de dezembro a 7 de janeiro, o centro da cidade volta a receber o “Sabugal Presépio”, que este ano se apresenta renovado e revestido de um simbolismo ímpar, enriquecido com diferentes conceitos que suscitam novas interpretações.
Guiados, no presente, por um olhar sobre o passado e atentos ao que dita o futuro, esta nova edição do “Sabugal Presépio” alia tradição e inovação num lugar que se pretende de reflexão sobre a sociedade atual, a partir da nossa marca territorial.
Desvendamos 1.500 m2 de um cenário que balança entre realidade e utopia, envolto num ambiente natural abraçado por troncos centenários, em que linhas intemporais se cruzam e se assumem como porta de embarque para um mundo de incertezas que ecoa em cada um de nós: mudança, história, família, identidade, amor, desigualdade, urgência, guerra, recursos, quietude, urbe, comunidade, terra, frenesim, ruralidade, populismo, memória, empatia, atualidade, democracia, cultura, sustentabilidade…»
(In “site” da CM Sabugal)
PELOURINHO
Nalgumas aldeias, vilas e cidades da região de Riba Côa existem Pelourinhos, feitos de pedra, geralmente granito trabalhado, por norma colocados no largo principal, próximo da Câmara Municipal quando existe, da igreja e não raro da cadeia ou do castelo.
Os pelourinhos são normalmente formados por três partes:
– Uma base, geralmente formada por várias camadas de prismas octogonais ou no limite quadrangulares, sobrepostos, formando em torno destes vários degraus;
– Uma coluna, colocada ao alto e encastrada na base;
– O capitel colocado na parte superior e mais ou menos trabalhado em função da época, de quem o encomendou e do gosto do artista. Por vezes e principalmente nos mais antigos eram encastradas ou esculpidas as armas do Rei ou Senhor.
A sua origem remonta ao século XII e está intimamente ligada à demonstração pública de prerrogativas especiais que a localidade onde o mesmo está colocado possui relativamente a outras que o não têm.
O pelourinho era o símbolo do poder municipal e por norma era o local onde eram executadas as sentenças resultantes da aplicação da justiça por parte dos Municípios.
Estando a origem da autonomia dos Municípios estritamente ligada aos Forais que eram concedidos pelo Rei, Bispo ou Senhor a determinadas localidades, que assim passavam a poder administrar um determinado território, as relações entre os moradores, as actividades económicas, a cobrança de impostos e até a justiça, tem de existir uma relação entre os Forais e os Pelourinhos.
O Foral é o documento, por norma escrito, onde constam os privilégios que aquela localidade passava a ter, relativamente ao restante território do reino e também nalguns casos as obrigações.
O Pelourinho é a expressão física, que todos podem ver, do poder e privilégios daquela localidade. É o símbolo da autonomia concedida inicialmente pelo foral.
A concessão de privilégios às localidades, principalmente às da nossa zona, e provavelmente das restantes, teve por base vários objectivos: Por um lado, garantia-se o povoamento; Por outro garantia-se a consolidação das fronteiras construindo por vezes associado a estas aldeias mais ilustres, um castelo. Era assim que pensavam os governantes dos primeiros séculos da nossa história e tiveram sucesso.
(In “Pelourinhos em Terras de Riba Côa” de José Fernandes no capeiaarraiana.pt)… [aqui]
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«Semanário Autárquico Regional», por Capeia Arraiana
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