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Home  /  Capeia Arraiana (2024) • Correio da História • Opinião/Crónica/Ficção • Política • Portugal  /  Freitas é «carne para canhão» no filme de Soares
29 Fevereiro 2024

Freitas é «carne para canhão» no filme de Soares

Por Paulo Freitas do Amaral
Capeia Arraiana (2024), Correio da História, Opinião/Crónica/Ficção, Política, Portugal freitas do amaral, mário soares, paulo freitas do amaral Deixe Comentário

Se Mário Soares é «fish», fizeram um filme onde Freitas do Amaral é «carne para canhão»…

Freitas do Amaral e Mário Soares

Os socialistas resolveram fazer render o «fish» de Mário Soares, a poucos meses de poderem perder o poder em Portugal, ao lançar um filme sobre a campanha às presidenciais de 1986 que é no fundo, basicamente um ato de propaganda para as eleições que decorrem, sendo extremamente injusta a mensagem de transpor para a conjuntura atual, uma direita totalmente diferente da atualidade e um voto útil no PS que já não existe, desde a criação da geringonça…

Contudo, a meu ver, este golpe – meio publicitário, meio histórico –, deturpa a História e o legado que alguns protagonistas tiveram na democracia, ao mesmo tempo que transmite para os tempos atuais, uma mensagem errada que a direita dos tempos de hoje é igual à direita dos tempos de outrora e que nos dias de hoje, o voto dos comunistas e da extrema esquerda, continua a ser mais útil ser feito no PS, (como foi na segunda volta das presidenciais de 1986) o que ser feito livremente nos partidos à esquerda do PS.

Nada mais falso e absurdo, senão vejamos…

Diogo Freitas do Amaral, apesar de ter enfrentado o embate político exposto no filme, o seu maior legado para a democracia foi precisamente o de ter «civilizado» a direita, no pós 25 de Abril, num período em que a extrema direita estava armada e representava realmente um perigo para a democracia.

Nenhuma analogia, com a direita do «Chega» se poderá fazer… Uma direita que insulta e sem princípios cristãos não é a de Freitas do Amaral…

No entanto, o objetivo do lançamento deste filme, onde os dirigentes do PS estiveram presentes em peso, na sua estreia, é esse mesmo; diabolizar a direita dos tempos atuais, através do relato, à sua maneira, da maior vitória da esquerda sobre a direita na História da democracia portuguesa.

Se lermos as memórias de Freitas do Amaral, ficamos a perceber que desde o início da democracia, Mário Soares sempre teve uma relação nos bastidores, muito boa com Freitas.

Esta amizade durou até aos últimos dias de Soares, tendo sido Freitas, um dos únicos amigos que visitou Soares regularmente nos seus últimos dias de vida.

Uma amizade que esteve na base de uma coligação de governo PS/CDS e que criou o Serviço Nacional de Saúde.

Uma amizade que sensibilizou Freitas, no dia a seguir às eleições, quando recebeu um ramo de flores em sua casa, mandado entregar por Soares e pela sua mulher Maria Barroso.

No que diz respeito à intenção do filme de dar destaque ao «voto útil» da extrema esquerda no PS, o famoso «engolir o sapinho» do voto dos comunistas em Soares, nos tempos atuais esta «utilidade» de voto já não existe… Desde a criação da geringonça que sabemos que a esquerda, à volta de líderes como Pedro Nuno Santos, facilmente se reúne e forma um só bloco… tal como acontecerá dentro de pouco tempo com toda a direita.

É nesta perspetiva que penso que Freitas do Amaral neste filme é «carne para canhão» ao ser utilizado para diabolizar a direita.

Freitas do Amaral quando deixou a política, não teve uma fundação dedicada ao seu legado, nao teve filmes, nem documentários realizados pelos seus próximos mas deixou um legado que por vezes é utilizado como convém pelo PS e é esquecido pela AD também conforme convém…

No entanto cabe a quem lhe reconhece o valor, fazer jus à realidade dos fatos e repor a Verdade.

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«Correio da História», por Paulo Freitas do Amaral
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana)

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