Os limites da minha capacidade de lidar com a informática obrigam-me a «fugir» dela. Agora a acrescentar a tudo isto tenho de lidar com o código semântico utilizado!

Começo por escrever o seguinte: os habitantes das grandes cidades vivem num estado permanente de esgotamento psicossomático causado pelo stress, pelo ruído, pela falta de repouso, pela ausência de sossego e de silêncio. Sem estas cinco necessidades não há relações pessoais dignas nem capacidade de trabalho, ou seja, não há socialização nem produtividade.
O que acabou de ler querido(a) leitor(a) é uma pública defesa a que tem direito um(a) funcionário(a) de um organismo público que contactou comigo através de computador. Lá vinham as palavras burocratizadas, lá compreendi e respondi que o que tinha sido enviado em meu nome, tinha sido preenchido por uma funcionária, estando eu presente e respondido às perguntas.
A resposta veio depressa (vou usar palavras minhas, não foi assim que me responderam, como é lógico! Não há nada para ninguém!) faltavam lá códigos e números. Como já estava à espera disso, nem fiquei admirado e muito menos fui aborrecer quem me preencheu o documento.
No dia 25 do mês passado, entrei por acaso onde estavam as palavras que me enviaram e qual não foi a minha surpresa! Apareceram três ou quatro páginas escritas em inglês!!! Não tive qualquer dúvida que o email era para mim porque lá estava o meu nome. Nem sei se chorei, se ri…
Eu queria mostrar-lhe a «carta» querido(a) leitor(a) mas assumo que não sei como fazer. Ainda nem acredito que seja verdade! Estou a escrever com receio que tenha sido um engano mas o meu nome lá estava, pelo menos duas ou três vezes. Eu vi e revi!!! O resto eram palavras de informática também escritas em inglês.
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«Passeio pelo Côa», opinião de António Emídio
(Cronista/Opinador no Capeia Arraiana desde Junho de 2008)
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