Não, querido(a) leitor(a) ainda é cedo para o Natal. Toda a religião tem por norma cair no dogmatismo e no exclusivismo, ou seja, eu sou a verdadeira! Mas também não há nenhuma que tenha sido tolerante com outros credos religiosos. Por isso, digo e repito, que não há nenhuma religião nem ideologia política à qual eu não receie.

O Cristianismo representa ao mesmo tempo a superação e culminação da religião judaica. Jesus Cristo transforma a religião de Moisés num credo universal. Sendo assim, o Reino de Deus não pertence somente aos seguidores de Abraão e aos que estão circuncidados, pertence a todos os homens.
Jesus de Nazaré não deixou nada escrito, o que sabemos dele e das suas palavras foi-nos transmitido pelos apóstolos, pelo testemunho de São Paulo e pelos evangelhos, entre os anos 50 e 150 da sua morte.
Jesus Cristo disse que vinha cumprir a Lei Judia, e não destruí-la, mas o que pregava, chocava e estava em contradição com as práticas religiosas dos fariseus, baseadas na hipocrisia e nos ritos externos, os hebreus não viam em Jesus Cristo o filho de Deus nem o Messias que eles esperavam, tinham-no como um simples impostor, daí até o matarem foi um passo, um crime que se converteria na causa principal do antissemitismo.
Desde a morte de Cristo até aos dias de hoje, como é natural, existiu o pensamento anti-religioso, o filósofo Nietzsche, por exemplo, decretou a morte de Deus, e fulminar o Cristianismo. Sempre houve e haverá um pensamento anti-religioso isso é uma luta pela Liberdade de pensamento.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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