Às terças-feiras é tempo da poesia de Georgina Ferro. A poetisa raiana junta a sua sensibilidade artística ao amor e às memórias pelas gentes e terras raianas…

Conheci bem o viver dos homens do campo no Sabugal e nas terras do Concelho, nos tempos da ditadura Salazarista. A maioria eram analfabetos e pobres. Conheci também uma classe que poderíamos considerar média, formada por funcionários públicos e uma classe rica de juízes e médicos. E, também, uma Igreja que representava a parte espiritual, e que recebia prebendas do Povo.