A nossa Região merece que o «Capeia Arraiana» dedique todas as semanas um conjunto de referências que as Autarquias e as Associações regionais promovem e divulgam nos seus sites. É deste modo que nasce este «Semanário Autárquico Regional». Contamos consigo para lhe dar utilidade na divulgação e promoção que pretendemos levar à prática. Volte sempre…
:: :: :: :: ::
COVILHÃ
«Viaje pela Região Vitivinícola da Beira Interior
Na Beira Interior, as vinhas brotam dos solos graníticos num clima agreste e robusto. A paisagem imponente das Serras da Estrela, Malcata e Marofa oferece as condições ideais para a produção de vinhos brancos frescos e vinhos tintos com aromas de especiarias e frutos silvestres.
Comece por percorrer as aldeias históricas da região, passe por Castelo Mendo, Castelo Novo, Castelo Rodrigo, Idanha-a-Velha, Marialva e Sortelha. Ali perto, já no concelho Belmonte, visite as caves da Quinta dos Termos e participe numa degustação dos vinhos ali produzidos, apreciando a envolvente da quinta, composta não só por vinhas, mas também por terras de cultivo de centeio e casas de quinteiro.
E, já que está nesta região, pode aproveitar para visitar o Solar do Vinho da Beira Interior, um museu num edifício magnífico, situado na histórica cidade da Guarda, simultaneamente, a sede da Rota do Vinho da Beira Interior, um welcome center para os amantes do enoturismo, onde pode conhecer os vinhos, mas também a região.»
(In “site” da Turismo do Centro)
:: :: :: :: ::
FUNDÃO
«Aldeias do Xisto no Fundão
– Barroca – Aqui cheira a pinhal e com razão! A moldura verde de pinheiro bravo que cerca a aldeia dá-lhe um toque rural esboçado entre o Rio Zêzere e a floresta. Na Aldeia do Xisto da Barroca a paisagem é também marcada pelas escombreiras resultantes da exploração de minério das Minas da Panasqueira e pelas construções de xisto que se revezam com casas caiadas de branco. Na trama urbana da aldeia todas as ruas vão dar ao rio onde se podem observar gravuras rupestres no Poço do Caldeirão ou relaxar na Zona de Lazer.
Visite a Casa Grande da Barroca e o Centro de Interpretação de Arte Rupestre ou surpreenda-se com produtos agroalimentares e de Craft Design na Loja das Aldeias do Xisto. Não conclua aqui a sua visita sem subir ao miradouro do Santuário da Senhora da Rocha para capturar aquela fotografia especial!
– Janeiro de Cima – É uma aldeia única e tem motivos para o ser! Construída com pedras roladas conquistadas ao Rio Zêzere, a arquitetura típica da Aldeia de Xisto de Janeiro de Cima faz o encanto dos visitantes numa trama labiríntica de quelhas, ruelas e balcões com surpreendentes recantos. Para quem nunca experimentou um tear manual, esta dica é para si. Visite a Casa das Tecedeiras no centro da aldeia e saiba tudo sobre o ciclo do linho, cultivado outrora nas margens do rio e que hoje dá origem a peças modernas e originais, urdidas pelas tecedeiras da aldeia.
É nos meandros do rio que encontramos o Parque Fluvial da Lavandeira»
(In ‘Fundão 365 Dias’, via “site” da CM Fundão)
:: :: :: :: ::
GUARDA
«Património Natural da Guarda
– Parque Rossio de Valhelhas – parque de merendas, snack-bar, instalações sanitárias, assadores e campo de jogos. Situado ao longo das margens do rio Zêzere, oferece todas as condições de uma praia fluvial, embora que apenas no período balnear. A qualidade das águas e suas infraestruturas têm merecido a atribuição da bandeira azul.
– Praia fluvial de Valhelhas – destaca-se pelos acessos pedonais, estacionamento ordenado com lugares para as viaturas ao serviço das pessoas com deficiência, acesso à zona de banhos de nível, ponte acessível, sanitários acessíveis, posto de socorros acessível e existência de cadeira anfíbia.
– Praia Natural de Aldeia Viçosa – parque de merendas, instalações sanitárias, bar, assadores, lava-loiças, parque infantil, campo de jogos, piscina com 14 metros de cumprimento, escorrega aquático com 5 metros de altura e 28 metros de cumprimento, gaivotas, posto de socorro e nadador salvador.
– Praia fluvial de Aldeia Viçosa – continua a receber, todos os anos, milhares de banhistas. Situada na margem direita do rio, a jusante da barragem do Caldeirão, esta praia fluvial encontra-se dotada de uma multiplicidade de equipamentos e infraestruturas de apoio à prática balnear»
(In “site” da CM Guarda)
:: :: :: :: ::
MOIMENTA DA BEIRA
«Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro
Serviço público prestado pelo Município de Moimenta da Beira. Os seus objectivos primaciais, enquadram-se dentro dos princípios e missões preconizados e defendidos pela UNESCO para as Bibliotecas de Leitura Pública, nomeadamente:
Assegurar o acesso de todos os cidadãos a todos os tipos de informação local, nacional e internacional, com profundidade e pertinência.
– Educação – Promover e apoiar a educação individual e da comunidade local, e a auto-formação, assim como a educação formal a todos os níveis.
– Cultura – Assumir o papel imprescindível como centro da cultura de Moimenta da Beira, promovendo o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelos hábitos de leitura.
– Lazer – Converter-se num espaço privilegiado de lazer, encorajando o aproveitamento construtivo dos tempos livres.»
(In “site” da CM Moimenta da Beira)
:: :: :: :: ::
PENAMACOR
«Tradições de Penamacor
– Madeiro – designação da fogueira do Menino Jesus na noite de Natal é tradição forte em terras de Penamacor. Todos os anos, com o aproximar da quadra natalícia, por todas as freguesias do concelho, os jovens em idade de cumprir o serviço militar unem-se para cortar e transportar os troncos que alimentarão a fogueira para aquecer o Menino Jesus.
O grande monte de madeira, depositado no adro da igreja, é ateado ao cair da noite do dia 24, à exceção de Penamacor, que arde de 23 para 24, e mantém-se aceso durante vários dias. Depois da ceia de Natal, a população reúne-se em redor da fogueira, num gesto ritual de fraterno encontro.» Ver outras tradições… [aqui]
(In “site” da CM Penamacor)
:: :: :: :: ::
TRANCOSO
«Judeus em Trancoso
A presença da comunidade judaica em Trancoso é anterior ao reinado de D. Pedro I. Este monarca concedeu-lhe, em 1364, a judiaria apartada, localizada na rua da metade da ”vila onde sempre tinham vivido”.
No século XV a população judaica cresceu e tornou-se mais numerosa que a comunidade da Guarda – O mesmo é confirmado pela necessidade que os judeus tiveram em ampliar a sinagoga. O pedido foi efectuado ao rei D. João II em 1481.
Para além da documentação escrita e dos usos e costumes, as judiarias, as sinagogas, as lápides funerárias e as marcas de simbologia religiosa são elementos constituintes do património material judaico»
(In “site” da CM Trancoso)
PELOURINHO
Nalgumas aldeias, vilas e cidades da região de Riba Côa existem Pelourinhos, feitos de pedra, geralmente granito trabalhado, por norma colocados no largo principal, próximo da Câmara Municipal quando existe, da igreja e não raro da cadeia ou do castelo.
Os pelourinhos são normalmente formados por três partes:
– Uma base, geralmente formada por várias camadas de prismas octogonais ou no limite quadrangulares, sobrepostos, formando em torno destes vários degraus;
– Uma coluna, colocada ao alto e encastrada na base;
– O capitel colocado na parte superior e mais ou menos trabalhado em função da época, de quem o encomendou e do gosto do artista. Por vezes e principalmente nos mais antigos eram encastradas ou esculpidas as armas do Rei ou Senhor.
A sua origem remonta ao século XII e está intimamente ligada à demonstração pública de prerrogativas especiais que a localidade onde o mesmo está colocado possui relativamente a outras que o não têm.
O pelourinho era o símbolo do poder municipal e por norma era o local onde eram executadas as sentenças resultantes da aplicação da justiça por parte dos Municípios.
Estando a origem da autonomia dos Municípios estritamente ligada aos Forais que eram concedidos pelo Rei, Bispo ou Senhor a determinadas localidades, que assim passavam a poder administrar um determinado território, as relações entre os moradores, as actividades económicas, a cobrança de impostos e até a justiça, tem de existir uma relação entre os Forais e os Pelourinhos.
O Foral é o documento, por norma escrito, onde constam os privilégios que aquela localidade passava a ter, relativamente ao restante território do reino e também nalguns casos as obrigações.
O Pelourinho é a expressão física, que todos podem ver, do poder e privilégios daquela localidade. É o símbolo da autonomia concedida inicialmente pelo foral.
A concessão de privilégios às localidades, principalmente às da nossa zona, e provavelmente das restantes, teve por base vários objectivos: Por um lado, garantia-se o povoamento; Por outro garantia-se a consolidação das fronteiras construindo por vezes associado a estas aldeias mais ilustres, um castelo. Era assim que pensavam os governantes dos primeiros séculos da nossa história e tiveram sucesso.
(In “Pelourinhos em Terras de Riba Côa” de José Fernandes no capeiaarraiana.pt)… [aqui]
:: ::
«Semanário Autárquico Regional», por Capeia Arraiana
:: ::
Leave a Reply