Estão em curso as obras de reabilitação no edifício da futuras instalações da Junta de Freguesia do Casteleiro. A freguesia tinha a única Junta do concelho do Sabugal sem sede própria.

«Dormindo com o inimigo» é um nome de um filme, aliás bem conhecido dos amantes do cinema, mas na verdade me faz lembrar muito a rivalidade entre a Palestina e Israel. Quantos casais entre palestinianos e judeus não haverão? Em teoria, são dois povos que deveriam compartilhar o mesmo espaço. Só que o ódio principalmente se instalou logo terminada a Segunda Guerra Mundial, continuando numa escalada nunca vista.
No Queimoso passarsido o Augusto Simão, que tunhe acompanharsido mês rabiscos no papeloso Capeia Arraiana, apreciarsindo-os, lançarsiu-me uno desafierno na noiena reta: «Por que nentes escrevumpes uno mintroso sobre Quadrazais? Toienes é que sunhes a pensante dedada p’ ó fazunhir.» Nentes penhando esperarsa duno desafierno daquesses, penhei sim sabunhir o que galrar senentes uno «dudez!» sim teimosa. A eureca penhou cá no baixo da muchela, sim granjeira chispa de a trazunhir ó de riba. (Carcho 6.º, continuação).
Os dias já tinham crescido, porém, os marotos abriam o sol logo bem cedinho e cobriam-se de nuvens de algodão. Primeiro muito branquinhas, mas logo, logo… enfarruscavam-se e mais parecia ser já noite que meio dia. O que a canalhita, como eu, adorava ver o céu encastelado e repleto de figuras estranhas! Eram cordeirinhos, lagartos brancos, cachorros, máscaras, gigantes, anões…
A subserviência ao «Tratado de Bolonha» e aos sindicatos é a razão para a falta de professores. Os governos que tivemos ao longo das últimas duas décadas foram subservientes ao tratado de Bolonha que exigiu aos professores frequentar um mestrado durante dois anos com grandes custos de propina para terem acesso à carreira de docentes, mas que serviu ao mesmo tempo de bloqueador para os milhares de «aspirantes» a professores.
A Linha da Beira Alta deveria voltar a receber comboios até ao final do primeiro semestre do ano, mas a um mês da data prevista há ainda várias intervenções por concluir. A Infraestruturas de Portugal (IP) tinha avançado com o final de junho para as obras estarem concluídas, mas a data não será cumprida. (Notícia do «Jornal do Centro».)
Adriano Telles, «o Telles de A Brasileira», era um homem que não abdicando de «fazer dinheiro com o seu negócio», amava tanto as artes que certamente parte considerável dos seus lucros serviram para desenvolver quer a pintura quer a música que era outra das suas paixões. (Parte 2 de 2.)
Sou defensor que «evolução» e «tradições» podem coexistir e decidi propor ao Município serem os Bombeiros a assumir a feijoada de São Pedro. Foi aceite e por isso vai manter-se a tradição. Pode não haver bailarico no dia da feira ( havê-lo-á na semana seguinte no «São Pedro dos Pinhos», esse sim um bailarico à antiga) mas feijoada há-de haver. Talvez possa a tradição passar a ser «São Pedro, feijoada a favor dos Bombeiros»...
Deram ao Zé o cognome de «Pangaio», titulo aberto e sonoro, condizente com a figura alta, palradora e mirabolante do titulado. Quando o «Pangaio» falava quase berrava. Gesticulava forjando pequenos saltos, repetindo-os como se, saltando, explicasse melhor o que não tinha explicação…
A Direção-Regional de Conservação da Natureza e Florestas do Centro, a equipa do lince-ibérico do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e os presidentes das Câmaras Municipais do Sabugal e de Penamacor reuniram-se, no dia 17 de maio, na sede da Reserva Natural da Serra da Malcata, em Penamacor, para promover o regresso do lince-ibérico à Serra da Malcata.
A Taça de Portugal que o FC Porto ganhou ao Sporting foi, para Sérgio Conceição, muito mais do que isso – foram vários pedaços mais de história a colarem-se-lhe às mãos. Antes dele, apenas dois treinadores tinham a tinham ganho por quatro vezes: Otto Glória em 1954/1955 e 1956/1957 pelo Benfica, em 1959/1960 pelo Belenenses e em 1968/1969 de novo pelo Benfica; e José Maria Pedroto em 1967/1968 pelo FC Porto, em 1974/1975 e 1975/1976 pelo Boavista e em 1976/1977 de novo pelo FC Porto (já com Pinto da Costa a seu lado, como chefe de departamento do futebol)…
Fiz um espaço de acomodação necessário, mas estou de volta. Hoje, duas partes distintas nesta crónica das crónicas. A primeira parte é de 2012, aqui no «Capeia». As outras historietas são de 2014 no pequeno jornal local que na altura criei, o «Serra d’Opa». A vida segue, as marcas ficam…
Pelo facto de quase nunca ter vivido em Vale de Espinho, muitas pessoas nem se deram conta que nesta aldeia nasceu este notável jesuíta – Domingos Moreira – que será necessário recordar e aqui iremos fazer uma pequena memória da sua longa vida.
É num ambiente fraterno que se reúnem regularmente, na Casa da Poesia Eugénio de Andrade, pessoas naturais da Póvoa de Atalaia e das mais diversas nacionalidades. O encontro serve para aprender idiomas (em particular a língua portuguesa a partir da obra de Eugénio de Andrade, traduzindo e lendo textos do poeta em diversas línguas: inglês, italiano, checo, eslovaco, africanês, espanhol, francês, grego, etc.), partilhando histórias de vida, canções e textos de autores com ligações à Beira e ao Mundo, pois como escreveu Rui Nunes – com raízes no Telhado (terra do barro), e um dos poetas lidos no mais recente Encontro – «a nossa maior Pátria é a viagem».
De entre as várias questões que os cidadãos europeus certamente se colocam relativamente ao futuro da Europa em vésperas de eleições europeias, uma delas tem a ver com as fronteiras da União Europeia. O fim da URSS e a consequente queda do império soviético permitiram de algum modo unificar o continente europeu em torno dos valores comuns da sua civilização e do seu modo de vida, do Atlântico até à fronteira da Rússia. (Parte 2 de 2.)
No Queimoso passarsido o Augusto Simão, que tunhe acompanharsido mês rabiscos no papeloso Capeia Arraiana, apreciarsindo-os, lançarsiu-me uno desafierno na noiena reta: «Por que nentes escrevumpes uno mintroso sobre Quadrazais? Toienes é que sunhes a pensante dedada p’ ó fazunhir.» Nentes penhando esperarsa duno desafierno daquesses, penhei sim sabunhir o que galrar senentes uno «dudez!» sim teimosa. A eureca penhou cá no baixo da muchela, sim granjeira chispa de a trazunhir ó de riba. (Carcho 6.º).
Os serviços públicos que trabalham com refugiados em Portugal teimam em nos esconder a realidade acerca do acolhimento que prestam a quem foge da guerra. Sei bem do que escrevo porque durante quatro anos fiz parte da administração da Misericórdia de Guimarães que foi a primeira instituição em Portugal a acolher refugiados.