O projecto nasceu no tempo do confinamento em que eu e um grupo de amigos lançámos a ideia de diariamente lançar um «Jornal da Caserna», que durou quarenta dias, ou seja, quarenta exemplares. Essas edições acabaram por ser compiladas num livro que nunca chegou a ser lançado pese embora muita gente o tenha, nomeadamente os autores que escreveram com pseudónimos.
No Queimoso passarsido o Augusto Simão, que tunhe acompanharsido mês rabiscos no papeloso Capeia Arraiana, apreciarsindo-os, lançarsiu-me uno desafierno na noiena reta: «Por que nentes escrevumpes uno mintroso sobre Quadrazais? Toienes é que sunhes a pensante dedada p’ ó fazunhir.» Nentes penhando esperarsa duno desafierno daquesses, penhei sim sabunhir o que galrar senentes uno «dudez!» sim teimosa. A eureca penhou cá no baixo da muchela, sim granjeira chispa de a trazunhir ó de riba. (Carcho 18.º).