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Home  /  .Crónica • Aldeia de Joanes • Bismula • Capeia Arraiana (2024) • Fóios • Fundão  /  Figuras do nosso tempo – José Augusto Gil dos Reis (2)
21 Janeiro 2024

Figuras do nosso tempo – José Augusto Gil dos Reis (2)

Por António Alves Fernandes
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No primeiro episódio descrevemos as vivências dos tempos da adolescência e estudos do Professor Gil. Nesta segunda parte vamos falar das actividades profissionais, a sua relação e ligação à região raiana em especial à freguesia dos Foios (Sabugal) e à fundação do Núcleo Sportinguista do Fundão. (Parte 2 de 2.)

José Augusto Gil dos Reis
José Augusto Gil dos Reis

(Continuação.)

Em 1966, José Augusto Gil dos Reis embarca com a mãe e a irmã Margarida, casada com José Cerdeira Fernandes, ambos professores na Escola Primária do Escarigo (Fundão), no navio Príncipe Perfeito para Luanda ao encontro do progenitor que ali trabalhava e residia há vários anos.

Com o ano lectivo em curso não foi possível começar a exercer a docência. O pai arranjou-lhe trabalho nos escritórios na Empresa de Tabacos de Angola, onde eram produzidas várias marcas de tabaco, sendo a mais conhecida, o «Senador».

Passados alguns meses, através de Alves Gil, amigo de São Martinho (Fundão), foi trabalhar para o Centro de Documentação Técnica do Laboratório de Engenharia de Angola.

No final de um ano e meio, inicia o ensino primário, 4.ª Classe, na Escola de São Paulo, em Luanda e durante cinco anos levou a exame mais de cento e cinquenta alunos, todos com aproveitamento.

Como professor efectivo de Ensino Primário em Luanda, durante cinco anos no exercício daquelas funções, aproveitou para terminar o terceiro ciclo liceal que concretizou no Liceu Salvador Correia, daquela cidade.

Como ainda não tinha sido criado o curso de Economia na Universidade de Luanda, matriculou-se no Instituto Comercial, concluindo o curso de Contabilidade. Também nesta Universidade obteve o curso de Ciências Pedagógicas, a fim de leccionar outros graus de ensino.

Com a oferta de grandes vantagens salariais por parte da empresa americana Texaco, pediu a exoneração de professor e inicia as funções de contabilista da Texaco África, SA.

Em Luanda conheceu a Lucília, natural dos Foios (Sabugal), onde tinha sido professora, mas que tinha pedido a exoneração e foi para Angola com a irmã que também tinha frequentado a Escola de Magistério da Guarda.

O casamento com a Lucília, da qual tem uma filha, leva-o a conhecer muito de perto as gentes raianas, com destaque para o professor José Manuel Campos, que foi Presidente da Junta de Freguesia dos Foios.

A presença no mês de Agosto nas festas da aldeia transmiti-lhe o espírito fojeiro e a paixão pela Capeia Arraiana, organizada todos os anos na Praça Central. Aprecia imenso o encerro onde todos vão à Serra das Mesas a ver os touros e depois descem na direcção da aldeia.

É notável o convívio que se estabelece entre todos e onde nunca falta queijo, enchidos, pão, vinho e alegria: «É aqui que as pessoas desta região marcam a diferença. O relacionamento fácil que se estabelece, sendo as capeias apenas um pretexto.»

Anda para aí a pergunta: «Onde estava há 50 Anos?» Responde-nos: «Estava em Luanda a trabalhar na Texaco acompanhando o desenrolar do 25 de Abril de 1974, pela rádio e foram notícias que nos criaram grandes ansiedades. Despedi-me da empresa e conjuntamente com a minha esposa cheguei a Portugal a 1 de Julho de 1974. Tive pena de regressar depois de tanto trabalho, mas previ a situação trágica que iria acontecer. Os meus pais estavam em Portugal de férias, mas já não regressaram a Angola.»

Nesses tempos conturbados com a exemplar descolonização, surgiu a sangria, a fuga de tantos portugueses técnicos e pessoal administrativo em diversas áreas. «Ainda hoje em Angola se nota grande insuficiência como há dias pessoalmente me salientava o engenheiro António Alçada, a trabalhar há alguns anos naquele país.»

Chegado ao Fundão, com o apoio de familiares, não só consegui o arrendamento de uma casa, como o ajudaram no processo de concurso como Contabilista ao Ministério da Educação às Escolas do Fundão, Covilhã e Castelo Branco.

Foi colocado na Escola Secundária do Fundão, com aulas do Curso Geral do Comércio, na disciplina de Contabilidade. Diz-me… «nunca esqueço o Dr. Júlio que me recebeu de abraços abertos e sempre consegui exercer as minhas funções docentes da melhor maneira possível. Trabalhos que desenvolvi conjuntamente com os alunos, é necessário que o professor tenha uma grande dedicação a esta causa, para consigo o êxito pedagógico e disciplinar.» recordando que «um dos melhores, entre outros projectos, foi  o “Juventude – Anos 60-80″».

«A Escola era para mim uma segunda casa, onde sempre convivi bem com todas as situações e com todos os colegas. Posso afirmar que tinha em cada colega um amigo. Quando me aposentei organizaram um almoço de despedida e a oferta de uma lembrança que guardo para sempre no meu coração.»

Durante a longa passagem de docência na Escola Secundária do Fundão, além das aulas foi Vice-Presidente do Conselho Directivo e responsável por actividades escolares sobre diversos problemas sociais, com a colaboração dos professores José Barata, Maria José e Jerónimo.

Núcleo do Sporting Clube de Portugal do Fundão

No Professor Gil dos Reis é bem visível a sua paixão sportinguista. Assim, quando nasceu em 10 de Dezembro de 1994 o Núcleo do Sporting Clube de Portugal do Fundão, esteve na primeira convocatória de Albano Leitão, a todos os sportinguistas fundanenses no ex-restaurante do Alcambar. É eleita uma Comissão Instaladora, de que faz parte e preparou a Assembleia Constitutiva, que se realizou em 18 de Fevereiro de 1995, onde foram aprovados os estatutos e eleita a primeira lista, ficando como Secretário e o presidente o dr. António Luís Angeja.

Em 28 de Fevereiro de 1997 é eleito Presidente da Direcção do Núcleo do Fundão tendo como Vice-Presidente António Garrido. Esta dupla directiva geriu durante muitos anos os destinos da agremiação, com entusiasmo, competência nos caminhos dos melhores progressos.

Recorda que no dia 13 de Junho de 1998 o Presidente do Sporting Clube de Portugal, José Roquette, se deslocou ao Fundão para a inauguração da sede do Núcleo.

Promoveu a angariação de sócios, participações na FACIF (Feira Agrícola Comercial e Industrial do Fundão), com a ajuda de muitos sócios, salientado o incansável Manuel Paulino, já falecido. Na sua memória permanecem os inesquecíveis festejos da festa da conquista do Campeonato de 2000, com a colaboração da Adega Cooperativa do Fundão e dos sócios e simpatizantes.

Organizou no Pavilhão Desportivo do Fundão o primeiro Torneio de Xadrez, onde participaram diversas equipas da Covilhã e Castelo Branco, com o apoio logístico do Presidente da Associação de Xadrez Albicastrense. A participação dos jovens foi um êxito e com o apoio do professor de Matemática da UBI, Dr. Rui Pacheco, várias equipas participaram no Campeonato Nacional de Xadrez e Taça de Portugal. Realce-se que o Núcleo do Fundão foi Campeão Distrital de Xadrez.

São estas gentes, estas «Figuras» do nosso tempo, que desempenharam as profissões, com saber, paixão, amor e aproveitam ainda os tempos livres, para o exercício de um voluntariado na valorização e ocupação dos mais jovens e idosos.

Capeia Arraiana nos Fóios

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«Aldeia de Joanes», crónica de António Alves Fernandes
(Cronista no Capeia Arraiana desde Março de 2012)

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António Alves Fernandes

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