Pelourinho de Penedono (concelho de Viseu) | A nossa Região merece que o «Capeia Arraiana» dedique todas as semanas um conjunto de referências que as Autarquias e as Associações regionais promovem e divulgam nos seus sites. É deste modo que nasce este «Semanário Autárquico Regional». Contamos consigo para lhe dar utilidade na divulgação e promoção que pretendemos levar à prática. Volte sempre…
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AMPNSE-ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO PARQUE NATURAL DA SERRA DA ESTRELA
«Parque Natural da Serra da Estrela
As autarquias da Guarda, Covilhã, Manteigas, Gouveia, Seia e Celorico da Beira já ratificaram os estatutos da Associação de Municípios do Parque Natural da Serra da Estrela (AMPNSE).
A nova entidade terá como tarefas a promoção da cooperação e articulação, entre os municípios, da reabilitação e desenvolvimento do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE), incluindo gerir os fundos disponibilizados pelo Plano de Revitalização da Serra da Estrela, cerca de 155 milhões de euros, para reabilitar a área protegida na sequência dos incêndios do Verão de 2022.
A associação irá também trabalhar no plano hídrico da Serra, num modelo de gestão turística sustentável e na defesa do património cultural da região, estando ainda previsto que a AMPNSE candidate o Parque Natural da Serra da Estrela a Paisagem Cultural da UNESCO. A sede será na Torre, o ponto mais alto do continente, e os órgãos sociais terão mandatos de quatro anos, com exceção do Conselho Diretivo, que será anual, e rotativo entre os seis municípios constituintes.
A nova associação terá que ainda ser discutida e votada nas respetivas seis assembleias municipais dos concelhos associados.»
(In “O Interior”)
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ENERAREA – AGÊNCIA REGIONAL DE ENERGIA E AMBIENTE DO INTERIOR
«Energia Renovável: Necessidade de Mudança
É necessário mudar de políticas e atitudes de modo a diminuir significativamente as importações de grandes quantidades de combustíveis fosseis, negligenciando o grande potencial energético-económico de que dispomos no nosso País. Se não vejamos:
– Energia Solar – O fluxo de radiação solar que atinge anualmente a superfície terrestre é oito vezes superior ao valor equivalente das reservas de combustíveis fosseis e nucleares conhecidas na actualidade. Dado que o nosso país possui uma elevada insolação anual – chega a atingir cerca de 3000 horas de sol por ano em alguns locais – a energia solar é com certeza uma alternativa economicamente viável.
– Energia da Biomassa – Outra fonte potencial de energia são os resíduos florestais.
– Energia Eólica – Este tipo de energia renovável resulta da energia cinética do ar, que se desloca por efeito das diferentes pressões atmosféricas entre regiões distintas.
– Energia hidráulica – A energia hidroeléctrica é a electricidade produzida através do movimento da água.
– Biogás – O biogás resulta da degradação anaeróbica da matéria orgânica.
Em suma – Porquê não apostar nas energias renováveis, energias estas que têm um interesse vital para o crescimento económico sustentável, que contribuem em larga escala para a diminuição do efeito de estufa assim como a importância a nível de empregabilidade. Este é o timing certo para apostar neste tipo de projectos.»
(In “site” da ENERAREA)
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BELMONTE
«Enquadramento geográfico de Belmonte
Belmonte está implantado na margem esquerda do rio Zêzere, em plena Cova da Beira, no sopé da Serra da Estrela. A vila instalou-se na morro granítico da Serra da Boa Esperança e estendeu-se ao longo dele para Sudoeste.
Província da Beira Baixa, distrito de Castelo Branco, NUT da Cova da Beira, Comarca da Covilhã, Bispado da Guarda. O Concelho de Belmonte divide-se em quatro freguesias: União de Freguesias de Belmonte e Colmeal da Torre, Caria, Inguias e Maçainhas.
Conta com outras povoações, tais como: Gaia, Carvalhal Formoso, Malpique, Monte do Bispo, Olas, Trigais, Belmonte Gare, Quinta Cimeira e Quinta do Meio.
620 metros de altitude | População: 6859 | Área: 118,76 km.»
(In “site” da CM Belmonte)
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CASTELO BRANCO
«Centro de Empresas Inovadoras
O CEI-Centro de Empresas Inovadoras tem como missão apoiar empreendedores e empresas no processo de desenvolvimento efetivo das suas ideias de negócio, transformando-as em realidades empresariais sustentáveis.
Através desta missão o CEI pretende catalisar o desenvolvimento da região, e da comunidade empreendedora através da disponibilização de espaços e serviços qualificados a empresas, do apoio aos empreendedores, à transferência de tecnologia e ao fomento da cooperação entre empresas, instituições de I&DT e demais atores relevantes.»
Pode consultar muito mais informação… [aqui]
(In “site” da CM Castelo Branco)
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VILA NOVA DE FOZ CÔA
«Património Arquitectónico e Arqueológico
Se há Municípios com um grande acervo de valores patrimoniais, o de Vila Nova de Foz Côa está entre os primeiros. E se quisermos fazer um pormenorizado inventário do seu património arquitectónico e arqueológico, muitas páginas seriam necessárias.
Trata-se de um Concelho formado por vários outros antigos concelhos, a que a Reforma Liberal veio dar a sua actual configuração. Por tal via, a extraordinária monumentalidade dos concelhos extintos agregou-se à da sede do concelho-nuclear – Vila Nova de Foz Côa –, constituindo um conjunto notoriamente invulgar.
No caso das terras de Foz Côa, que estas possuem, na sua área, os mais raros testemunhos do passado, que têm merecido aprofundados estudos pelos mais distintos arqueólogos, desde as centenas de gravuras rupestres aos lugares onde tem sido possível documentar a multi-secular presença humana. Encontram-se, por exemplo, neste Concelho, já descobertos e classificados, cerca de 195 “sítios” de interesse arqueológico.» Consultar… [aqui]
(In “site” da CM Vila Nova de Foz Côa)
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VISEU
«Viseu – capital das Terras do Dão
No coração do imenso planalto de solo granítico protegido pelas serras da Estrela, Montemuro e Caramulo, a cidade de Viseu é reconhecidamente a capital de uma das mais singulares regiões vitivinícolas de Portugal – e mesmo da Europa, apresentando características que se assemelham a algumas das emblemáticas regiões francesas.
Cidade capital de vinhos elegantes e aristocráticos, alberga o belíssimo Solar do Vinho do Dão e espraia a sua matriz e influência pelas margens do rio que batiza esta região única e peculiar – uma região feita de vinhedos que rasgaram clareiras por entre pinhais para dar origem a vinhos extraordinários.
Viseu é simultaneamente o ponto de partida e de chegada para a degustação dos grandes vinhos do Dão. Porque só aqui pode sentir-se a atmosfera urbana de uma cidade especial em que se respira a proximidade afetiva dos vinhedos do Dão.»
(In “site” da CM Viseu)
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PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA
«Parque Arqueológico do Côa
O Parque Arqueológico do Côa foi criado em agosto de 1996. A arte do Côa foi classificada como Monumento Nacional em 1997 e, em 1998, como Património Mundial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
Como uma imensa galeria ao ar livre, o Vale do Côa apresenta mais de 1.200 rochas, distribuídas por 20 mil hectares de terreno com manifestações rupestres, sendo predominantes as gravuras paleolíticas, executadas há mais de 25.000 anos.
Descobertas recentes de manifestações posteriores permitem perceber a existência de uma continuidade entre os períodos Paleolítico e Neolítico na Arte do Côa.»
(In “beira.pt”)
PELOURINHO
Nalgumas aldeias, vilas e cidades da região de Riba Côa existem Pelourinhos, feitos de pedra, geralmente granito trabalhado, por norma colocados no largo principal, próximo da Câmara Municipal quando existe, da igreja e não raro da cadeia ou do castelo.
Os pelourinhos são normalmente formados por três partes:
– Uma base, geralmente formada por várias camadas de prismas octogonais ou no limite quadrangulares, sobrepostos, formando em torno destes vários degraus;
– Uma coluna, colocada ao alto e encastrada na base;
– O capitel colocado na parte superior e mais ou menos trabalhado em função da época, de quem o encomendou e do gosto do artista. Por vezes e principalmente nos mais antigos eram encastradas ou esculpidas as armas do Rei ou Senhor.
A sua origem remonta ao século XII e está intimamente ligada à demonstração pública de prerrogativas especiais que a localidade onde o mesmo está colocado possui relativamente a outras que o não têm.
O pelourinho era o símbolo do poder municipal e por norma era o local onde eram executadas as sentenças resultantes da aplicação da justiça por parte dos Municípios.
Estando a origem da autonomia dos Municípios estritamente ligada aos Forais que eram concedidos pelo Rei, Bispo ou Senhor a determinadas localidades, que assim passavam a poder administrar um determinado território, as relações entre os moradores, as actividades económicas, a cobrança de impostos e até a justiça, tem de existir uma relação entre os Forais e os Pelourinhos.
O Foral é o documento, por norma escrito, onde constam os privilégios que aquela localidade passava a ter, relativamente ao restante território do reino e também nalguns casos as obrigações.
O Pelourinho é a expressão física, que todos podem ver, do poder e privilégios daquela localidade. É o símbolo da autonomia concedida inicialmente pelo foral.
A concessão de privilégios às localidades, principalmente às da nossa zona, e provavelmente das restantes, teve por base vários objectivos: Por um lado, garantia-se o povoamento; Por outro garantia-se a consolidação das fronteiras construindo por vezes associado a estas aldeias mais ilustres, um castelo. Era assim que pensavam os governantes dos primeiros séculos da nossa história e tiveram sucesso.
(In “Pelourinhos em Terras de Riba Côa” de José Fernandes no capeiaarraiana.pt)… [aqui]
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«Semanário Autárquico Regional», por Capeia Arraiana
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