Retirei a definição que aqui escrevi de uma revista de filosofia intitulada «Filosofia Hoje»… «A Felicidade é uma Utopia. Quando chegas, afasta-se um pouco mais para que continues procurando, não é uma chegada, é um caminho.»

Eu, um pessimista inveterado, encontrei-a num dia de Verão quando passeava por um caminho mais o meu grande amigo «Lobo». Senti algo que não consigo exprimir. A única coisa que posso dizer é que a Felicidade é algo de interior, está na alma… foram três ou quatro segundos inesquecíveis, algo de Metafísico!!!
Conforme vou com pessoas nas quais confio, mais ouço da parte delas dizer que gostariam de viver num lugar afastado onde se entregassem à meditação. Esta procura de paz interior é uma humana reacção à loucura que nos rodeia, a esta miséria humana, a este «Caos». Deixe que lhe diga querido(a) leitor(a): leia livros que lhe ensinem o que foi, o que é, e o que poderá ser a vida do Homem, passeie pelo campo, entre em diálogo com a natureza e também com os animais que a habitam.
Em nossas casas estamos rodeados de modernos aparelhos de alta tecnologia, mas isto leva-nos a pôr de parte os Bens da Alma. Sem estes Bens a vida deixa de ser verdadeira e passa a ser uma loucura interior.
Nos tempos materialistas que atravessamos, uma relação com alguém pode ser uma simples traficância, porque uma pessoa que não nos traga algum benefício, deixa logo de existir, e passa a ser uma coisa entre outras coisas. Sem participação interior, toda a moral e credo religioso converte-se em letra morta.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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